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Estudando a série André Luiz
Ano 7 - N° 348 - 2 de Fevereiro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 5)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Tecnicamente consideradas, em que se diferenciam a luz vermelha, a luz azul e a luz violeta? 

A luz vermelha é constituída de ondas longas, enquanto a irradiação azul é formada de ondas mais curtas e a luz violeta, de ondas ainda mais curtas. (Mecanismos da Mediunidade, cap. III, pp. 36 e 37.) 

B. Que contribuição no campo da Física devemos ao físico francês Luís De Broglie?

Até então a teoria corpuscular da luz prevalecia entre os cientistas. Contudo, certos fenômenos só eram explicáveis pela teoria ondulatória, que a Ciência não aceitava. Foi o físico francês Luís De Broglie quem, intervindo nessa discussão, enunciou a seguinte proposição: “Compreendendo-se que as ondas da luz, em certas circunstâncias, procedem à feição de corpúsculos, por que motivo os corpúsculos de matéria, em determinadas condições, não se comportarão à maneira de ondas?”  Sua tese, mais tarde confirmada por outros pesquisadores, acabou sendo então admitida pelos seus pares. (Obra citada, cap. III, pág. 37.)

C. É correto dizer que mais da metade do Universo é hoje reconhecido como um reino de oscilações?  

Sim. E a outra parte é constituída de matéria igualmente suscetível de converter-se em ondas de energia. Com essa concepção, como que desapareceu o mundo material, dando lugar a tecido vasto de corpúsculos em movimento, arrastando turbilhões de ondas em frequências inumeráveis, cruzando-se em todas as direções, sem se misturarem. O homem passou a entender, enfim, que a matéria é simples vestimenta das forças que o servem nas múltiplas faixas da Natureza e que todos os domínios da substância palpável podem ser plenamente analisados e explicados em linguagem matemática. (Obra citada, cap. III, pp. 37 e 38.) 

Texto para leitura

18. “Saltos quânticos” – A teoria dos “saltos quânticos” explicou, de certo modo, as oscilações eletromagnéticas que produzem os raios luminosos. No átomo excitado, aceleram-se os movimentos, e os elétrons que lhe correspondem, em se distanciando dos núcleos, passam a degraus mais altos de energia. Efetuada a alteração, os elétrons se afastam dos núcleos aos saltos, de acordo com o quadrado dos números cardinais (de 2 para 4 no segundo salto, de 3 para 9 no terceiro, de 4 para 16 no quarto, e assim sucessivamente). Na temperatura aproximada de 1.000 graus centígrados, os elétrons abandonam as órbitas que lhes são peculiares, em número sempre crescente, e, se essa temperatura atingir cerca de 100.000 graus centígrados, os átomos passam a ser constituídos somente de núcleos despojados de seus elétrons-satélites, vindo a explodir, por entrechoques, a altíssimas temperaturas. Reportando-nos, pois, à escala de excitação dos sistemas atômicos, vamos encontrar a luz conhecida na Terra, como oscilação eletromagnética em comprimento médio de onda que nasce do campo atômico, quando os elétrons, erguidos a órbitas ampliadas pelo abastecimento de energia, retornam às suas órbitas primitivas, veiculando a sua energia de queda. Se excitarmos o átomo com escassa energia, apenas se altearão aqueles elétrons da periferia, capazes de superar facilmente a força atrativa do núcleo. Assim, quanto mais distante do núcleo, mais comprido será o salto, determinando a emissão de onda mais longa e, por esse motivo, identificada por menor energia. E quanto mais para dentro do sistema atômico se verifique o salto, tanto mais curta e, por isso, de maior poder penetrante a onda exteriorizada. (Cap. III, pp. 35 e 36.) 

19. “Efeito Compton” – Buscando um exemplo, verificaremos que a estimulação das órbitas eletrônicas externas produzirá a luz vermelha, formada de ondas longas, enquanto que o mesmo processo de atrito nas órbitas que se lhe seguem, na direção do núcleo, originará a irradiação azul, formada de ondas mais curtas, e a excitação nas órbitas mais íntimas provocará a luz violeta, de ondas ainda mais curtas. Continuando a progressão de fora para dentro, chegaremos aos raios gama, que derivam das oscilações do núcleo atômico. Em todos esses processos de irradiação, o poder do fotônio depende do comprimento da onda em que se manifesta, qual ficou positivado no “efeito Compton”, pelo qual uma colisão provocada entre fotônios e elétrons revela que os fotônios, em fazendo ricochete no entrechoque, descarregam energia, baixando a frequência da própria onda e originando, assim, a luz mais avermelhada. (Cap. III, pp. 36 e 37.) 

20. Fórmula de Luís De Broglie – A evidência do fotônio vinha enriquecer a teoria corpuscular da luz. Contudo, certos fenômenos se mantinham à margem, somente explicáveis pela teoria ondulatória que a Ciência não aceitara até então. Foi o estudioso físico francês Luís De Broglie que, intervindo nessa discussão, enunciou a seguinte proposição: “Compreendendo-se que as ondas da luz, em certas circunstâncias, procedem à feição de corpúsculos, por que motivo os corpúsculos de matéria, em determinadas condições, não se comportarão à maneira de ondas?” De Broglie acrescentava que cada partícula de matéria está acompanhada pela onda que a conduz e, suportando hostilidades e desafios, devotou-se a minuciosas perquirições, criando a fórmula para definir o comprimento da onda conjugada ao corpúsculo, entendendo-se, desde então, que os elétrons arremessados pela válvula de Roentgen, quando originam oscilações curtas, aproximadamente 10.000 vezes mais reduzidas que as da luz, são transportados por ondas tão curtas como os raios X. (Cap. III, pág. 37.)  

21. Mecânica ondulatória – Físicos distintos não se sentiam dispostos a concordar com as novas observações de De Broglie, alegando que a teoria se mostrava incompatível com o fenômeno da difração e pediam que o sábio lhes fizesse ver a difração dos elétrons, de vez que não admitiam a existência de corpúsculos desfrutando propriedades que, a seu ver, eram exclusivamente características das ondas. Algum tempo depois, dois cientistas americanos projetaram um jato de elétrons sobre um cristal de níquel e registraram a existência da difração, de conformidade com os princípios de De Broglie. Desde então a mecânica ondulatória instalou-se em definitivo na Ciência. Mais da metade do Universo foi reconhecido como um reino de oscilações, restando a parte constituída de matéria igualmente suscetível de converter-se em ondas de energia. Como que desapareceu o mundo material, dando lugar a tecido vasto de corpúsculos em movimento, arrastando turbilhões de ondas em frequências inumeráveis, cruzando-se em todas as direções, sem se misturarem. O homem passou a entender, enfim, que a matéria é simples vestimenta das forças que o servem nas múltiplas faixas da Natureza e que todos os domínios da substância palpável podem ser plenamente analisados e explicados em linguagem matemática, embora o plano das causas continue para ele indevassado, tanto quanto para os Espíritos, ou seja, as criaturas terrestres temporariamente apartadas da vida física. (Cap. III, pp. 37 e 38.)

Glossário 

Átomo - Sistema energeticamente estável, formado por um núcleo positivo que contém nêutrons e prótons, e cercado de elétrons. A menor quantidade de uma substância elementar que tem as propriedades químicas de um elemento. Todas as substâncias são formadas de átomos, que se podem agrupar, formando moléculas ou íons.

Cristal - Substância sólida cujas partículas constitutivas (átomos, íons ou moléculas) estão arrumadas regularmente no espaço. Cristal de rocha. Vidro constituído de três partes da sílica, duas de óxido de chumbo e uma de potássio. Vidro muito límpido e puro.

Difração - Fenômeno que ocorre quando uma onda caminhante é limitada, em seu avanço, por um objeto opaco que deixa passar apenas uma fração das frentes de onda, e que pode ser observado como uma propagação da onda para regiões além do objetivo e situadas na sombra deste em relação à direção da onda incidente.

Efeito Compton – É a diminuição de energia (aumento de comprimento de onda) de um fóton de raios X ou de raio gama, quando ele interage com a matéria.

Eletromagnético - Relativo ao eletromagnetismo ou que dele decorre.

Eletromagnetismo - Estudo da interação entre correntes elétricas e campos magnéticos.

Elétron - Partícula fundamental na constituição dos átomos e moléculas, portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se conhece, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton.

Entrechoque - Ação de entrechocar-se, bater-se, chocar-se. Embate entre duas ou mais pessoas ou animais, ou entre grupos.

Fóton – Fís. Part. Partícula elementar associada ao campo eletromagnético, com massa nula, spin 1, carga elétrica nula, estável, e cuja energia é igual ao produto da constante de Planck pela frequência do campo; quantum de luz.

Fotônio – Fís. Nome dado (por analogia com o eletrônio) ao quantum de energia luminosa.

Frequência – Em um movimento periódico, número de oscilações ou de vibrações realizadas pelo móvel na unidade de tempo; número de ciclos que um sistema com movimento periódico efetua na unidade de tempo.

Íon - Átomo ou grupamento de átomos com excesso ou com falta de carga elétrica negativa; iônio; ionte.

Irradiação – 1. Fís. Nucl.  Bombardeio duma substância por um feixe de partículas. 2. Terap.  Tratamento feito mediante o uso de raios X ou de outra forma de radiatividade. 

Mecânica ondulatória -  Fís.  Mecânica quântica.

Mecânica quântica – Parte da Física em que se investigam os fenômenos ocorrentes com partículas, átomos e moléculas, e em que, abandonando-se a admissão clássica da continuidade dos processos subatômicos, se aceita a ocorrência de fenômenos discretos quantificados; mecânica ondulatória.

Níquel – Quím.  Elemento de número atômico 28, metálico, branco-prateado, denso, usado em ligas e como catalisador [símb.: Ni]. 

Núcleo - Parte do átomo com carga positiva e com a quase totalidade da sua massa constituída por prótons e nêutrons, e que ocupa pequeníssimo volume.

Núcleon - Designação genérica das partículas que constituem o núcleo atômico, isto é, o nêutron e o próton.

Número atômico - Número de prótons no núcleo de um elemento.

Onda - Perturbação periódica mediante a qual pode haver transporte de energia de um ponto a outro de um material ou do espaço vazio.

Onda curta - Onda eletromagnética com frequência compreendida entre 1 e 30 megahertz, aproximadamente.

Onda de rádio - Onda eletromagnética utilizada em radioemissão e radiorrecepção e que tem comprimento de onda situado aproximadamente entre 50 e 3.000 metros.

Onda eletromagnética - Campo eletromagnético periódico não estacionário que se propaga no espaço ou num meio material; perturbação periódica de natureza eletromagnética que se propaga num meio material ou no espaço vazio e é portadora de energia.

Ondulatória – Ondeante: que ondeia; que ondula; ondeada, ondulada, ondulante.

Oscilação - Fenômeno em que uma grandeza ou um conjunto de grandezas de um sistema varia segundo função periódica de tempo. Variação alternada; flutuação; mudança.

Quanta – Plural de quantum.

Quantum – Fís.  Quantidade indivisível de energia eletromagnética que, para uma radiação de frequência f, é igual ao produto h x f, onde h é a constante de Planck. Fís. A partícula associada a um campo.

Raios gama - Radiação eletromagnética, de pequeno comprimento de onda, emitida num processo de transição nuclear ou de aniquilação de partículas.

Raios X - Radiação eletromagnética de comprimento de onda compreendido, aproximadamente, entre 10 elevado a -8 e 10 elevado a -11 cm; raios Roentgen.

Salto quântico – Diz-se, em Física e Química, que o salto quântico ocorre quando uma partícula ganha energia e o movimento dos elétrons se acelera, levando-os a se afastar do núcleo. Esse afastamento dos núcleos acontece na forma de "saltos" – do nível 1 para o 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo salto e assim sucessivamente.

Vibração – Oscilação, balanço.

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita