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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 348 - 2 de Fevereiro de 2014

DIAMANTINO LOURENÇO RODRIGUES DE BÁRTOLO
bartolo.profuniv@mail.pt
Venade - Caminha
,
 Viana do Castelo (Portugal)

 

 

A busca dos equilíbrios espirituais


Os modelos técnico-científicos e instrumentais inventados, produzidos e utilizados, para a construção de um mundo mais justo, para todos os seres nele existentes, parecem esgotados, pese embora todo o potencial humano, direcionado na busca de melhores condições de vida material para todos os indivíduos da natureza planetária conhecida, na circunstância, o planeta Terra.

O homem tem consciência que vive um pouco num “equilíbrio de terror”, porque conhece, relativamente bem, as suas próprias intenções, que resultados pretende alcançar com certas atitudes, instrumentos e materiais utilizados, nos planos que vai elaborando e desenvolvendo na prática da vida concreta, física e objetivada para determinados alvos.

Um tal “equilíbrio de terror” tem, sistematicamente, ignorado outras alternativas, por sinal, bem, muito bem mais compatíveis com a superior inteligência humana, e com a dignidade inigualável e inquestionável que resulta da condição de ser pessoa verdadeiramente humana.

Colocar ao serviço da guerra, da destruição, do sofrimento, da dor e da morte todo este potencial humano, e os recursos naturais que Alguém criou para o benefício de todos, constitui um comportamento “bestialmente selvagem”, contra a Natureza e contra Deus, qualquer que seja a Divindade que O represente, em cada homem, em cada cultura, em cada povo.

Sempre que um homem – um grupo, uma comunidade – invoca o princípio, segundo o qual “todos nascem livres e iguais”, significará pretender agir em conformidade, ou, pelo contrário, tal manifestação apenas procura encobrir a hipocrisia de quem tenciona agir, precisamente, ao inverso, e desrespeitando o seu semelhante?

Salvaguardando-se as felizes exceções, assiste-se, atualmente, à mais desenfreada e despudorada destruição dos princípios e valores instituídos, desde sempre pelo Deus Universal, consubstanciados em meia dúzia de virtudes, cada vez mais ignoradas pelo homem.

A maioria das pessoas vive para além da materialidade do mundo concreto, preocupada e em busca das soluções que da transcendência do Divino poderá ter para algumas situações, ainda não resolvidas pela Ciência e pela Técnica.

A virtude da adoração a um Deus n’O qual se acredita constitui uma possibilidade de momentos felizes, calmos e profundos, suscetíveis de repetições, tantas quantas se queiram, contribuindo para um comportamento mais solidário, porquanto: «Adorar ao Deus verdadeiro ajuda a evitar um modo de vida puramente egocêntrico. (…) A verdadeira adoração é boa para você porque o ajuda a se tornar uma pessoa melhor. À medida que se pratica a adoração verdadeira você desenvolve uma personalidade que resulta em relacionamentos mais felizes. Você aprende de Deus e de seu Filho sobre como agir com honestidade, falar de modo bondoso e ser uma pessoa responsável». (in SENTINELA, 2006: Vol. 127, nº 17.)

O Homem deste novo século, independentemente das suas convicções político-filosóficas e religiosas, não tem que se submeter a quaisquer complexos e/ou preconceitos para manifestar, livremente, o seu pensamento acerca de um tema, por muito melindroso que ele possa ser.

Cada religião tem os seus valores, rituais, liturgia, processos de intervenção na sociedade e condução dos seus crentes, alegadamente, para uma situação de plena felicidade espiritual. Aliás, só com estratégias que visem à dinamização, ao intercâmbio e ao diálogo inter-religiões se poderá construir um mundo mais consensual, mais tolerante, porque mais eclético, com tudo o que de bom e dignificante cada religião comporta.

Certamente que não haverá religiões em que os seus crentes sejam bandos de marginais e de malfeitores, excluindo aqui, ainda que pontualmente, os fundamentalismos e toda a espécie de radicalismos que, ao longo da história, se têm verificado, com intervenções condenáveis à luz dos valores da vida, da dignidade e do humanismo.

A importância e influência de cada religião, também, mas não só, resultam da adesão e da fé que os respectivos crentes nela depositam, sendo certo que é muito mais difícil acreditar nos valores religiosos e práticas ritualistas de uma religião que promover e defender o mal, a guerra, a desgraça e a morte.

O homem “sapiens” e “tecnologicus” deste novo milênio tem condições para compreender, harmonizar e elaborar novas regras de boa convivência interpares, adotar atitudes tolerantes, solidárias, com a elevação espiritual que o caracteriza.

A dimensão religiosa poderá ser mais um traço distintivo que eleva o homem a uma condição superior, relativamente aos restantes animais, estimulando-se, por isso mesmo, o seu empenhamento nas práticas e intercâmbios religiosos.

A consciência religiosa de cada indivíduo humano certamente que contribui para se atingir uma certa paz espiritual, se se preferir, a verdadeira felicidade, naquilo que ela tem de mais sublime: a amizade pura, baseada num verdadeiro Amor, qualquer que este seja, a lealdade, o carinho, a cumplicidade, a sinceridade, a tolerância, a coesão entre as pessoas, a tranquilidade, a harmonia e uma profunda autoconfiança nos valores Divinos.


Bibliografia:

SENTINELA, 2006: Vol. 127, nº 17.

Visite o Blog http://diamantinobartolo.blogspot.com  

 

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita