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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 347 - 26 de Janeiro de 2014

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil) 

 
 


Apoiar a criança


“Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância? – Encarnando-se com o fim de aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.” (Questão 383 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.)

Não tem outra finalidade a reencarnação senão oferecer, ao Espírito que retorna ao palco físico, a oportunidade de conhecer novas experiências e lições que possam lhe atestar crescimento e amadurecimento interior.

A perfeição a que todos estamos destinados é tarefa particular de cada criatura, dependendo do seu esforço e dedicação para avançar mais depressa ou seguir sua rota com maior morosidade. Somos livres para decidir nossos caminhos.

Mas, uma vez reencarnado na Terra, o Espírito tem necessidade do apoio daqueles que já estão mais estruturados. No estado infantil, jamais dispensará a ajuda dos adultos, que deverão servir de referenciais para que tenha um norte a seguir.

Diante disso, a forma como vivem os adultos, seus exemplos, acertos e erros são de vital importância para as crianças que tudo observam e copiam. Então, se a infância ou a adolescência dos nossos dias não estão devidamente centradas, certamente os modelos que estão observando não oferecem recursos adequados, isto é, o adulto não está demonstrando aos “pequenos” um comportamento digno e salutar.

Não basta que solicitemos às crianças ou aos jovens que tomem esta ou aquela direção, se de nossa parte seguimos por estradas bem diferentes.

Ficamos sem força moral quando pedimos a eles que evitem o uso do fumo, diante dos malefícios que apresenta, se em nossas mãos seguramos um cigarro.

Não temos autoridade para informar-lhes que o álcool acarreta graves consequências para o organismo físico, além dos desequilíbrios mentais que ocasiona, se temos o hábito de consumi-lo, mesmo que socialmente, ou se mantemos um “barzinho” em nossa casa.

Terá pouco valor a advertência que fazemos aos meninos quanto à necessidade do respeito às pessoas, principalmente entre os cônjuges, se nos damos ao descuido de menosprezar aqueles que ombreiam seus dias conosco.

Falar de honestidade e honradez a eles sem atender convenientemente aos nossos compromissos será palavra ao vento, pois que não terá a força determinante do nosso exemplo.

Informá-los da importância e valor da religiosidade é de grande valia, mas somente os convenceremos a seguir uma rota religiosa se de nossa parte fazemos o mesmo.

A criança é um vasto campo, aberto para receber uma infinidade de informações. Ela tanto aprende a nobreza dos bons sentimentos como a mensagem infeliz das inferioridades do mundo. Dependendo do que a sociedade lhe ensinar, ela poderá contribuir para fazer um mundo melhor ou agir na destruição dos valores morais.

Todos somos responsáveis.

Talvez encontremos muitas dificuldades para retirar alguém que adentrou o mundo desequilibrado do crime ou dos tóxicos, mas temos perfeitas condições de movimentar recursos para ajudar uma criança a não cair nas armadilhas da delinquência.

Façamos a nossa parte, ajudando as crianças que estão sob a nossa responsabilidade e também servindo junto daqueles que fazem trabalhos dignos com os “pequenos” da comunidade.

 

 

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita