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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 347 - 26 de Janeiro de 2014
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 18)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. O que é necessário ao médium que busque sintonia com os Mensageiros da Luz?

Elevar-se moralmente, por meio de pensamentos nobilitantes, do estudo libertador e da ação fomentadora do progresso. Esse deve ser o roteiro para quem anele sintonizar-se com os Mensageiros da Luz. (Temas da Vida e da Morte - Relações espirituais, pp. 123 e 124.)

B. Quais são os escolhos mais graves que se antepõem ao médium, impedindo-lhe a consecução dos seus propósitos de elevação?

São as imperfeições morais do próprio médium, que permitem a interferência de Espíritos frívolos ou maus, que com ele se afinam, mantendo identificação de propósitos, naturalmente de natureza inferior. Esse intercâmbio de características negativas ou vulgares pode determinar o aparecimento das síndromes obsessivas que, não cuidadas em tempo próprio, se transformam em malsinada fascinação e subjugação, com graves riscos, até mesmo de vida, para o invigilante. (Obra citada - Obstáculos à mediunidade, pp. 126 e 127.)

C. Como se comportam os chamados médiuns seguros?

Os médiuns seguros, conforme definiu Allan Kardec, ouvem as comunicações de que se fazem intermediários, aplicando-as em favor do próprio progresso, cônscios dos compromissos dignos que assumiram e buscam cumprir com dignidade. São, por isso mesmo, homens honrados, que mais facilmente se engrandecem pelos exemplos de que dão mostras, tornando-se merecedores de ser seguidos pelo bem-estar que exteriorizam, porque o fruem na sua vivência cotidiana. (Obra citada - Obstáculos à mediunidade, pp. 127 e 128.) 

Texto para leitura 

69. Quem deseje sintonia com os Mensageiros da Luz deve elevar-se moralmente – Por outro lado, os Benfeitores empenham-se em auxiliar os seus pupilos, mediante a inspiração e o socorro nos momentos difíceis, tanto quanto através da proteção constante, de modo que esses pupilos consigam executar os compromissos a que se vinculam como necessidade evolutiva. Cumpre ao homem esclarecido selecionar as áreas de aspirações emocionais e os pensamentos que atraiam os nobres Instrutores que os erguerão às cumeadas da sabedoria e aos remansos de paz íntima, como prenúncio da felicidade que os aguarda. No Universo de vibrações, onde pululam ondas, mentes, ideias e aspirações, cada ser se imanta a outro de teor equivalente,  propiciador de inevitável intercâmbio espiritual.  Conforme é lógico, os afetos se esforçam para auxiliar-se reciprocamente, enquanto os inimigos se armam de sutilezas e agridem com violência ou não, em desforços inconcebíveis. Na razão em que os primeiros criam condições favoráveis ao êxito e impulsionam  pessoas generosas para  que  ajudem aos seus pupilos, promovendo circunstâncias promissoras, aqueles outros, os invejosos e perversos, armam ciladas, emulam às decisões arbitrárias, estimulam os instintos e paixões inferiores, em cujo processo se comprazem, mais se infelicitando, sem dúvida, em razão da ignorância na qual permanecem. Elevar-se moralmente, através dos pensamentos nobilitantes, do estudo libertador e da ação fomentadora do progresso, deve constituir um minirroteiro para quem anele por uma sintonia com os Mensageiros da Luz, já que, a sós, tal é a verdade, ninguém se movimenta no mundo... (Relações espirituais, pp. 123 e 124.) 

70. O mediunato tem em Jesus o modelo – A mediunidade tem, como fim providencial, a elevação espiritual da Humanidade e do planeta que habita. Como consequência, faculta o intercâmbio dos desencarnados com os homens, rompendo a cortina que aparentemente os separa, destruindo na base a negação e o cepticismo a que muitos se aferram. Da mesma forma, oferece a correta visão da realidade de ultratumba, ampliando a compreensão em torno do mundo primeiro e causal onde todos se originam e para o qual retornam, e dá ensejo ao esforço de promoção cultural e moral, graças ao qual se torna possível a libertação dos vícios e dos atavismos mais primários que lhe predominam em a natureza. A faculdade mediúnica propicia o esclarecimento dos que se demoram na rebeldia espiritual, num ou noutro lado da vida, auxiliando a terapia das alienações e, sobretudo, da desagregação interior que resulta do desconhecimento das Leis que os Espíritos Superiores explicam e ajudam a ser respeitadas, em face da finalidade que têm de manter a ordem e o equilíbrio, fundamento primacial do Universo. Assim, o exercício mediúnico fortalece os laços da fraternidade entre os habitantes das duas esferas de diferentes vibrações, ampliando a área do afeto e eliminando o ódio cáustico que infelicita grande faixa de seres. E estimula a humildade, pois que demonstra, diante da grandeza da Vida, a pequenez do homem, não obstante ser o grande investimento do Amor que o promove e eleva através dos milênios, trabalhando pelo seu engrandecimento. A mediunidade bem exercida leva o trabalhador ao mediunato, que tem, em Jesus, o Modelo, por haver sido, por excelência, o perfeito Médium de Deus, graças à sintonia ideal mantida com o Pai. (Obstáculos à mediunidade, pp. 125 e 126.) 

71. O aprimoramento moral do médium deve ser uma constante - Apesar de tais objetivos, há escolhos graves que se antepõem ao médium, intentando impedir-lhe os logros elevados. O mais cruel são as imperfeições morais do próprio médium, que permitem a interferência dos maus Espíritos como dos frívolos que com ele se afinam, mantendo identificação de propósitos, naturalmente de natureza inferior. Concomitantemente, esse intercâmbio de características negativas ou vulgares determina o aparecimento das síndromes obsessivas que, não cuidadas em tempo próprio, se transformam em malsinada fascinação e subjugação, com graves riscos, até mesmo de vida, para o invigilante. Essa inferioridade em a natureza moral do médium, quando não encontra conveniente educação e aprimoramento, responde por incontáveis males que não deixam o medianeiro alcançar o elevado mister a que está destinado. Por essas razões, variam os graus de mediunidade, em decorrência dos registros que tipificam as credenciais intelecto-morais de cada um. Da mesma forma, diferem os tipos de mediunidade, e graças à sua larga faixa, a documentação da sobrevivência melhor se afirma, fazendo que se esboroem as hipóteses que se lhe contrapõem com arroubos de negação da sua real procedência. O médium deve, como efeito dos perigos a que está exposto, trabalhar pelo aprimoramento íntimo constante, exercendo o seu ministério com abnegação e desinteresse, mediante o que granjeia a simpatia dos Bons Espíritos, que passam a assisti-lo, ao mesmo tempo em que haure recursos fluídicos entre aqueles que lhe recebem os benefícios, adquirindo mais segurança e capacidade de autodoação. Assim se fortalece e sai das frequências mais baixas vivenciando, então, os ideais relevantes e altruísticos. O orgulho e a presunção, a indolência e a irresponsabilidade, tão do agrado das pessoas descuidadas em relação aos compromissos de alto porte, não devem viger nas atitudes de quem abraça a tarefa mediúnica, pois que aquelas qualidades perniciosas do caráter tornam-se-lhe escolhos perigosos. Vemos, no dia a dia, esses indivíduos instáveis e incorretos, exercendo a mediunidade com insegurança e descontrole, com altibaixos que bem denotam a sua conduta reprochável e o seu deplorável estado íntimo. (Obstáculos à mediunidade, pp. 126 e 127.) 

72. Os médiuns seguros cumprem seus compromissos com dignidade - Não é a mediunidade responsável por esses comportamentos ridículos e perigosos, como fazem crer alguns médiuns inescrupulosos, mas eles mesmos, por serem de constituição moral frágil e emocionalmente atormentados, renteando com os episódios obsessivos que terminarão por vitimá-los mais tarde. Exercem a faculdade mediúnica para autopromoção, sem escrúpulo nem consciência correta dos próprios atos. Acreditando-se criaturas especiais, permitem-se contínuas leviandades, brincando com as forças da vida, que atiram aos jogos espúrios dos interesses imediatos, descambando para graves situações nas quais se infelicitam e aos demais prejudicam. Ardilosos, mentem, dissimulam, disfarçando esses sentimentos inferiores como sendo influência dos Espíritos maus, o que realmente sucede às vezes, porém pela simples razão de serem eles mesmos os responsáveis pela ocorrência, em face da afinidade recíproca existente, assim se comprazendo em permanecer na postura que fingem  deplorar. Os médiuns seguros, conforme definiu Allan Kardec, ouvem as comunicações de que se fazem intermediários, aplicando-as em favor do próprio progresso, cônscios dos compromissos dignos que assumiram e buscam cumprir com dignidade. São, por isso mesmo, homens honrados, que mais facilmente se engrandecem pelos exemplos de que dão mostras, tornando-se merecedores de ser seguidos pelo bem-estar que exteriorizam, porque o fruem na sua vivência cotidiana. O diluente eficaz para esses obstáculos da mediunidade é, desse modo, o aprimoramento moral do sensitivo, que encontrará no trabalho da edificação do bem e da caridade, na oração e no estudo edificante, as forças para romper os impedimentos próprios da sua natureza em estágio de progresso, alcançando os patamares da libertação. (Obstáculos à mediunidade, pp. 127 e 128.) (Continua no próximo número.)


 


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