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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 346 - 19 de Janeiro de 2014
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 17)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. A quem o intercâmbio mediúnico beneficia?

Os benefícios do intercâmbio mediúnico contemplam tanto os desencarnados quanto os integrantes da equipe socorrista. Enquanto se desenvolve o trabalho de psicofonia, podem ocorrer verdadeiras cirurgias perispirituais ou outros processos socorristas mais específicos que visam beneficiar os agrilhoados às reminiscências carnais, por eles vitalizadas com a mente viciada e com as quais constroem os infortúnios que os ferem. (Temas da Vida e da Morte - Enfermagem espiritual libertadora, pp. 117 e 118.)

B. Os problemas derivados da convivência humana transferem-se para o Plano Espiritual?

Sim. Os problemas são transferidos da Terra para a chamada erraticidade, na esfera espiritual, e, de igual forma, de uma para outra reencarnação, fato que dá curso às simpatias e antipatias, aos afetos profundos como aos ódios alienantes. Graças aos registros mentais, ao cultivo de um como de outro tipo de aspiração emocional, são atraídos para a convivência psíquica desencarnados portadores de aptidões e anelos equivalentes, surgindo um relacionamento que se agrava ou se aprofunda conforme seja a faixa dos interesses existentes. (Obra citada - Relações espirituais, pp. 121 e 122.)

C. A obsessão pode dar curso a uma parasitose?

Sim. Os processos obsessivos não cuidados em tempo podem transformar-se em parasitose tão perniciosa quão destrutiva. (Obra citada - Relações espirituais, pp. 122 e 123.)

Texto para leitura

65. Benefícios do intercâmbio mediúnico - Vários benefícios defluem desse intercâmbio, no consolo e auxílio mediúnico aos desencarnados: 

a) proporciona aos membros do grupo socorrista lições proveitosas para eles mesmos; 

b) possibilita melhor compreensão da “lei de causa e efeito”, no fluxo-refluxo dos acontecimentos; 

c) faculta o exercício da fraternidade, aprendendo os encarnados a conviver com as dores de quem nem sempre é visto, a fim de mais facilmente auxiliar-se na diminuição dos sofrimentos de todos aqueles que os cercam e são vistos; 

d) porque o perispírito possui os mesmos órgãos que o corpo físico, quando ocorre o fenômeno da psicofonia, duas ocorrências se dão: 

1 - durante o acoplamento perispiritual os desencarnados ajustam a sua organização à do médium e volvem ao contacto com aqueles que lhes não registravam a presença, não os ouviam, não os viam, podendo dar expansão aos sentimentos que os atormentavam, aliviando-se, e, com o atendimento esclarecedor que recebem, modifica-se-lhes o estado íntimo; 

2 - no intercâmbio natural, ocorre um choque fluídico, pelo qual as forças anímicas do percipiente rompem-lhes a crosta ideoplástica que os envolve e lhes absorvem os vibriões mentais,  qual esponja que se encharca, diminuindo-lhes, expressivamente, a psicosfera negativa que respiram, permitindo-lhes o diálogo no qual se dão conta da morte, remorrendo, para despertamento posterior em condições lúcidas que propiciam aos Mentores conduzi-los a postos, hospitais de socorros ou escolas de aprendizagem, nos quais se capacitam para futuros cometimentos; 

e) tornam-se factíveis cirurgias perispirituais enquanto ocorre a psicofonia, ou os processos socorristas mais específicos que visam beneficiar os agrilhoados às reminiscências carnais, por eles vitalizadas com a mente viciada e com as quais constroem os infortúnios que os ferem; 

f) homens e Espíritos se exercitam na caridade anônima, já que não se dão conta daquele a quem ajudam ou de quem lhes chega o auxílio; 

g) porque – situados em faixas muito baixas do psiquismo – muitos Espíritos não conseguem sintonizar com os Benfeitores da Espiritualidade, só o diálogo com os encarnados os despertará para uma visão diferente da vida.  (Enfermagem espiritual libertadora, pp. 117 e 118.) 

66. Quanto mais serve, mais o médium se aprimora - Há quem objete contra essa psicoterapia ou enfermagem espiritual aos desencarnados. Pessoas respeitáveis sugerem outros métodos de doutrinação em massa ou de técnicas mais sofisticadas, informando que os médiuns de psicofonia, pelos quais se apresentam os enfermos, sofrem muito. Pretendem poupá-los ao constrangimento e à ação fluídica desses comunicantes em desequilíbrio. A mediunidade é, no entanto, instrumento de serviço que, à luz da Doutrina Espírita, se transforma em mecanismo de promoção e dignificação moral-espiritual do próprio medianeiro. Quanto mais serve o médium educado nas lides espíritas, mais se aprimora e se felicita com amplas percepções. O intercâmbio com os Espíritos infelizes e perversos, nos serviços especializados, de forma alguma gera prejuízo para o indivíduo portador de mediunidade ou para as suas faculdades. Ao contrário, fá-lo granjear méritos e amigos que o aguardarão, reconhecidos, posteriormente, quando lhe ocorrer também a desencarnação. (Enfermagem espiritual libertadora, pp. 118 e 119.) 

67. Nossos pensamentos atraem Espíritos que com eles se afinizem - O inter-relacionamento entre os Espíritos e os homens é mais vasto e constante do que se pode imaginar. Não sendo a Esfera espiritual senão a realidade primeira, para ali retornam os que deambulam na roupagem carnal, restabelecendo os vínculos afetivos e familiares ou sustentando os ódios e animosidades decorrentes da inferioridade na qual, por acaso, estagiam. Em consequência disso, o intercâmbio se dá automático e natural, circunscrito aos impositivos da afinidade que vigem em toda parte como decorrência das soberanas Leis da Vida. Formando grupos que se atraem ou se repelem, os Espíritos reencarnam obedecendo à programação evolutiva dentro dos quadros de conquistas ou perdas em que se desenvolvem. Os problemas derivados da convivência humana são transferidos da Terra para a Erraticidade e de uma para outra reencarnação, dando curso às simpatias e antipatias, aos afetos profundos como aos ódios alienantes. O trânsito no século terrestre sempre se dá sob o beneplácito de tais amores ou a interferência desses adversários. Graças aos registros mentais, ao cultivo de um como de outro tipo de aspiração emocional, são atraídos para a convivência psíquica desencarnados portadores de aptidões e anelos equivalentes, surgindo um relacionamento que se agrava ou se aprofunda conforme seja a faixa dos interesses existentes. Quando alguém se afirma responsável absoluto pelos seus pensamentos e atos, ingenuamente não passa de um presunçoso. Da mesma forma, quando se esconde na posição de vítima dos Espíritos que lhe comandam a existência, afligindo-a e levando-a a desacertos, tomba, de igual modo, na irresponsabilidade.  (Relações espirituais, pp. 121 e 122.) 

68. Obsessão não cuidada transforma-se em parasitose - Inegavelmente, a interferência espiritual na vida cotidiana dos homens é tão natural quanto a oxigenação sanguínea para a preservação do corpo. Pelo fato de se fazer oculta a intercomunicação, isto não significa inexistência, à semelhança da árvore vetusta, cujas flores perfumadas e frutos saborosos são a consequência das raízes ocultas no milagre do húmus da terra, mantenedoras de todo o vegetal que esplende acima do solo. Os homens, em razão das construções mentais, irradiam ondas nas quais intercambiam uns com os outros, estabelecendo fixações e mandando mensagens, emitindo e captando forças que são incorporadas à economia emocional, conscientemente ou não. Da mesma forma sucede o fenômeno da dependência mental entre esses e os desencarnados, que, invariavelmente, se acercam daqueles que lhes são afins, fiéis aos postulados que abraçam. Os maus, em razão da predominância dos instintos e paixões primitivas, fomentam desequilíbrios, dando gênese a processos obsessivos que, não cuidados em tempo, se transformam em parasitose perniciosa quão destrutiva. Igualmente a dependência se dá, em caráter oposto, quando a mente encarnada se fixa naqueles que se desligaram pela morte e que a ela, mente encarnada, se veem atraídos, sofrendo-lhe a incidência perturbadora e rebelde do pensamento enfermiço. (Relações espirituais, pp. 122 e 123.) (Continua no próximo número.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita