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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 7 - N° 346 - 19 de Janeiro de 2014

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

O Céu e o Inferno

Allan Kardec

(Parte 15)
 

Continuamos o estudo metódico do livro “O Céu e o Inferno, ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, cuja primeira edição foi publicada em 1º de agosto de 1865. A obra integra o chamado Pentateuco Kardequiano. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate

A. Como é a morte do incrédulo?

B. O que mais impressionou Sanson ao despertar no mundo espiritual?

C. Sob que forma os Espíritos aparecem aos olhos dos que retornam ao mundo espiritual?

D. Como os Espíritos se veem no mundo espiritual? Eles sentem em si as mãos, a cabeça, os braços?

Texto para leitura

128. A vista dos Espíritos não se pode comparar à humana, informou Sanson. O Espírito tem uma perspicácia que abrange tudo, podendo adivinhar até os pensamentos alheios. Ele pode também tomar a forma mais própria para tornar-se conhecido. “Na realidade, porém, o Espírito que tem terminado a provação – esclareceu Sanson – prefere a forma que o conduziu para junto de Deus.” (Segunda Parte, cap. II, item III, pergunta 10.) 

129. Kardec perguntou-lhe se, em seu novo estado, Sanson teria mais da natureza masculina ou da feminina. Sanson respondeu: “Não temos motivo para ser de natureza masculina ou feminina: os Espíritos não se reproduzem. Deus os criou como quis, e tendo, segundo seus maravilhosos desígnios, de dar-lhes a encarnação, sobre a Terra, subordinou-os aí às leis de reprodução das espécies, caracterizada pela junção dos sexos. Mas vocês devem sentir, sem mais explicação, que os Espíritos não podem ter sexo”. (Segunda Parte, cap. II, item III, pergunta 11.) 

130. Em nota aposta em seguida à resposta de Sanson, Kardec comenta: “Os Espíritos puros compreendem perfeitamente a sua natureza, porém, entre os inferiores, não desmaterializados, muitos há que se acreditam encarnados na Terra, com as mesmas paixões e desejos. Assim, pensam eles que são ainda o mesmo que foram, isto é, homem ou mulher, havendo quem por esta razão suponha ter realmente um sexo”. (Segunda Parte, cap. II, item III, pergunta 11, nota de Kardec.) 

131. A respeito da sessão que ali se realizava, Sanson informou que tudo lhe parecia agora muito mais claro do que antes, quando estava encarnado, visto que podia ler o pensamento de todos, sentindo-se igualmente feliz pela benéfica impressão que lhe causava a boa vontade de todos os Espíritos ali congregados. “Desejo que o mesmo critério – acrescentou Sanson – se faça sentir não só em Paris, mas na França inteira, onde grupos há que se desligam, invejando-se reciprocamente, dominados por Espíritos turbulentos que se comprazem na discórdia, quando o Espiritismo deve incutir o esquecimento completo e absoluto do eu.” (Segunda Parte, cap. II, item III, pergunta 12.) 

132. O codificador pediu-lhe explicasse como era possível ler o pensamento alheio e como se opera essa transmissão. “Não é fácil”, respondeu Sanson. “Para lhes descrever, explicando-o, este prodígio extraordinário da nossa visão, preciso fora franquear-lhes todo um arsenal de agentes novos, com o que aliás ficariam na mesma, por terem as faculdades limitadas pela matéria. Paciência... Tornem-se bons e tudo conseguirão. Atualmente só podem ter o que Deus lhes concede, mas com a esperança de progredir continuamente; mais tarde serão como nós. Procurem, no entanto, morrer em graça para muito saber.” (Segunda Parte, cap. II, item III, pergunta 13.) 

133. Sanson forneceu, no entanto, uma pequena pista à questão formulada por Kardec: “o ar que vocês respiram, impalpável como nós, estereotipa por assim dizer o seu pensamento; o sopro que vocês exalam é, mais ou menos, a página escrita dos seus pensamentos lidos e comentados pelos Espíritos que constantemente se encontram com vocês, mensageiros de uma telegrafia divina que tudo transmite e grava”. (Segunda Parte, cap. II, item III, pergunta 13.) 

134. Em seguida à primeira evocação de Sanson, feita na Sociedade Espírita de Paris, o Espírito de Georges explicou que a morte de Sanson foi esperançosa e calma e a vida espiritual se lhe sucedeu à vida terrestre, sem rompimento nem abalo. O seu último suspiro – diz Georges – foi como um hino de reconhecimento e amor. Poucos são os que atravessam assim a rude transição! (Segunda Parte, cap. II, “A morte do justo”.)  

135. Da mesma forma que o homem de saúde perfeita, de repente mutilado, sofre nos membros separados ao corpo, também a alma do céptico, separada do corpo, se despedaça e se precipita no espaço, inconsciente de si mesma. (Segunda Parte, cap. II, “A morte do justo”.)  

136. O amor – assevera Georges – não tem limites; enche o Espaço e dá e recebe mutuamente as suas divinas consolações. Mais profundo que as ondas do mar, mais infinito que o Espaço, o amor deve unir a todos na santa comunhão da caridade, fusão sublime do finito e do eterno. (Segunda Parte, cap. II, “A morte do justo”.)  

Respostas às questões propostas

A. Como é a morte do incrédulo?  

Os incrédulos experimentam nos últimos instantes as angústias desses pesadelos terríveis em que se veem em escarpas de abismos prestes a tragá-los; querem fugir e não podem; procuram agarrar-se a qualquer coisa, mas não encontram apoio e sentem precipitar-se; querem clamar, gritar e nem sequer um som podem articular. Então – disse Sanson – vemo-los contorcerem-se, crispar as mãos, dar gritos sufocados, outros tantos sintomas do pesadelo de que são vítimas. (O Céu e o Inferno, Segunda Parte, cap. II, Sanson, item II, perguntas 5 e 6.) 

B. O que mais impressionou Sanson ao despertar no mundo espiritual? 

Sanson disse que ficou como que ofuscado, sem poder compreender as coisas, porquanto a lucidez não volta repentinamente. Deus, porém, permitiu-lhe recuperar as faculdades, e foi então que ele se viu cercado de numerosos, bons e fiéis amigos. Todos os Espíritos protetores rodeavam-no sorrindo; uma alegria sem par irradiava-lhes do semblante e também ele, forte e animado, podia sem esforço percorrer os espaços. O que viu não tem, disse Sanson, nome na linguagem dos homens. (Obra citada, Segunda Parte, cap. II, Sanson, item II, perguntas 7 e 8.)

C. Sob que forma os Espíritos aparecem aos olhos dos que retornam ao mundo espiritual?  

Eles conservam a forma humana e assim se apresentam. (Obra citada, Segunda Parte, cap. II, Sanson, item III, pergunta 9.)

D. Como os Espíritos se veem no mundo espiritual? Eles sentem em si as mãos, a cabeça, os braços?  

O Espírito, conservando a sua forma humana idealizada, pode, sem contradição, possuir todos os membros mencionados. Sanson disse que sentia perfeitamente suas mãos com os dedos, pois podia, à vontade, aparecer e apertar as mãos dos outros, encarnados ou não. (Obra citada, Segunda Parte, cap. II, Sanson, item III, perguntas 10 e 11.)

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita