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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 346 - 19 de Janeiro de 2014

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, MG (Brasil)

 
 


Que é, afinal, esse tal Espiritismo?


Outro dia, um amigo muito querido, numa conversa informal, me perguntou: - Afinal, o que é esse tal de Espiritismo? 

Como a tantos, neste país, até mesmo entre aqueles que o aceitam, mas principalmente entre os que o ignoram, por desconhecimento ou má-fé, o Espiritismo continua sendo um grande desconhecido.  Por isso dizem dele exatamente o que ele não é.

E é tão fácil responder a essa pergunta, porque nada mais claro e simples do que os seus princípios e a sua mensagem.

Diríamos que a doutrina espírita é um conjunto de normas com o fim de fazer o homem e a humanidade se desenvolverem mais rapidamente. Para isso tem conceitos de caráter científico, filosófico e religioso.

A ciência espírita não cuida dos fenômenos ligados à matéria, mas aos que se relacionam com a alma humana; a filosofia aclara os grandes e incógnitos problemas que atormentam a criatura humana: Quem somos; de onde viemos, por que sofremos, qual a finalidade da existência, para onde vamos; por que somos todos tão diferentes uns dos outros se é o mesmo o Pai de todos nós.

A parte religiosa do Espiritismo retoma o conceito que levou ao surgimento da religião entre os homens. No princípio, nenhuma ideia que relacionasse religião a Deus. A religião surgiu com a necessidade de os homens se aproximarem uns dos outros para dividirem suas alegrias ou compartilharem suas tristezas. Nascimento de um filho, casamento de uma filha, uma boa colheita geravam encontros para celebrarem a alegria desses acontecimentos. 

Separações, mortes, perdas importantes na área da sobrevivência eram motivo para que se dessem a mão as pessoas envolvidas no processo. Muito depois, mas muito depois mesmo, é que aquele encontro que surgiu para unir as pessoas de uma mesma comunidade passasse a significar uma forma de agir para nos aproximar do Criador. É até interessante isso porque ninguém pode se aproximar de Deus sem primeiro se aproximar do próximo. Se não amamos a quem vemos, como amar a quem não vemos e, muito menos, entendemos?

Espiritismo é único e não se confunde com nenhuma seita moderna ou antiga.

Não tem rituais, liturgias, sacerdócio, roupas ou fantasias especiais, não remunera seus divulgadores ou seus oficiantes, não tem dogmas, nem patrocina encenações para demonstração pública, e práticas exteriores de qualquer espécie.

Não utiliza qualquer tipo de estimulante à crendice, como incensos, bebidas alcoólicas, charutos, velas, despachos, tambores, procissões, enfim, cerimônias de cunho exterior.

Não faz batizados, nem crisma, nem casamentos, nem encomendações na hora da morte de quem quer que seja, nem sacramentos de qualquer natureza.

Não risca pontos, não utiliza nomes exóticos para as entidades espirituais ou anímicas que costumam manifestar-se em grupos praticantes de rituais trazidos da África pelos que viriam a se tornar escravos no Brasil.

Não tem qualquer parentesco ou semelhança com a umbanda, a quimbanda, o candomblé, a feitiçaria, a macumba ou práticas congêneres.

O Espiritismo não é criação de um homem, ou de muitos homens, como aconteceu com o budismo, o confucionismo, o bramanismo, o maometismo, o judaísmo, o catolicismo, o protestantismo e todas as variações do evangelismo em toda parte.

Não cito o Cristianismo, porque Jesus Cristo não fundou religião alguma. Seguia a religião de seu país, ao seu tempo, analisando os ordenamentos de Moisés e a eles se submetendo sempre, ele e sua mãe, apenas trazendo com a sua autoridade a renovação de alguns princípios do judaísmo e, sobretudo, uma nova concepção de Deus e de sua justiça.

É verdade que o Espiritismo acolhe certos princípios que são quase universais, como a crença em Deus, na sobrevivência da alma, na justiça que há de premiar os bons e promover a redenção dos maus.

Mas o conceito que a doutrina espírita tem de Deus supera tudo aquilo que as religiões têm ensinado a respeito d’Ele. É uma ideia nova que recupera Deus, como Pai soberanamente justo e bom, e como a inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas.

Repõe em seu verdadeiro sentido a justiça de Deus, quando admite e comprova a preexistência da alma, sua sobrevivência à morte, a comunicação dos que morreram com os que ainda vivem; a reencarnação como única prova efetiva da justiça de Deus; o progresso de todos os homens, excluindo a hipótese de que alguém se perca no caminho ou seja levado a um tipo de sofrimento eterno; a evolução de todos os seres animados e inanimados; a lei do livre-arbítrio; a responsabilidade pessoal e intransferível, a lei de causa e efeito e muito mais.

Ensina que tudo aquilo que fazemos de mal ao nosso próximo, por palavras, obras e até pensamento, se reverte em nosso prejuízo lesando nosso corpo espiritual cuja cura se processará indubitavelmente em existências posteriores, como forma de aprendizado e evolução.

Essas considerações são uma imagem pálida do que é esse tal de Espiritismo, ideia nova que há de redimir a Humanidade de seus erros e encaminhá-la à perfeição a que está destinada pela vontade e determinação de Deus.  

 

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita