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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 345 - 12 de Janeiro de 2014
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 16)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. É correta a ideia de que, na sucessão das existências, somos herdeiros de nós próprios?  

Sim. O Espírito é responsável pelo próprio crescimento, na direção da fatalidade para a qual está destinado, que é a perfeição relativa a atingir. Arquiteto do destino, mediante as leis da justiça que nele se encontram em germe, representando a Consciência Cósmica, tudo quanto faz se lhe transforma em bênção ou desdita, conforme a qualidade da ação desenvolvida. Graças a isso, torna-se herdeiro de si mesmo no largo processo de evolução no qual se encontra situado. (Temas da Vida e da Morte - Saúde mental, pp. 111 e 112.) 

B. Inúmeros distúrbios da mente podem ter por causa suicídios cometidos no passado?  

Sim. Idiotia, imbecilidade, atraso mental são, geralmente, remanescentes de suicídios espetaculares, quando a rebeldia e o orgulho exacerbado estilhaçaram a casa mental em utópica tentativa de fuga à responsabilidade, assim perdendo o corpo, mas não se liberando dos fenômenos desencadeados, que ora exigem reparação, recuperação. (Obra citada - Saúde mental, pp. 112 e 113.) 

C. Os vícios acalentados durante a existência corpórea repercutem na vida espiritual?  

Evidentemente. Os vícios estabelecem necessidades poderosas após a morte, exigindo que seus aficionados busquem o prosseguimento da insânia na vinculação a companheiros terrenos, igualmente descuidados, o que gera obsessões de largo porte. Outrossim, se não ocorrer essa ligação parasitária, só o tempo, largo ou breve, conforme o maior ou menor envolvimento da vítima, logra desagregar as partículas morbíficas que penetram o perispírito e nele se instalam produzindo o prolongamento da desdita. (Obra citada - Enfermagem espiritual libertadora, pp. 115 e 116.)

Texto para leitura
 

61. O Espírito encarnado é o agente de suas próprias aflições - Aceitando, porque legítimas, as explicações da Psicologia, da Psiquiatria e da Psicanálise, a respeito de saúde mental, não podemos – os espiritistas – fixar nessas causas únicas todos os comportamentos alienados, dissociando o Espírito, qual se ele não existisse... Individualidade eterna, desde quando foi criado, “é o princípio inteligente do Universo” responsável pelo próprio crescimento, na direção da fatalidade para a qual está destinado, que é a perfeição relativa a atingir. Arquiteto do destino, mediante as leis da justiça que nele se encontram em germe, representando a Consciência Cósmica, tudo quanto faz se lhe transforma em bênção ou desdita, conforme a qualidade da ação desenvolvida. Graças a isso, torna-se herdeiro de si mesmo no largo processo de evolução no qual se encontra situado. Essa reação se torna mais evidente, excetuados os fenômenos teratológicos mais chocantes, na área das doenças mentais. Imprimindo nos implementos constitutivos da cerebração, bem como nos dos sistemas nervosos e das glândulas de secreção endócrina, os conflitos e desconfortos, as cargas de crimes não justiçados no ontem, hoje a criatura humana ressurge incursa nos quadros graves da esquizofrenia, da catatonia, do autismo, das psicoses profundas. Sem dúvida, por efeito de sintonia vibratória, vincula-se, no momento da reencarnação, a gametas portadores de genes propiciatórios de futuros distúrbios ou de porvindoura harmonia psicofísica. A mente culpada, ao reencarnar, fugindo à responsabilidade de antigos crimes, bloqueia o campo da razão, gerando estados autistas lamentáveis como forma de esquecer ou destruir os focos de recordações dolorosas e cruéis. Nas manifestações de fobias, encontramos o Espírito impregnado das emoções rudes que o venceram, vitimando-lhe o corpo anterior, seja através da catalepsia que o levou à tumba, seja por outra ocorrência, na qual o pavor se lhe fez tão chocante que agora ressurge como medo incontrolável que desconcerta e aparvalha. Em toda e qualquer manifestação anormal do comportamento, o Espírito encarnado é o agente que responde pela própria aflição. (Saúde mental, pp. 111 e 112.)

62. Muitos distúrbios da mente resultam de suicídios no passado - Idiotia, imbecilidade, atraso mental são remanescentes de suicídios espetaculares, quando a rebeldia e o orgulho exacerbado estilhaçaram a casa mental em utópica tentativa de fuga à responsabilidade, assim perdendo o corpo, mas não se liberando dos fenômenos desencadeados, que ora exigem reparação, recuperação. Noutros capítulos defrontaremos justas psíquicas entre as vítimas de antanho e os seres seviciadores, os algozes impenitentes que os infelicitaram, dando origem a obsessões, ou a intercâmbios mente-a-mente, corpo-a-corpo, em desforços desditosos... Carregando a consciência culpada, em matrizes que se fixam no inconsciente profundo – as telas delicadas da organização perispiritual –, estabelecem-se os vínculos da desídia perturbadora, a envolver ambos os litigantes em lutas inglórias, que só o amor consegue pacificar. Na trama e urdidura das obsessões, os agentes vingadores insistem na pugna, até que a vítima tombe irremissivelmente, iniciando-se com o desconcerto da emoção o quadro da loucura. Igualmente se há de considerar que, sendo o Espírito em si mesmo o responsável pela saúde ou doença de que se torna instrumento, mesmo quando se estabelece a loucura, quase sempre piorando-lhe o quadro, manifestam-se perturbações de ordem obsessiva... Imprescindível que se estabeleça em caráter de urgência uma psicoterapia preventiva para a saúde mental, iniciando-se a programação através do estudo dos valores ético-morais que devem ser incorporados pelos indivíduos, mediante o cultivo do otimismo, das conversações e leituras salutares, da convivência fraternal motivadora de solidariedade, de afirmação e valorização da vida, elementos esses que propiciam a renovação interior e a preservação da paz como do equilíbrio, indispensáveis para que seja estabelecida essa saúde mental, decisiva para o progresso do homem. (Saúde mental, pp. 112 e 113.)

63. Vícios estabelecem necessidades poderosas após a morte - No processo de libertação psíquica dos componentes que constituem a organização somática, após o fenômeno da morte biológica, há Espíritos que, por falta de educação mental em relação aos quesitos superiores, se demoram anos e até séculos em lamentáveis fixações que os infelicitam e perturbam. Desacostumados às emoções elevadas, vivendo somente os fenômenos da sensação, apegam-se às impressões perniciosas, negando-se a aceitar a condição de desencarnados, e, graças a tal conduta, tombam em estados de alucinação, hibernação e doenças que são sequelas daquelas que lhes vitimaram o corpo. Amor e ódio, renúncia e apego, bondade e mesquinhez constituem mecanismos de libertação ou algemas escravizadoras que caracterizam cada ser após o desenlace físico. A grande maioria das criaturas, embora informada das valiosas lições do Espiritualismo, vive, não raro, as experiências materialistas que as acompanham, como demoradas fixações a reclamarem, genericamente, para o mecanismo da desimpregnação, o mesmo tempo em que delas se tornaram dependência. Vícios e costumes mórbidos, que encarceraram nas jaulas das paixões os que se lhes entregaram, continuam como necessidades poderosas, exigindo que os seus aficionados busquem o prosseguimento da insânia na vinculação a companheiros terrenos, igualmente descuidados, o que gera obsessões de largo porte... Outrossim, se não ocorrer essa ligação parasitária, só o tempo, largo ou breve, conforme maior ou menor envolvimento da vítima, logra desagregar as partículas morbíficas que penetram o perispírito e nele se instalam produzindo o prolongamento da desdita. (Enfermagem espiritual libertadora, pp. 115 e 116.)

64. A psicoterapia propiciada aos Espíritos pela mediunidade - Compreensível que as realizações e construções mentais do amor e da caridade, da sabedoria e da abnegação produzam desintoxicação do psicossoma, liberando de imediato o Espírito dos despojos nos quais nenhum liame mantém as vísceras aos centros geradores da vida, assim facultando atingir as Esferas de paz e de renovação, conquista natural essa decorrente dos esforços empreendidos durante a vilegiatura reencarnacionista. Quando do advento do Espiritismo, graças à Codificação Kardequiana, a mediunidade recebeu orientação condigna, tornando-se instrumento de significativa e nobre utilidade para o intercâmbio entre os homens e os Espíritos, comprovando a imortalidade da alma e abrindo espaços para o entendimento de inumeráveis acontecimentos que permaneciam envoltos pelo sobrenatural e pelo miraculoso. Todos os fenômenos de qualquer natureza estão no contexto das leis naturais, mesmo quando ignoradas as suas gêneses. O Espiritismo vem demonstrar pela mediunidade a existência do mundo parafísico, tão real ou mais do que o transitório mundo material, sendo este, em última análise, efeito daquele, que é o causal, o verdadeiro, portanto. Verificado que a sociedade além do túmulo é constituída por seres inteligentes que vivem as experiências evolutivas, reencarnando e desencarnando, até a perfeição relativa que a todos nos está destinada, o Espiritismo propicia, pelo intercâmbio mediúnico, a psicoterapia desalienante em favor dos enfermos espirituais que se demoram nos círculos mais grosseiros da Erraticidade, recebendo os Espíritos ajuda e orientação dos homens. Evidentemente, antes dessa enfermagem espiritual direta, terapêuticas várias já eram utilizadas nas áreas de socorro da Espiritualidade, conforme ainda hoje acontece. (Enfermagem espiritual libertadora, pp. 116 e 117.)  (Continua no próximo número.)
 

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita