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Estudando a série André Luiz
Ano 7 - N° 345 - 12 de Janeiro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 2)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Que é uma onda?

Segundo definição de André Luiz, na falta de terminologia mais clara, uma onda é determinada forma de ressurreição da energia, por intermédio do elemento particular que a veicula ou estabelece. A fonte primordial de qualquer irradiação é o átomo ou partes dele em agitação, despedindo raios ou ondas que se articulam, de acordo com as oscilações que emite. As ondas são avaliadas segundo o comprimento em que se expressam, dependendo esse comprimento do emissor em que se verifica a agitação. Fina vara tangendo as águas de um lago provocará ondas pequenas, ao passo que a tora de madeira, arrojada ao lençol líquido, traçará ondas maiores. Um contrabaixo lançá-las-á muito longas. Um flautim desferi-las-á muito curtas. (Mecanismos da Mediunidade, cap. I, pág. 22.) 

B. A substância das ondas ou oscilações eletromagnéticas é sempre a mesma?

Sim. Elas se diferenciam segundo seu comprimento ou distância que se segue à crista de uma onda à crista da onda seguinte, em vibrações mais ou menos rápidas, conforme as leis de ritmo em que se lhes identifica a frequência diversa. (Obra citada, Cap. I, pág. 22.) 

C. Pode-se dizer que o homem apenas assinala as ondas que se lhe afinam com o modo de ser?  

Sim. Pelo menos é o que André Luiz informa. Segundo ele, o homem é uma espécie de viajante do Cosmo, respirando num vastíssimo império de ondas que se comportam como massa ou vice-versa, condicionado, nas suas percepções, à escala do progresso que já alcançou, progresso esse que se mostra sempre acrescentado pelo patrimônio de experiência em que se gradua, no campo mental que lhe é característico, em cujas dimensões revela o que a vida já lhe deu – ou tempo de evolução e aquilo que ele próprio já deu à vida, ou tempo de esforço pessoal na construção do destino. (Obra citada, cap. I, pp. 22 e 23.) 

Texto para leitura 

6. Tipos e definições - Que é uma onda? André Luiz responde: “À falta de terminologia mais clara, diremos que uma onda é determinada forma de ressurreição da energia, por intermédio do elemento particular que a veicula ou estabelece”. Partindo desse princípio, diz André ser possível entender que a fonte primordial de qualquer irradiação é o átomo ou partes dele em agitação, despedindo raios ou ondas que se articulam, de acordo com as oscilações que emite. As ondas são avaliadas segundo o comprimento em que se expressam, dependendo esse comprimento do emissor em que se verifica a agitação. Fina vara tangendo as águas de um lago provocará ondas pequenas, ao passo que a tora de madeira, arrojada ao lençol líquido, traçará ondas maiores. Um contrabaixo lançá-las-á muito longas. Um flautim desferi-las-á muito curtas. As ondas ou oscilações eletromagnéticas são sempre da mesma substância, diferenciando-se, contudo, na pauta do seu comprimento ou distância que se segue ao penacho ou crista de uma onda à crista da onda seguinte, em vibrações mais ou menos rápidas, conforme as leis de ritmo em que se lhes identifica a frequência diversa. (Cap. I, pág. 22.) 

7. Homem e ondas - Simplificando conceitos em torno da escala das ondas, recordemos que, oscilando de maneira integral, sacudidos simplesmente nos elétrons de suas órbitas ou excitados apenas em seus núcleos, os átomos lançam de si ondas que produzem calor e som, luz e raios gama, através de inumeráveis combinações. Assim é que entre as ondas da corrente alternada para objetivos industriais, as ondas do rádio, as da luz e as dos raios X, tanto quanto as que definem os raios cósmicos e as que se superpõem além deles, não há qualquer diferença de natureza, mas sim de frequência, considerado o modo em que se exprimem. O homem, colocado nas faixas desse imenso domínio, somente assinala as ondas que se lhe afinam com o modo de ser. Temo-lo, assim, por viajante do Cosmo, respirando num vastíssimo império de ondas que se comportam como massa ou vice-versa, condicionado, nas suas percepções, à escala do progresso que já alcançou, progresso esse que se mostra sempre acrescentado pelo patrimônio de experiência em que se gradua, no campo mental que lhe é característico, em cujas dimensões revela o que a vida já lhe deu –ou tempo de evolução e aquilo que ele próprio já deu à vida, ou tempo de esforço pessoal na construção do destino. Para a valorização e enriquecimento do caminho que lhe compete percorrer, recebe dessa mesma vida, que o acalenta e a que deve servir, o tesouro do cérebro, por intermédio do qual exterioriza as ondas que lhe marcam a individualidade, no concerto das forças universais, e absorve aquelas com as quais  pode entrar em sintonia, ampliando os recursos do seu cabedal de conhecimento, e das quais se deve aproveitar, no aprimoramento intensivo de si mesmo, no trabalho da própria sublimação. (Cap. I, pp. 22 e 23.) 

8. Continente do “infrassom”  - Ajustam-se ouvidos e olhos humanos a balizas naturais de percepção, circunscritos aos implementos da própria estrutura. Abaixo de 35 a 40 vibrações por segundo, a criatura encarnada, ou que ainda se mostre fora do corpo físico em condições análogas, movimenta-se no império dos “infrassons”, embora alguns autores entendam que os infrassons comecem abaixo de 16 vibrações por segundo. Isso significa que os sons continuam existindo, mas o homem não dispõe de recursos para assinalá-los. A ponte pressionada por grande veículo ou a locomotiva que avança sobre trilhos agita a porta de residência não distante, porta essa cuja inquietação se comunica a outras portas mais afastadas, em regime de transmissão “infrassom”. Nesse domínio das correntes imperceptíveis, identificaremos as ondas eletromagnéticas de Hertz – chamadas também de ondas hertzianas –, a se exteriorizarem da antena alimentada pela energia elétrica e que, apresentando frequência aumentada, com o emprego dos chamados “circuitos oscilantes”, constituídos com o auxílio de condensadores, produzem as ondas da telegrafia sem fio e do rádio comum, começando pelas ondas longas, até aproximadamente mil metros, na medida equivalente à frequência de 300.000 vibrações por segundo ou 300 quilociclos, e avançando pelas ondas curtas, além das quais se localizam as ondas métricas ou decimétricas, disciplinadas em serviço do radar e da televisão. Em semelhantes faixas da vida, que a ciência terrestre assinala como o continente do “infrassom”, circulam forças complexas; contudo, para o Espírito encarnado ou ainda condicionado às sensações do Plano Físico, existe nessas províncias da Natureza apenas silêncio. (Cap. I, pp. 24 e 25.) 

9. Sons perceptíveis - Aumente-se a frequência das ondas, nascidas do movimento incessante do Universo, e o homem alcançará a escala dos sons perceptíveis, mais exatamente qualificáveis nas cordas graves do piano. Nesse ponto, penetraremos a esfera das percepções sensoriais da criatura terrestre, visto que, nesse grau vibratório, as ondas se transubstanciam em fontes sonoras que afetam o tímpano, gerando os “tons de Tartini” ou “tons de combinação”, com efeitos psíquicos, segundo as disposições mentais de cada indivíduo. Eleva-se o diapasão. Sons médios, mais altos, agudos, superagudos. Na fronteira aproximada de pouco além de 15.000 vibrações por segundo, não raro, o ouvido vulgar atinge a zona limite, embora se saiba que a escala de percepção é extremamente variável. Há pessoas, por exemplo, que continuam a ouvir além desses marcos, como se dá com certos animais, como os cães, portadores de profunda acuidade auditiva, que escutam ruídos no “ultrassom”, para além das 40.000 vibrações por segundo. (Cap. I, pág. 25.) 

10. Outros reinos ondulatórios - Salientando-se no oceano da Vida Infinita, outros reinos ondulatórios se espraiam, ofertando novos campos de evolução ao Espírito, que a mente ajustada às peculiaridades do planeta não consegue perceber. Sigamos através das oscilações mais curtas e seremos defrontados pelas ondas do infravermelho. Começam a luz e as cores visíveis ao olhar humano. As micro-ondas, em manifestação ascendente, determinam nas fibras intrarretinianas, segundo os potenciais elétricos que lhes são próprios, as imagens das sete cores fundamentais, facilmente descortináveis na luz branca que as sintetiza, por intermédio do prisma comum, criando igualmente efeitos psíquicos, em cada criatura, conforme os estados mentais que a identifiquem. Alteia-se a ordem das ondas e surgem, depois do vermelho, o alaranjado, o amarelo, o verde, o azul, o anilado e o violeta. No comprimento de onda em que se localiza o violeta, em 4/10.000 de milímetro, os olhos humanos cessam de enxergar; todavia, a série das oscilações continua em progressão constante e a chapa fotográfica, situada na vizinhança do espectro, revela a ação fotoquímica do ultravioleta e, ultrapassando-o, aparecem as ondas imensamente curtas dos raios X, dos raios gama, dirigindo-se para os raios cósmicos, a cruzarem por todos os departamentos do Globo. Semelhantes notas oferecem ligeira ideia da transcendência das ondas nos reinos do Espírito, com base nas forças do pensamento. (Cap. I, pp. 25 e 26.) 

Glossário 

Átomo - Sistema energeticamente estável, formado por um núcleo positivo que contém nêutrons e prótons, e cercado de elétrons. A menor quantidade de uma substância elementar que tem as propriedades químicas de um elemento. Todas as substâncias são formadas de átomos, que se podem agrupar, formando moléculas ou íons.

Circuito – Eng. Elétr.  Conjunto de componentes passivos e ativos, e de fontes de força eletromotriz, ligados eletricamente entre si, e no qual existe pelo menos um caminho fechado ao longo das ligações e componentes; circuito elétrico.

Condensador – Fís. Dispositivo em que se realiza a condensação de um vapor, e que consta de um conjunto, por onde passa o vapor, envolto numa camisa por onde circula um líquido de refrigeração.

Corrente alternada – Eletr. Aquela cuja intensidade varia senoidalmente com o tempo [siglas: AC e CA]. Eletrôn. Corrente elétrica cuja intensidade e sentido variam periodicamente com o tempo.

Corrente elétrica – Eletr. Fluxo de carga elétrica através de um condutor. Intensidade do fluxo de carga elétrica através de um condutor.

Crista - O ponto mais alto de um monte; ápice; ponto culminante.

Diapasão - Tom, padrão, medida. Em música: timbre ou registro; âmbito ou extensão de uma voz ou de um instrumento; altura relativa de um som na escala geral.

Eletromagnético - Relativo ao eletromagnetismo ou que dele decorre.

Eletromagnetismo - Estudo da interação entre correntes elétricas e campos magnéticos.

Elétron - Partícula fundamental na constituição dos átomos e moléculas, portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se conhece, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton.

Espectro - Função que caracteriza a distribuição de energia numa onda, ou num feixe de partículas, e que exprime esta distribuição em termos de variáveis apropriadas (comprimentos de onda, frequência etc.). Resultante de um processo, ou de um fenômeno, em que se observa ou registra um efeito resultante da distribuição de energia numa onda ou num feixe de partículas.

Fotoquímico - Referente à fotoquímica: parte da físico-química que investiga a influência da luz nas reações químicas.

Frequência – Em um movimento periódico, número de oscilações ou de vibrações realizadas pelo móvel na unidade de tempo; número de ciclos que um sistema com movimento periódico efetua na unidade de tempo.

Hertz - De Heinrich Hertz, físico alemão (1857-1894). Unidade de medida de frequência igual à frequência de um movimento periódico de um segundo; um ciclo por segundo. (Símbolo: Hz.)

Hertziana – refere-se à unidade de medida cuja descrição se deve a Hertz.

Infrassom – Fís.  Onda acústica cuja frequência é inferior e inaudível aos seres humanos.

Infravermelho - Radiação eletromagnética com comprimento de onda superior ao da radiação visível e inferior ao das micro-ondas.  Relativo à parte do espectro situada antes do vermelho, da qual os comprimentos das radiações são maiores que 0,76 do mícron.

Íon - Átomo ou grupamento de átomos com excesso ou com falta de carga elétrica negativa; iônio; ionte.

Micro-onda - Onda eletromagnética com frequência compreendida entre 500MHz e 300GHz. 

Onda - Perturbação periódica mediante a qual pode haver transporte de energia de um ponto a outro de um material ou do espaço vazio.

Onda curta - Onda eletromagnética com frequência compreendida entre 1 e 30 megahertz, aproximadamente.

Onda de rádio - Onda eletromagnética utilizada em radioemissão e radiorrecepção e que tem comprimento de onda situado aproximadamente entre 50 e 3.000 metros.

Onda eletromagnética - Campo eletromagnético periódico não estacionário que se propaga no espaço ou num meio material; perturbação periódica de natureza eletromagnética que se propaga num meio material ou no espaço vazio e é portadora de energia.

Oscilação - Fenômeno em que uma grandeza ou um conjunto de grandezas de um sistema varia segundo função periódica de tempo. Variação alternada; flutuação; mudança.

Prisma - Sólido de substância transparente, com forma prismática, utilizado para dispersar ou refratar ou refletir luz. Poliedro em que duas faces são polígonos paralelos e côngruos, e as outras faces são paralelogramos. Cristal com duas faces planas inclinadas, que decompõe a luz

Próton - Núcleo estável, com número de massa unitário.

Raios cósmicos – Fís. Nucl. Conjunto formado por partículas de grande energia, de origem extraterrestre, e pela radiação corpuscular ou eletromagnética que elas provocam ao interagir com a atmosfera da Terra; radiação cósmica.

Raios gama - Radiação eletromagnética, de pequeno comprimento de onda, emitida num processo de transição nuclear ou de aniquilação de partículas.

Raios X - Radiação eletromagnética de comprimento de onda compreendido, aproximadamente, entre 10 elevado a -8 e 10 elevado a -11 cm; raios Roentgen.

Retina - A membrana interna do globo ocular, sensível à luz e diretamente relacionada ao nervo óptico, sendo, assim, o instrumento essencial da visão.

Retiniano - Relativo ou pertencente à retina; retínico.

Tons de Tartini – relativo a Giuseppe Tartini (1692-1770), violinista e compositor italiano. Sobre Tartini, leia o texto disponível em http://www.deldebbio.com.br/2011/12/02/o-trinado-do-diabo/

Vibração – Oscilação, balanço. 

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita