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Brasil
Ano 7 - N° 345 - 12 de Janeiro de 2014
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil)
 



Suely Caldas Schubert
em Salvador

Paralelamente ao Movimento Você e a Paz, realizado em Salvador, a escritora e palestrante mineira coordenou importantes estudos


Paralelamente à 16ª edição do Movimento Você e a Paz, realizado em dezembro na cidade de Salvador (BA), as caravanas de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, acompanhadas pelos confrades da Suíça e dos Estados Unidos da América, participaram, nos intervalos das atividades programadas, de encontros de estudos doutrinários com Suely Caldas Schubert, conhecida e estimada palestrante radicada na cidade de Juiz de Fora (MG)

Nessas oportunidades os assuntos, muito palpitantes, se assentaram sobre os temas A Vivência Cristã na Idade Média, Movimento Espírita e Mediunidade e os Sublimes Paradoxos de Jesus à Luz do Espiritismo.
 

Suely, sempre muito inspirada, fundamentou a introdução do tema A Vivência Cristã na Idade Média, na conclusão de o Apocalipse, registrado pelo evangelista João.

A Idade Média, que se caracterizou pelo predomínio da obscuridade, teve no seu período final a presença de Espíritos de escol que vieram preparar a Humanidade para uma nova fase, com vistas ao florescimento das luzes, do amor e da espiritualização do ser humano. Ocorreram, então, entendimentos e conceitos mais amplos nos campos da filosofia, da economia, da política, do ensino etc.  

Os Missionários enviados à Terra por Jesus – Planejando e colocando em prática a grandiosa programação espiritual, Jesus enviou para o seio da Humanidade, por meio da reencarnação, Espíritos de grande fibra moral, como Francisco de Assis, Clara de Assis, John Wycliffe, Jan Huss, Jerônimo de Praga e Joana d’Arc. Sobre cada um desses personagens, Suely discorreu apresentando,  além  de  suas ativida-

des, suas futuras reencarnações.

Falando sobre a Idade Média, assim se pronunciou Léon Denis em O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. 1: O verdadeiro Cristianismo era uma lei de amor e liberdade, as igrejas fizeram dele uma lei de temor e escravidão. Daí o se afastarem gradualmente da igreja os pensadores. No contexto do Espiritismo os Missionários da Idade Média se apresentaram de diversas formas, seja através da participação direta na codificação da Doutrina Espírita, seja com a apresentação de diversas mensagens diluídas nas mais diversas obras.

O encerramento, permeado por fortes emoções, foi realizado através da Prece de Estêvão e Abigail, contida no livro Paulo e Estêvão, de Emmanuel, psicografado pelo Apóstolo da Mediunidade  Francisco Cândido Xavier.

O encontro dialogal sobre Movimento Espírita e Mediunidade teve a expressiva participação de José Maria de Medeiros Souza, de São Paulo, que apresentou então o resultado de seus estudos sobre o Movimento Espírita desde há muito. Elucidou uma série de posturas por parte dos espíritas, bem como aquelas sob a égide dos mentores espirituais encarregados do Movimento. Algumas perguntas foram realizadas e as respostas elucidaram alguns pontos específicos.

Suely Caldas Schubert propôs de imediato a elaboração de perguntas sobre mediunidade em geral. Como, naturalmente, é um assunto que suscita dúvidas, inúmeros questionamentos foram realizados. Diligentemente, Suely foi formulando respostas para atender aos esclarecimentos sobre desobsessão, reuniões mediúnicas de caráter geral e desobsessivo.  

O empreendimento mediúnico e a necessidade de estudo – A disciplina necessária, seja relativa aos participantes, seja com relação à reunião em si mesma, bem como a sua organização, tempo para atendimento aos necessitados espirituais e para mensagens de cunho esclarecedor ou orientador. As responsabilidades dos dirigentes espirituais e encarnados, as manifestações simultâneas, bem como a participação de médiuns em reuniões mediúnicas em casas espíritas diferentes.

A necessidade do estudo sério e continuado sobre a Doutrina Espírita e a mediunidade e sua importância para o sucesso do empreendimento mediúnico; mensagens oriundas dos mentores espirituais; médiuns que monopolizam a reunião; o personalismo; assinaturas em mensagens psicografadas, principalmente aqueles que se referem a Espíritos notáveis, foram assuntos que renderam bons momentos de esclarecimento.

Outros tópicos foram abordados, como por exemplo: os expositores espíritas que, ao final de suas palestras, se apresentam, mediunizados; as mensagens atribuídas a mentores diversos; o período de tempo que deve ter o estudo sobre a mediunidade; médiuns iniciantes; treinamento de esclarecedores e dirigentes de reuniões mediúnicas; objetivos das manifestações de crianças desencarnadas. Sobre o assunto, ela sugeriu consulta ao  livro Entre a Terra e o Céu, de André Luiz/Chico Xavier. Outro assunto apresentado foi sobre a participação de cônjuges na mesma reunião mediúnica. Assim, com essa gama de abordagens, todos saíram satisfeitos, enriquecidos pelas esclarecidas ponderações apresentadas.

Em outra oportunidade, e aproveitando a disponibilidade, o desprendimento e a amorosidade que tão bem caracterizam Suely, foi realizada mais uma reunião de estudos. O tema escolhido foi: Sublimes Paradoxos de Jesus à Luz do Espiritismo. Suely apresentou as questões referentes ao pensamento e à frequência vibratória, preparando os ouvintes para um entendimento mais amplo sobre as propostas que seriam expostas na sequência.  

O que reveste o pensamento é a emoção – O pensamento possui um padrão vibratório com frequências diversas e características de cada indivíduo. O conjunto dessas frequências é o que forma o chamado padrão vibratório. Cada posicionamento exige do ser humano uma contrapartida, isto é, disposição para pagar o preço, dar o seu testemunho. A linguagem que Jesus utilizou é uma linguagem preparada para resistir à evolução do pensamento e abrir espaços para as repercussões sociológicas e espirituais, éticas essenciais e morais através dos diferentes períodos da Humanidade, segundo Joanna de Ângelis afirma no livro Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda, psicografado por Divaldo Franco.

Foram analisadas e comentadas as passagens evangélicas narradas por Mateus em 10:34 e 37. O amor deve transcender, universalizando-se tanto quanto possível. Há necessidade de o ser humano alcançar os padrões vibratórios do Cristo. Estar nos padrões do Cristo é ajustar os pensamentos, a observação, o ouvir e o agir com acerto, na realização da tarefa que Ele reservou para cada um, segundo lecionou Emmanuel em o livro Palavras de Vida Eterna, cap. 16, psicografia de Chico Xavier.

“Os ensinamentos do Cristo trazem a inquietação das mudanças”, frisou Suely. Em algum momento de nossas existências deixaremos de ser cegos relativamente à nossa intimidade, para podermos observar a vida em todas as suas nuanças, tal como ocorreu com Paulo de Tarso.

Encerrando o belo encontro elucidativo, Suely Schubert propôs que cada um proferisse algumas palavras para externar a gratidão às oportunidades experimentadas nesses últimos dias em que os presentes, vindos de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e de Zurique/Suíça, se encontraram em Salvador.

As emoções, então, afloraram. Cada qual, envolto em vibrações de frequência elevada, externou suas emoções e sentimentos. Momento sublime, radiante, familiar, exuberante, que a nós, que dele participamos, só nos resta agradecer.
 

O Natal das crianças da Mansão do Caminho – Na manhã de 18 de dezembro tudo estava preparado. Os labores para esse magnífico final já tinham sido iniciados há algum tempo. As crianças e seus pais estavam ansiosos, expectantes ante o momento em que se daria a festa de Natal com as crianças assistidas e educadas na Mansão do Caminho. Antes das oito horas todos já se encontravam presentes, preparando-se para as apresentações ao público. A tarefa educativa da Mansão do Caminho visa despertar na criança o carinho, o amor, a educação. Essas aquisições foram plenamente demonstradas pelas crianças e jovens que se apresentaram, dando-lhes testemunho. A atividade teve, também, o caráter de uma justa homenagem e gratidão a Nilson de Souza Pereira  – o Tio Nilson  –, recentemente desencarnado.

O palco foi a quadra do Ginásio de Esportes Gabriel Júlio de Oliveira, um excelente local de que a Mansão do Caminho dispõe para a prática de esportes diversos, bem como para a realização de eventos dessa natureza. Várias apresentações foram realizadas, tais como capoeira, balé, violão, flauta, teclado e bateria. Cada uma delas, com suas características, sensibilizou o público. Lágrimas, algumas copiosas, banharam os rostos de muitos, tal era a emoção que cada criança e jovens transmitiam. A alegria, a confiança na atividade que estavam desempenhando, o despojamento, as expressões corporais e vocais, até mesmo dos mais pequenos, arrancaram fortes aplausos.

O encantamento era geral. A emoção estava à flor da pele.

Estiveram presentes os alunos, apre-

sentando-se ou assistindo, da Escola Alvorada Nova, da Creche A Manjedoura, o Jardim de Infância Esperança e o Centro de Artes e Educação Integral para adolescentes de 12 a 16 anos de idade.

Concluída a parte artística, foram entregues às famílias dos alunos uma farta cesta de alimentos, bem como uma caixa com panetones e outras iguarias muito apreciadas pela petizada. As crianças receberam brinquedos, bonecas e carrinhos. Foi uma manhã de plenas realizações, de emoções, de gratidão.


Nota do Autor:
 

As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Jorge Moehlecke.

 


 


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