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Joias da poesia contemporânea
Ano 7 - N° 344 - 5 de Janeiro de 2014

 
 
 

Canção do tempo 

Francisca Clotilde Barbosa Lima 

 

Ouve a esperança que te fala ao peito:

– “Hoje é o dia

De lavrar o coração

E plantar a alegria.”

No relógio da Terra, o tempo é curto...

Estende, agora, as mãos, enquanto é cedo.

Sê mais feliz, fazendo almas felizes,

Sem repouso e sem medo.

Assevera o minuto: “faze logo.”

Diz a vida: “não temas.”

À plena luta, a chave da bondade

É solução em todos os problemas.

Não mostres rosto triste.

Toda mágoa entorpece...

Conserva no semblante o riso que há no sol

E o louvor que há na prece.

Se podes trabalhar,

Reflete na semente

Que, lançada no solo,

É o pão de tanta gente!...

Procura no perdão a paz de novo,

Não te abandones à ilusão da ira.

Desculpa, de alma limpa, tantas vezes

Quantas vezes alguém te bata ou fira.

Não te prendas a dores de passagem,

Nem a posses terrenas...

Demoras-te no mundo

Por instantes apenas.

Todo mal que pratiques

É sombra a segregar-te em cativeiro;

Mas todo bem que faças

É amor vibrando no Universo inteiro...

Hoje é o dia de ajudar e abençoar, de entender e construir,

Segundo a fé que, em ti, refulge e arde.

Amanhã, outro dia talvez diga:

– “Não prossigas além, que é muito tarde...” 

 

Do livro Antologia dos Imortais, de autoria de Espíritos diversos, psicografia de Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier. Poetisa, contista e romancista, Francisca Clotilde Barbosa Lima exerceu o magistério até os últimos dias de sua existência terrena, tendo sido a primeira mulher a lecionar na primeira Escola Normal do Estado do Ceará. Natural de S. João de Inhamuns, hoje Tauá (CE), onde nasceu em 19 de outubro de 1862, ela desencarnou em Aracati (CE) em 8 de dezembro de 1935.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita