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Um minuto com Chico Xavier

Ano 7 - N° 343 - 22 de Dezembro de 2013

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

No dia 5 de dezembro de 1934 desencarna na cidade do Rio de Janeiro o famoso escritor Humberto de Campos. Pouco mais de  três meses após, em 27 de março de 1935 surgem suas primeiras crônicas através da mediunidade de Chico.

Poucos meses depois, devido a algumas celeumas criadas sobre suas psicografias, Humberto assina sua última mensagem, despedindo-se sem promessas de volta (“E agora que os bisbilhoteiros o procuram trago-lhe o meu adeus, sem prometer voltar em breve”).

Em meio à mensagem, falando sobre a cruz de Chico (“Fique, pois, com a sua cruz, que é bem pesada, por amor d’Aquele que acende o lume das estrelas e o lume da esperança nos corações”), o escritor narra um caso muito interessante. Escreve ele:

Li aí, certa vez, num conto delicado, que uma mulher em meio de sofrimentos acerbos, apelara para Deus, a fim de que se modificasse a volumosa cruz da sua existência. Como a filha de Cipião, vira nos filhos as joias preciosas da sua vaidade e do seu amor, mas, como Níobe, vira-os arrebatados no torvelinho da morte, impelidos pela fúria dos deuses. Tudo lhe falhara nas fantasias do amor, do lar e da ventura.

– Senhor, exclama ela, por que me deste uma cruz tão pesada? Arranca dos meus ombros fracos esse insuportável madeiro!

Mas, nas asas brandas do sono, a sua alma de mulher viúva e órfã foi conduzida a um palácio resplandecente. Um Anjo do Senhor recebeu-a no pórtico, com sua bênção. Uma sala luminosa e imensa lhe foi designada. Toda ela se enchia de cruzes. Cruzes de todos os feitios.

– Aqui, – disse-lhe uma voz suave, – guardam-se todas as cruzes que as almas encarnadas carregam na face triste do mundo. Cada um desses madeiros traz o nome do seu possuidor. Atendendo, porém, à tua súplica, ordena Deus que escolhas aqui uma cruz menos pesada que a tua.

 A mulher escolheu conscienciosamente aquela cujo peso competia com as suas possibilidades, escolhendo-a entre todas. Mas, apresentando ao Mensageiro Divino a sua preferência, verificou que, na cruz escolhida, se encontrava insculpido o seu próprio nome, reconhecendo a  sua impertinência e rebeldia.

– Vai – disse-lhe o Anjo – com a tua cruz e não descreias! Deus, na sua misericordiosa justiça, não poderia macerar os teus ombros com um peso superior às tuas forças.


Do livro “Notáveis reportagens com Chico Xavier”, produzidas pelo jornal O Globo e editado pelo Instituto de Difusão Espírita – IDE, de Araras, SP.
        



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita