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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 343 - 22 de Dezembro de 2013

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 


Escolha o seu Natal


Vou apresentar de início um trecho da reportagem da revista VEJA, edição 2304, de 16 de janeiro de 2013, intitulada UM NATAL EM JANEIRO. É uma espécie de salada de frutas de calendários. Afirma essa reportagem que centenas de milhões de cristãos comemoram o nascimento de Cristo treze dias depois dos católicos. Prometo “servir”, após a salada de frutas, o “prato principal”, invertendo o costume. Nesse “prato principal” você encontrará rumos seguros para que você escolha o dia do seu Natal com segurança. Vamos lá.

“Uma parcela da cristandade celebrou o nascimento de Jesus na semana passada. A festa “fora de época”, explica-se pelo calendário diferente usado por algumas correntes ortodoxas e igrejas orientais para definir as datas litúrgicas. Há quatro séculos, a humanidade conta seus dias segundo as regras definidas pelo astrônomo napolitano Aloysius Lililus. Foi ele quem elaborou o calendário decretado como oficial em 24 de fevereiro de 1582 pelo papa Gregório XIII. O sistema gregoriano é predominante até hoje em todo o mundo. Mas, para fins religiosos, os coptas, do Egito, e a maioria dos cristãos ortodoxos ainda usam o calendário anterior, implantado pelo imperador romano Julio César no ano 45 a.C. À exceção, são os ortodoxos gregos e de outras denominações nacionais que adotaram o calendário Juliano revisado, cujas datas coincidem com as do gregoriano. O calendário gregoriano corrigiu uma falha do Juliano, que criava uma defasagem de um dia a cada 128 anos. Quando foi implantado, já estava dez dias à frente do antecessor. Por isso, nos países que aderiram imediatamente à bula papal, os dias entre 4 e 15 de outubro de 1582 jamais existiram. Foram riscados da história para ajustar a medida do tempo. Desde então, as datas religiosas já se distanciaram mais três dias da contagem juliana. “Não se trata de disputar qual é a data correta do Natal. Para qualquer cristão, 25 de dezembro é o dia do nascimento de Jesus Cristo”, diz André Sperandio, padre da Igreja Ortodoxa Grega de São João, em Santa Catarina. A segunda-feira 7, portanto, foi o dia 25 de dezembro para os cristãos da Rússia, da Ucrânia, dos Bálcãs e do Oriente Médio, e o ano de 2013 só começa na segunda, 14.” 

A reportagem vai um pouco mais além, mas acho que já deu para que você possa responder qual é o dia do seu Natal. E aí, já escolheu? Dia 25 de dezembro? Tem certeza? Então vamos a algumas colocações de Joanna de Ângelis no livro Estudos Espíritas, psicografia de Divaldo. 

“A NOVA ERA – Incompreendido desde os primeiros instantes, a Sua é a vida dos feitos heroicos, da renúncia, do sacrifício e do supremo amor. Anunciado pelos anjos e por eles assessorado, inaugurou desde o berço o período da humildade, em que a vitória do direito se faz legítima ante a prepotência da força. Preferindo a solidão, mas podendo arregimentar exércitos de fiéis servidores, apenas chamou doze companheiros de frágil estrutura cultural e moral, na aparência, para o ministério, modificando os conceitos humanos da Terra e reformulando as bases sociais, culturais e artísticas da Humanidade, desde então.

Jesus, o Divino Sol!

Viveu cercado pela malícia de muitos e experimentou o acicate dos astuciosos, impertérrito, a serviço do Pai.

E amou sempre, incessantemente, por ser o amor a fonte inexaurível da vida.

Diante dos aparentemente grandes da Terra, jamais se apequenou, e ao lado dos pequenos não os sombreou com a Sua grandeza, antes os levantou à categoria de amigos, à nobreza de irmãos.

Sua mensagem de fraternidade igualou todos os homens, cujas diferenças estão nas indestrutíveis e inamovíveis conquistas do Espírito imortal, em que o maior se faz servo do menor e o que possui se despoja para socorrer o que não conseguiu reter...

Enquanto as crianças, as mulheres, os velhos, os mutilados e os enfermos constituíam carga inútil, pesando na economia social, Ele inaugurou os dias da misericórdia e da esperança para todos.

Honrou a mulher, soerguendo-a da escravidão que padecia sob os abusos da masculinidade, sustentando-a, graças à maternidade.

As crianças foram tomadas como símbolo de pureza.

A viuvez e a dor, sob qualquer disfarce, receberam o bálsamo do alento, da alegria e da oportunidade.

Não construiu um reino de mendigos – antigos potentados; de enfermos – anteriores estroinas da saúde; de atormentados – passados perseguidores; de vencidos – que vinham de vitórias mentirosas; do expurgo social – que antes ultrajava e corrompia -, mas plantou as bases da família universal legítima sem qualquer limite de fronteira, raça ou posição terrena.

Os pródromos da Nova Era nele começaram e se desenvolverão pelo futuro do tempo melhor.” 

Em meu pouco entendimento, esse código de ética completo e jamais igualado caracteriza o Natal perene do Cristo e daqueles que se intitulam de cristãos. E após essa explanação de Joanna de Ângelis, “prato principal” ao qual me referi no começo, pergunto a você se esse Natal de Jesus, o Sol Divino, cabe em algum calendário que você conheça, seja ele gregoriano ou juliano ou se só o calendário do Amor incondicional é capaz de dar-lhe data? Data essa que se perde pelo infinito dos tempos em que Ele estará conosco até a consumação dos séculos! 

E então: sua data continua sendo 25 de dezembro?! Ou o seu Natal está ocorrendo também no dia em que você lê estas linhas como nos demais dias da sua existência, quer como encarnado ou desencarnado?


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita