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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 343 - 22 de Dezembro de 2013

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)

 
 


Presença de Jesus


Como sentir Jesus junto a nós? Como atraí-Lo para nossas vidas? Como honrá-lo, no Natal?

Irmão X, Espírito, no livro Pontos e Contos – recebido por Francisco C. Xavier – transcreve relato de famoso poeta americano(1), envolvendo Jesus e um monge:

“Conta-nos Longfellow a história de um monge que passou muitos anos, rogando uma visão do Cristo.

Certa manhã, quando orava, viu Jesus ao seu lado e caiu de joelhos, em jubilosa adoração.

No mesmo instante o sino do convento derramou-se em significativas badaladas.

Era a hora de socorrer os doentes e aflitos, à porta da casa e, naquele momento, o trabalho lhe pertencia.

O clérigo relutou, mas, com imenso esforço, levantou-se e foi cumprir as obrigações que lhe competiam.

Serviu pacientemente ao povo, no grande portão do mosteiro, não obstante amargurado por haver interrompido a indefinível contemplação.

Voltando, porém, à cela, após o dever cumprido, oh maravilha!

Chorando e rindo de alegria, observou que o Senhor o aguardava no cubículo e, ajoelhando-se, de novo, no êxtase que o possuía, ouviu o Mestre que lhe disse, bondoso:

— Se houvesses permanecido aqui, eu teria fugido.” (Grifamos.)

Podemos concluir que, ao cumprir nossos deveres, por menores e insignificantes que os achemos, Jesus está ao nosso lado! 

O mesmo Espírito, agora no livro Boa Nova, também pelo bondoso médium, é quem registra diálogos de Maria com Isabel, referindo-se a seu filho, Jesus, ainda criança, a praticar a caridade:

“Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes (...). Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores...”

Noutra parte, acrescenta:

“(...) Jesus aproximou-se de José e lhe pediu, com humildade, o admitisse em seus trabalhos. Desde então, como se nos quisesse ensinar que a melhor escola para Deus é a do lar e a do esforço próprio (...), ele aperfeiçoa as madeiras da oficina, empunha o martelo e a enxó, enchendo a casa de ânimo, com a sua doce alegria!”

No capítulo 30 da mesma obra, menciona recordações de Maria, na velhice:

“Desde os mais tenros anos, quando o conduzia à fonte tradicional de Nazaré, observava o carinho fraterno que dispensava a todas as criaturas.

Frequentemente, ia buscá-lo nas ruas empedradas, onde a sua palavra carinhosa consolava os transeuntes desamparados e tristes. Viandantes misérrimos vinham a sua casa modesta louvar o filhinho idolatrado, que sabia distribuir as bênçãos do Céu. Com que enlevo recebia os hóspedes inesperados que suas mãos minúsculas conduziam à carpintaria de José!...

Lembrava-se bem de que, um dia, a divina criança guiara a casa dois malfeitores publicamente reconhecidos como ladrões do vale de Mizhep.

E era de ver-se a amorosa solicitude com que seu vulto pequenino cuidava dos desconhecidos, como se fossem seus irmãos.” 

É, pois, no trabalho e na prática do bem que podemos senti-Lo junto a nós. Seus exemplos foram sempre de Amor, de compaixão. Pequenas ou grandes, temos nossas tarefas diárias. É no cumprimento desses deveres que Sua divina presença se nos revelará, se as impregnarmos do sentimento da mais pura caridade!

Tal como o monge da historieta, estejamos a postos, para que Ele não se afaste de nós.


(1)
Longfellow, Henry Wadsworth - poeta americano, muito popular no século 19: 1807-1882 - Enciclopédia Delta Larousse. 

        

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita