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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 343 - 22 de Dezembro de 2013

FERNANDO ROSEMBERG PATROCÍNIO
f.rosemberg.p@gmail.com
Uberaba, MG (Brasil)

 
 


A ciência já comprovou a reencarnação?


O Espírito realmente existe? E, se a resposta for positiva, será ele imortal? E, mais ainda: suscetível de retornar ao mundo por um novo nascimento, proposta esta da reencarnação? Tais perguntas são desprovidas de lógica para um espiritista convicto como eu, que não tenho fé em tais perspectivas, mas sim, algo de muito concreto, de certeza adquirida, tal como princípios muito bem resolvidos em mim mesmo, e, portanto, já
não se trata de questões de ordem fideísta, e sim, de coisas inabaláveis, tão certas como a obviedade de que o Sol é o centro do nosso sistema de mundos, sistema, portanto, heliocêntrico, e não geocêntrico da ingênua postura anterior.

Ora, se a evolução, ao longo do tempo, tem como escopo o aperfeiçoamento da espécie, ou, das muitas espécies, qual seria o ponto culminante da mesma? Até onde seríamos levados, e por quem? Se a evolução se dá do menor para o maior, do verme ao homem, qual o ápice do homem? Não seria a Consciência, o Espírito? Penso que sim, que o cume da evolução seria este despertar do Ser Principal, e que evolve ainda, certamente, para planos éticos e conscienciais mui sublimados, conquanto, ainda, de nossa incompreensão.

Isto, pois, é o que o Espiritismo preceitua: que a evolução há de ser conduzida por algum princípio diretor e organizador da matéria, que, obviamente, vai se sutilizando na medida em que os grosseiros corpos se vão, também, e, como consequência, se substituindo e se embelezando na escala evolucional, desde os primeiros tipos ao homo sapiens, ápice de aperfeiçoamento a que chegamos desde as primeiras formas de remotíssimos tempos.

Do ponto de vista antropológico, ou, das mais diversas culturas humanas, o fato é que a reencarnação se patenteia como algo multimilenar, atingindo, no Cristianismo, sua forma confirmativa de máxima expressão nos termos seguintes: “É preciso que nasçais de novo” (Jesus).

Para se purificar e se elevar consoante expresso no: “sede perfeitos como vosso Pai Celestial é Perfeito”, sendo tais sentenças, esta e aquela outra, preceituadas antes mesmo do Cristo, nas antigas e sábias culturas gregas, afirmando, por exemplo, que:

“Depois da nossa morte, o gênio que nos fora designado durante nossa vida, nos conduz para um lugar onde se reúnem todos aqueles que devem ser conduzidos ao Hades, para aí serem julgados. As almas, depois de terem permanecido no Hades o tempo necessário, são reconduzidas a esta vida em numerosos e longos períodos”. (Sócrates).

Sendo “o gênio”, um anjo da guarda; o “Hades”, um local do mundo invisível; e, “são reconduzidas a esta vida”, pela reencarnação, por inúmeras vezes e por longos períodos, até que se dê a sua purificação. O que se confirma na mais completa, mais generosa e consoladora Doutrina de todos os tempos da humanidade, se firmando no mundo como Cristianismo Redivivo – ou Espiritismo - com seus filósofos e cientistas mais eminentes, tais como Kardec, Denis, Flammarion, Delanne, Crookes e muitos outros mais que lhe confirmaram sobejamente, ao âmbito da verdade, da mais rigorosa Ciência experimental.

Presentemente, cientistas renomados tais como os Drs. Banerjee, Hernani Andrade, Ian Stevenson têm deduzido que a reencarnação é hoje uma hipótese científica não descartável, a solucionar, por sua vez, o tão controverso problema da sobrevivência humana. Para que se possa apreciar como a Ciência vem tratando seriamente a questão, repisemos algo relativo ao trabalho do catedrático de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia/EUA, Dr. Ian Stevenson: “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação” (1970 – Edit. Difusora Cultural).

Nas décadas de pesquisas em que percorreu o mundo todo, o Dr. Stevenson conseguiu levantar mais de 3.000 casos mui bem detalhados que reforçam a Palingenesia, o retorno do Espírito à vida material, ou, simplesmente, Reencarnação. Dito pesquisador prestou-se ao trabalho de descobrir pessoas, de preferência crianças que, desde tenra idade, revelassem, aos de sua convivência, conhecer dados de um passado transcorrido, dados estes que surgiam no cérebro do infante como lembranças precisas de uma vida anterior.

Mas não se trata de brincadeiras ou de fantasias infantis, pois que tais elementos deram informações confirmantes de suas vidas passadas, com a menção de nomes de pessoas, parentes, datas, objetos de uso pessoal, lugares onde viviam etc., com uma precisão e uma firmeza admirável, a ponto de levar à convicção até mesmo os mais refratários a tal ideia. Com postura positivista, de quem busca a verdade de forma imparcial, o Dr. Stevenson foi constatando, após uma minuciosa apuração de dados e exaustivos labores de campo para a sua confirmação, que aqueles informes, envolvendo outras pessoas, outros lugares, ambientes e objetos do seu conhecimento e de uso pessoal, retratavam a mais fiel e surpreendente verdade: a de que o Espírito é um fato concreto, que tal já experienciara outras vidas, já reencarnara outras personalidades no curso do tempo-evolução.

Espírito este que, reencarnado, chega até mesmo aos prantos ao reencontrar-se com familiares e amigos do pretérito vivido; que se emociona, junto com os demais, ao trocar confidências íntimas só deles conhecidas e de mais ninguém; Espírito este que, reencarnado, tem a plena recordação de localidades, de fatos e ocorrências pormenorizadas absolutamente reais, extraídos do cotidiano vivido no mundo, da própria experiência do “sujet” que, no seu montante, dão o mais autêntico testemunho da Lei Palingenésica, da Reencarnação.

Negá-la, por uma fé simplista e cega, e, portanto, por ignorância, até se compreende; mas por vis interesses de casta, de grupos que pretendem esconder a verdade, é deveras baixo e extremamente reprovável.

Mas a recordação precisa de vidas passadas são casos eventuais; eles só se verificam pela permissão divina para que o homem pesquise, faça suas minuciosas observações e retire conclusões filosóficas do fato experimental. Tais casos, pois, servem para afastar o homem da ignorância, ampliando-lhe os horizontes da vida, constatando sua imortalidade, conquanto tenha de viver outras vidas, outras provas da reencarnação.

Com isto, o presente viver, o nosso hoje, parece não ter tido o seu início no berço, e sim, no longínquo ontem de eras passadas, pois que o homem, ao que tudo indica, e, por provas irrecusáveis, é um Ser palingenésico imortal.

Verdade que a Ciência moderna e, independente de quaisquer religiões ou posturas filosóficas de antanho, está descobrindo ou confirmando por suas próprias experienciações!

  

Nota do articulista:

O Dr. Stevenson nunca foi espírita, mas deixou provas cabais que confirmam os postulados espiritistas; o seu livro, resumos e tudo o mais, já está disponibilizado na internet para quem tenha interesse em ampliar seus horizontes científicos e culturais, libertando-se das amarras do preconceito e da ignorância humanas.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita