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Joias da poesia contemporânea
Ano 7 - N° 342 - 15 de Dezembro de 2013

 
 
 

Encontro divino 

Rodrigues de Abreu

  

Na bênção do Natal,

quando o aprendiz desditoso

contemplou toda a luz

que o Mestre lhe trazia,

a Terra transformou-se

aos seus olhos em pranto.

Renovado a feliz,

reconheceu que a lama

era adubo sublime;

Notou em cada espinho

uma vara de flores

e descobriu que a dor,

em toda parte, é dádiva celeste.

Assombrado,

viu-se, enfim, tal qual era,

um filho de Deus-Pai

ligado em si à Humanidade inteira.

Descortinou mil sendas para o bem

no chão duro que lhe queimava os pés.

Encontrou primaveras

sob o frio hibernal

e antegozou colheitas multiformes

na sementeira frágil e enfermiça.

Deslumbrado,

sentiu, nas flores, estrelas mudas,

nas fontes, bênçãos do céu exilados no solo,

e nas vozes humildes da natureza,

o cântico da vida,

a Bondade Imortal.

Abrira-se-lhe nalma o Grande Entendimento...

Não conseguiu articular palavra

à frente do mistério.

Somente o pranto

de alegria profunda

orvalhou-lhe o semblante em êxtase divino.

E, desde então,

passou a servir sem cessar,

dentro de indevassável silêncio,

qual se o Mestre e ele se bastassem um ao outro,

morando juntos para sempre,

à maneira de duas almas

vivendo num só corpo

ou de dois astros

a brilharem unidos,

em pulsações de luz,

no Coração o Amor. 

 

Do cap. 14 do livro Antologia Mediúnica do Natal, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, de autoria de Espíritos diversos. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita