WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 342 - 15 de Dezembro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 13)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. A perturbação que sucede à morte do corpo é comum a todas as pessoas?

De modo geral, sim. Quase todos os desencarnados experimentam a turbação que sucede ao desprendimento da matéria. A intensidade e o prazo variam conforme as condições de cada um. As pessoas que viveram para o prazer, usufruindo sensações e gozos desenfreados, recusam-se a compreender a ocorrência liberadora, sofrendo inenarráveis angústias por não serem atendidos nos hábitos antigos, mesmo que se esforcem até quase à exaustão. Outros indivíduos, que eliminaram da mente qualquer possibilidade de sobrevivência ao cadáver, hibernam-se, experimentando inconcebíveis pesadelos que decorrem dos fenômenos biológicos em contínua transformação e que neles se impõem por tempo indeterminado. Os onzenários e egoístas, os delinquentes de qualquer tipo, veem a tragédia do mau uso que os seus herdeiros ora fazem dos bens avaramente acumulados, assim como as consciências criminosas enfrentam suas vítimas, algumas das quais as perdoam, tornando-se insuportável a presença delas. (Temas da Vida e da Morte - Processo desencarnatório, pág. 92, e Perturbação no Além-Túmulo, pág. 93.)

B. Como é o despertar das pessoas de bem?

As pessoas justas e diligentes, honestas e caridosas têm um suave e rápido despertar e são recepcionadas pelos amores que as anteciparam e as aguardam felizes. De alguns minutos apenas ou de poucas horas é-lhes a duração do estado aflitivo, perturbador, ou passado em sono agradável, do qual despertam em festa de alegria pelos reencontros formosos. (Obra citada - Perturbação no Além-Túmulo, pp. 94 e 95.)

C. Que ocorre após a morte com os religiosos em geral?

Depende. Muitos religiosos, informados equivocadamente sobre a vida espiritual, experimentam, após a morte, grande choque, por não encontrarem comitê de recepção constituído pela Divindade e por anjos, tombando, quando presunçosos, em terrível mágoa, decepção ou revolta que os transtorna por longo período, deixando-os em lamentável perturbação. Aqueles, porém, que tomaram conhecimento do que sucede após a matéria e não viveram em conformidade com essa crença, caem em depressão prolongada, assim que constatam a sobrevivência espiritual. Como se vê, para ninguém ocorre exceção, em qualquer lugar onde se encontre. A perturbação espiritual após a morte é, assim, o resultado do comportamento de cada criatura enquanto se encontra sob as imposições orgânicas. (Obra citada - Perturbação no Além-Túmulo, pp. 95 e 96.) 

Texto para leitura 

49. Morrer faz parte do compromisso da vida - Nesse transe, para o qual todos os homens se devem preparar, através de exercícios de renúncia e desapego, torna-se imprescindível o conhecimento da vida espiritual, que estua, atraente, dando curso a quaisquer empreendimentos que, por acaso, fiquem interrompidos. O capítulo mais penoso da convalescença post mortem é desimpregnar-se das sensações mortificantes que anteriormente o escravizaram. Acostumado a viciações e hábitos perniciosos, que se comprazia em vitalizar com atitudes físicas e mentais, vê-se o desencarnado subitamente interditado de dar-lhes prosseguimento, o que então lhe constitui tormento inenarrável, levando-o a arrojar-se sobre os despojos em decomposição, ávido de gozo impossível, nele próprio produzindo estados umbralinos de perturbação psíquica em que passa a jazer por longo período, ou se atira, por afinidade de gostos, em intercursos obsessivos, em que suas vítimas lhe emprestam o veículo para a nefária dependência. A morte já não é um ponto de interrogação, como antes, graças às informações dos que lhe transpuseram a aduana e retornam para desvelar os aparentes enigmas que a vestiam com o misterioso e o sobrenatural. O Espírito veste-se e despe-se do corpo obedecendo ao automatismo das leis do progresso, sendo facultado aos que o desejem, pelo esforço e estudo, a aprendizagem e o uso das técnicas de renascer e desencarnar sem choques nem padecimentos, perfeitamente evitáveis. Entendendo que a morte faz parte do compromisso da vida, o homem arma-se de valores para o momento de sua própria libertação, como da libertação dos afetos, que voltará a encontrar na grande pátria de que todos procedemos. Com esse cuidado completa-se o quadro de auxílio aos desencarnados, por parte dos familiares e amigos que permanecerão por mais um pouco no corpo, evitando-se as emissões de ondas mentais de rebeldia e desespero, de mágoa e angústia, que são verdadeiros ácidos que ardem e requeimam naqueles desencarnados em cuja direção se arremessam tais vibrações de desconforto e insatisfação. Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu... A experimentação mediúnica desenvolvida pelo Espiritismo é o mais seguro guia destinado a esclarecer o transe da morte e preparar os homens para a inevitável decorrência libertadora, que dependerá, contudo, de cada criatura. (Processo desencarnatório, pp. 90 e 91.) 

50. A perturbação após a morte depende de nossa conduta moral - Partindo-se da experiência espírita que elucida o fenômeno da morte, ressuma a filosofia comportamental que se alicerça na moral cristã, lavrada no amor a Deus e ao próximo, a expressar a vivência da caridade sob todas as modalidades e em cuja prática o Espírito evolve, progredindo sem cessar no rumo da plenitude. Como efeito da conduta moral e das aspirações a que se vincula o Espírito, o seu estado de perturbação após a morte do corpo perdura por breve ou largo tempo, fenômeno natural quanto lógico. Quase todos os desencarnados experimentam a turbação que sucede ao desprendimento da matéria. A intensidade e o prazo variam conforme as condições de cada um. As pessoas que viveram para o prazer, usufruindo sensações e gozos desenfreados, recusam-se a compreender a ocorrência liberadora, já que  prosseguem fixados aos sentidos  e apetites a que se vincularam, sofrendo inenarráveis angústias por não serem atendidos nos hábitos antigos, mesmo que se esforcem até quase à exaustão. Outros indivíduos, que eliminaram da mente qualquer possibilidade de sobrevivência ao cadáver, hibernam-se, experimentando inconcebíveis pesadelos que decorrem dos fenômenos biológicos em contínua transformação e que neles se impõem por tempo indeterminado. Os onzenários e egoístas, os delinquentes de qualquer tipo, veem a tragédia do mau uso que os seus herdeiros ora fazem dos bens avaramente acumulados, assim como as consciências criminosas enfrentam suas vítimas, algumas das quais as perdoam, tornando-se insuportável a presença delas. (Processo desencarnatório, pág. 92, e Perturbação no Além-Túmulo, pág. 93.) 

51. O homem diligente e caridoso tem um despertar suave e rápido - Pior ainda é-lhes a sujeição que passam a sentir sob as vítimas que os descobriram no mundo espiritual e – inferiores que são – buscam vingar-se com agressividade, não lhes dando tempo a que recuperem sequer a lucidez a respeito da própria situação. Os que foram arrebatados por morte violenta, por imprevidência, precipitação ou desleixo, em atos suicidas, continuam imantados aos despojos putrescíveis por muito tempo. Os suicidas são aqueles que mais penosa perturbação experimentam, como consequência da rebeldia que os alucinou, alongando-se-lhes o drama do momento final, quase que infinitamente, pela impossibilidade mental e emocional de dimensionarem o tempo. A tranquilidade espiritual na ultratumba deve ser trabalhada adredemente, qual ocorre em qualquer realização, cujo clímax é o resultado de uma programação cuidadosa. Encerrando a vida biológica apenas, a morte, na condição de hábil cirurgiã, interrompe somente os laços que prendem o Espírito ao corpo físico, dependendo daquele a liberação emocional deste último. Quem jamais se preocupou com essa lei da fatalidade orgânica, sofre, com a surpresa que o assalta, as consequências do medo, das imagens fantasistas a que se acomodou e da realidade pujante da qual não se pode furtar. O inverso igualmente se dá, facultando ao homem justo e diligente, honesto e caridoso, um suave e rápido despertar, recepcionado pelos amores que o anteciparam e o aguardam felizes. De alguns minutos apenas ou de poucas horas é-lhe a duração do estado aflitivo, perturbador, ou passado em sono agradável, do qual desperta em festa de alegria pelos reencontros formosos. As enfermidades de longo curso, os sofrimentos e provações bem suportados propiciam ao Espírito o lento desprender-se dos condicionamentos mundanos, favorecendo o pensamento com projeções da vida triunfante, que constata com facilidade e rapidez. Todo e qualquer hábito longamente cultivado impregna o indivíduo que se lhe submete, mesmo quando dele deseja libertar-se. (Perturbação no Além-Túmulo, pp. 94 e 95.) 

52. Para ninguém existe exceção em qualquer lugar onde se encontre - Desse modo, determinadas viciações, longamente mantidas, exigem tempo idêntico ao da fixação para que, além do corpo, se desimpregnem do Espírito. Não há por que estranhar o fato, recordando-se que, na área da reeducação, diante de hábitos extravagantes e perniciosos, o processo é o mesmo, sempre penoso quão demorado. No que tange ao ser eterno, este fica tão condicionado e intoxicado que o processo de liberação impõe-se lento, forma, aliás, salutar de se evitarem danos mais graves. Muitos religiosos, informados equivocadamente sobre a vida espiritual, experimentam, após a morte, grande choque, por não encontrarem comitê de recepção constituído pela Divindade e por anjos, tombando, quando presunçosos, em terrível mágoa, decepção ou revolta que os transtorna por longo período, deixando-os em lamentável perturbação. Aqueles, porém, que tomaram conhecimento do que sucede após a matéria e não viveram em conformidade com essa crença, caem em depressão prolongada, assim que constatam a sobrevivência espiritual. Para ninguém ocorre exceção, em qualquer lugar onde se encontre. Cada Espírito, seguindo o heliotropismo divino, apressa, estaciona ou retarda a marcha, não se retendo indefinidamente, pois que o Amor é o mesmo e invariável para todos no processo evolutivo. Em consequência, em toda e qualquer conjuntura luz a misericórdia de Deus através da presença de Nobres Mentores e afeiçoados pessoais, que cooperam com o recém-desencarnado, não interferindo, porém, pela violência, na colheita que a cada qual diz respeito, em face da sua sementeira terrena. O conhecimento da vida espiritual e as ações edificantes, trabalhando o metal do caráter humano, são o passaporte e a passagem que facultam a viagem feliz, com uma chegada ditosa, sem embaraço ou impedimento na travessia da aduana da morte. O homem deve sempre reservar alguns momentos diários para meditar a respeito da viagem de volta, e, conscientemente, reunir a valiosa bagagem que irá conduzir, única de que se poderá utilizar ao transpor a fronteira do mundo físico. A perturbação espiritual após a morte é, portanto, o resultado do comportamento de cada criatura enquanto se encontra sob as imposições orgânicas. (Perturbação no Além-Túmulo, pp. 95 e 96.) (Continua no próximo número.)


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita