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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 341 - 8 de Dezembro de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
O leitor Isaias Fernandes escreveu-nos a seguinte mensagem: “Nosso grupo muito apreciaria o entendimento do nobre amigo a respeito da enorme repercussão na mídia mundial da comprovação da existência da ‘partícula de Deus’, a que os cientistas chamam de bóson de Higgs. A pergunta é: o bóson de Higgs e o fluido cósmico universal (FCU) da Doutrina Espírita são o mesmo ente ou esta partícula ainda é uma variação do FCU?”

Antes de examinar a pergunta proposta pelo leitor, vejamos o que dizem as questões 22, 27, 29, 30, 31 e 33 d´O Livro dos Espíritos, que tratam da matéria e do fluido cósmico universal: 

22. Define-se geralmente a matéria como sendo – o que tem extensão, o que é capaz de nos impressionar os sentidos, o que é impenetrável. São exatas estas definições? “Do vosso ponto de vista, elas o são, porque não falais senão do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil, que nenhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, porém, não o seria.”

27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito? “Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.”

27-a. Esse fluido será o que designamos pelo nome de eletricidade? “Dissemos que ele é suscetível de inúmeras combinações. O que chamais fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal, que não é, propriamente falando, senão matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar independente.”

29. A ponderabilidade é um atributo essencial da matéria? “Da matéria como a entendeis, sim; não, porém, da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que constitui esse fluido vos é imponderável. Nem por isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa matéria pesada.”

30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos? “De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva.”

31. Donde se originam as diversas propriedades da matéria? “São modificações que as moléculas elementares sofrem, por efeito da sua união, em certas circunstâncias.”

33. A mesma matéria elementar é suscetível de experimentar todas as modificações e de adquirir todas as propriedades? “Sim e é isso o que se deve entender, quando dizemos que tudo está em tudo!” (Grifamos.)

O bóson de Higgs é considerado elemento-chave da estrutura fundamental da matéria e assim conhecido como a "Partícula de Deus".

No chamado "modelo padrão" – a teoria da estrutura fundamental da matéria elaborada para descrever todas as partículas e forças do universo – o bóson de Higgs é considerado a partícula que proporciona massa a todas as demais.

Ao tentar isolar os menores componentes da matéria, os físicos descobriram várias séries de partículas elementais que interagem entre si por intermédio de mensageiros, chamados bósons. Um deles é o fóton, que porta a radiação eletromagnética, e outro é o glúon, que proporciona a coesão dos núcleos atômicos.

O fóton, que viaja com a velocidade da luz, não tem massa, mas a experiência faz-nos sentir a presença da matéria, composta por átomos e, portanto, por quarks e elétrons. De onde lhes vem essa massa? Segundo os cientistas, ela não provém propriamente das partículas.

Em 1964, o físico britânico Peter Higgs propôs a existência do bóson que hoje leva seu nome e que devia dar massa a outras partículas. Alguns comparam o campo de Higgs a uma espécie de cola em meio da qual se encontrariam relativamente aderidas as partículas, o que seria percebido como uma massa.

O bóson de Higgs é chamado de "Partícula de Deus" por causa de um livro que teve o título trocado. O Prêmio Nobel de Física Leon Lederman queria chamá-lo de "The Goddamn Particle" ("a partícula maldita"), por ser difícil de encontrá-la. O editor tirou o termo "damn" e colocou o título de "The God Particle", já que temia que a palavra "maldita" fosse considerada insultante.

Em julho de 2012, o Centro Europeu de Física de Partículas (CERN) anunciou que o bóson de Higgs fora finalmente encontrado. A notícia foi recebida com cautela, porque podia tratar-se de outra partícula e não a formulada por Higgs, cautela essa descartada recentemente com o anúncio da concessão do Nobel de Física aos pais da descoberta. 

Sobre o tema foram publicados quatro artigos em nossa revista, a saber:

1. A Pureza Doutrinária e a Ciência, por Alexandre Fontes da Fonseca, publicado na edição 319 - www.oconsolador.com.br/ano7/319/especial.html

2. Agora só falta tudo!, por Ricardo Orestes Forni, publicado na edição 280 - www.oconsolador.com.br/ano6/280/ricardo_forni.html

3. O que não é obra do homem..., por Jorge Hessen, publicado na edição 252 - www.oconsolador.com.br/ano5/252/jorge_hessen.html 

4. Voltando o olhar para as aves dos céus e os lírios do campo, por Juliana Demarchi, publicado na edição 271 - www.oconsolador.com.br/ano6/271/juliana_demarchi.html 

Apenas no último artigo, de autoria de Juliana Demarchi, foi feita uma correlação entre o bóson de Higgs e o fluido cósmico universal, uma conclusão que julgamos precipitada e com a qual podemos concordar ou não, sendo mais apropriado aguardar o decurso do tempo, com as cautelas indispensáveis quando não temos à mão todas as informações necessárias para nos pronunciarmos de forma peremptória.


 


 
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