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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 341 - 8 de Dezembro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 12)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Os desejos e as aspirações influem no destino futuro de uma pessoa?

Sim. Não apenas influem, mas podem também determiná-lo. Conforme a pessoa desejar, sua vontade será posta em ação, do que resultará conquista ou perda no comércio moral e espiritual da vida. Os apegos de qualquer procedência, durante a vida física, impõem que após a morte prossigam interessando com o mesmo vigor com que foram estruturados antes. A instabilidade no dever e a fixação nos desejos primários criam aflições e conjunturas amargas, em razão do seu conteúdo pleno de insatisfação e revolta. Somente a visão correta dos valores terrenos proporciona sua utilização equilibrada, para posteriores avaliações, aceitação ou recusa do seu prosseguimento. (Temas da Vida e da Morte - Morrendo para viver, pp. 84 e 85.)

B. É certo dizer que os pensamentos são os modeladores do ser humano?

Sim, eles são os modeladores do ser, porque são os promotores dos atos. Do modo como o homem pensa, naturalmente se comporta. Com exceção feita às aparências mascaradas pela compostura social, o indivíduo é, em realidade, aquilo que cultiva na mente. A ação do pensamento na vida do homem que o utiliza é tão vital quanto a do Sol nas células e na vida. (Obra citada - Morrendo para viver, pp. 85 a 87.)

C. É verdade que a morte não consegue interromper de imediato as necessidades e dependências cultivadas ao longo da vida?

É verdade. As impressões longamente fixadas e as sensações vividas com sofreguidão assinalam profundamente os tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades e dependências, que a morte não consegue, de imediato, interromper. A ruptura dos vínculos de manutenção do Espírito ao corpo é somente um passo inicial na demorada proposta da desencarnação. Normalmente encharcado de impressões de forte teor material, o Espírito se demora mimetizado pelas vibrações a que se ambientou, prosseguindo sob estados de variadas emoções que o aturdem. Conforme a experiência corporal, assim se fará o desligamento espiritual. (Obra citada - Processo desencarnatório, pp. 89 e 90.) 

Texto para leitura

45. Aprender a morrer tornou-se para os orientais uma necessidade ética - Atribui-se à tradição espiritualista oriental a ideia de que os pensamentos finais do moribundo, acalentados por hábito natural, se encarregarão de plasmar o seu futuro corpo, no processo de reencarnação, nele fixando, por aspiração livre, os valores e recursos necessários para o progresso. Certamente, as ideias negativas e deprimentes estabeleceriam comportamentos orgânicos e nervosos em padrões de sofrimento, assim como os anelos nobres dariam gênese a formas e funções harmônicas na vida seguinte, embora sujeitas às imposições cármicas decorrentes das ações praticadas. Em face dessa crença, fazia-se necessário que o homem aprendesse a morrer, cogitando de reflexionar a respeito da fatalidade biológica em consonância com a harmonia íntima, responsável pelas futuras experiências carnais. Aprender a morrer tornou-se, para a cultura oriental ancestral, uma necessidade ética, filosófica e religiosa, tendo em vista a fragilidade e a pequena duração da vida carnal. Segundo a mesma doutrina, aprendendo-se a morrer, está-se aprendendo a viver em níveis superiores de entendimento e ganhos morais, propiciando-se à criatura humana saúde espiritual, plenitude de vida e realização interior. O apego à sensualidade e aos bens transitórios produz o pavor da morte, redundando em desarmonias internas que de forma alguma impediriam o processo desencarnatório, às vezes apressando-o, em face dos elementos destrutivos que a mente elabora e sustenta. No sentido inverso, a aceitação jubilosa do inevitável faculta a ampliação de tempo nas experiências terrenas, porque o psiquismo compreende que morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade. Ninguém, assim, aprenderia a viver, se não fosse lograda a tarefa de aprender a morrer. De fato, o processo da morte real inicia-se na plenitude das forças, quando a mente se apega e se apaixona por pessoas e coisas, enovelando-se em fixações que pretende permanentes, esquecendo-se da transitoriedade de todas elas enquanto na Terra. (Morrendo para viver, pp. 83 e 84.) 

46. A importância de um curso de psiconáutica - Assim, o exercício da desimantação e do desprendimento gerará recursos que facilitam o entendimento a respeito da morte, propiciando, além-túmulo, a continuação dos ideais de sabor eterno. Examinando-se a questão sob este ponto de vista, alteram-se as estruturas do comportamento intelecto-moral do homem no mundo. Embora sejam importantes as conquistas do Espaço, a chegada a algum dos planetas do nosso Sistema e até mesmo o intercâmbio com outras galáxias, assume relevância maior o autoconhecimento, a consciente solução dos problemas de comportamento íntimo, as viagens ao cosmo de si mesmo. As vitórias que se conseguem na transcendência sobre os valores temporais são muito mais significativas, porque acompanham o indivíduo eterno em outros esforços de elevação, no sentido vertical do progresso. A indagação principal que deveria preocupar o homem seria descobrir quem ele é e, por extensão, qual a finalidade da sua vida na Terra, a fim de postular de forma equilibrada a identificação do lugar para onde vai. Ao decifrar essas perguntas, ele inicia automaticamente um curso de psiconáutica, pela meditação e reforma moral, encontrando-se no ontem e compreendendo o hoje, com o propósito de produzir eficazmente para o amanhã. As aspirações, os desejos fortes produzem o destino futuro do homem. Conforme ele desejar, sua vontade será posta em ação, do que resultará conquista ou perda no comércio moral e espiritual da vida. Os apegos de qualquer procedência, durante a vida física, impõem que após a morte prossigam interessando com o mesmo vigor com que foram estruturados antes. A instabilidade no dever e a fixação nos desejos primários criam aflições e conjunturas amargas, em razão do seu conteúdo pleno de insatisfação e revolta. Somente a visão correta dos valores terrenos proporciona a sua utilização equilibrada, para posteriores avaliações, aceitação ou recusa do seu prosseguimento. O discernimento, por sua vez, clarifica a mente e liberta o sentimento daquilo que é prejudicial, inspirando as atividades perenes do amor sem posse, responsável pela liberdade. (Morrendo para viver, pp. 84 e 85.) 

47. Os pensamentos são os modeladores do ser humano - Diz o livro de Provérbios, cap. XXIII, versículo 7: “O homem é aquilo que pensa no seu coração”. Evidentemente que os últimos pensamentos não irão definir as futuras engrenagens de que o Espírito se utilizará na porvindoura reencarnação. Mas contribuirão de forma acentuada, não por serem os finais, mas sim porque refletem todos os hábitos vividos durante a existência, plasmadores dos envoltórios necessários, para a reeducação e aquisição de novos títulos de enobrecimento para o viajor eterno. Os pensamentos são os modeladores do ser, porque são os promotores dos atos. Do modo como o homem pensa, naturalmente se comporta. Com exceção feita às aparências mascaradas pela compostura social, o indivíduo é, em realidade, aquilo que cultiva na mente. A ação do pensamento na vida do homem que o utiliza é tão vital quanto a do Sol nas células e na vida. O fatalismo biológico estabelecido mediante o nascer, viver e morrer ou transformar-se é inexorável. Aprender a utilizar-lhe o ciclo, para formular e conseguir metas iluminativas para o Espírito eterno, eis o que cumpre realizar, todos aqueles que se empenham na conquista da vida em si mesma, além das conjunturas celulares. A morte é, dessa maneira, uma bênção, em cuja presença a liberdade abre suas asas para o encarcerado, propondo-lhe voo auspicioso. Não houvesse tal limite estabelecido pela sabedoria das Leis, e o caos surgiria na Terra... Todas as épocas, portanto, da trajetória terrestre são de magnitude para que se considere a morte e se aprenda a morrer, vivendo-se com sabedoria cada momento, despedindo-se dos fatores infelizes e aspirando-se às conquistas ideais do Espírito. Procedendo o homem de tal forma, nos momentos finais, o seu pensamento trabalhará a futura morada e talhará a roupagem formosa para uma nova reencarnação, na qual poderá concluir o ciclo dos renascimentos corporais, assim tornando-se um pleno conquistador.  (Morrendo para viver, pp. 85 a 87.) 

48. Conforme a experiência corporal, assim será o desligamento espiritual - Para desvencilhar-se das amarras do organismo físico, necessita o Espírito de adestramento e habilidade, que se desenvolvem desde quando deambula encarcerado no mecanismo da reencarnação. As impressões longamente fixadas e as sensações vividas com sofreguidão assinalam profundamente os tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades e dependências, que a morte não consegue, de imediato, interromper. Da mesma forma que o processo reencarnatório se alonga desde a concepção até os primeiros momentos da adolescência, num complexo assenhoreamento das células que se submetem aos moldes do corpo de plasma biológico, a liberação da clausura exige um período de adaptação à realidade de retorno, dependendo, de certo modo, dos condicionamentos impostos pelo uso das funções fisiopsicológicas, que geram amarras fortes ou as diluem na sucessão do tempo, em face do teor vibratório de que se revestem as aspirações vividas ou acalentadas. A ruptura dos vínculos de manutenção do Espírito ao corpo é somente um passo inicial na demorada proposta da desencarnação. Normalmente encharcado de impressões de forte teor material, o Espírito se demora mimetizado pelas vibrações a que se ambientou, prosseguindo sob estados de variadas emoções que o aturdem. Quando aclimatado às experiências psíquicas e mediúnicas, mais fácil se lhe faz o desenovelar-se dos grilhões que o prendem à retaguarda, readquirindo a lucidez, cuja claridade racional apressa o mecanismo de libertação. Mesmo assim, necessita de conveniente adaptação, a fim de readquirir as funções que jaziam bloqueadas pelo corpo ou sem uso conveniente, em razão do comportamento carnal. A mente responde, assim, por vasta quota de responsabilidade no fenômeno da morte física. Conforme a experiência corporal, assim se fará o desligamento espiritual. (Processo desencarnatório, pp. 89 e 90.) (Continua no próximo número.)
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita