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Brasil
Ano 7 - N° 341 - 8 de Dezembro de 2013
GIOVANA CAMPOS
giovana@ccbeunet.br
Santos, SP
(Brasil)
 



6º Encontr’AME em Fortaleza, um sucesso

As cidades de Fortaleza (CE) e Ribeirão Preto (SP) sediaram
em novembro dois importantes eventos com a
participação de médicos espíritas

 

Aconteceu em Fortaleza (CE), nos dias 23 e 24 de novembro, o 6º Encontr’AME, jornada médico-espírita organizada pela Associação Médico-Espírita do Ceará. Na ocasião, perto de 150 pessoas estiveram presentes nos dois dias do evento, que foi aberto no Instituto de Cultura Espírita do Ceará (ICE-CE) com a palestra Sociopatias: Álcool e Drogas, ministrada pelo Dr. Flávio Braun, psiquiatra e presidente da AME-Santos. Abordando a problemática do uso, abuso e dependência de substâncias químicas, dr. Braun apresentou as diferentes fases por que passam o paciente e também os familiares e codependentes, e as possibilidades de tratamento com o apoio de comunidades religiosas, para enfatizar também a saúde espiritual da família que se encontra com essa dificuldade.

Na manhã do dia 24, o evento passou para a Escola de Saúde Pública do Ceará, e teve a harmonização musical do JAPE – Jovens Aprendizes da Palavra do Espiritismo, seguida pela composição da mesa e a prece inicial proferida pela Dra. Katia Marabuco, da AME-Piauí (PI).

O painel matinal teve como tema a Bioética do início da vida, e a primeira palestra ficou por conta da Dra. Eliane Oliveira, pediatra neonatal e professora da Universidade Federal do Ceará, que falou sobre A dignidade da vida. Aborto, não! Logo no início, colocou a posição da embriologia como sendo a fecundação o início da vida humana, desde 1827. Mostrou fotos de formação embrionária logo no início da gravidez e as complicações humanas e espirituais do abortamento. Relatou também os problemas biológicos e psicológicos que podem ser decorrentes da prática abortiva.

Dr. Valterdes Soares, vice-presidente da AME-Ceará, continuou com o tema Uso de Células-Tronco: Ética e Perspectivas, relatando que o uso de células-tronco embrionárias viola o direito à vida, já que é necessária a destruição de embriões com poucas semanas de vida. Citou as questões 344 e 356 d´O Livro dos Espíritos, que tratam da união de Espíritos com embriões. Colocou também as posições errôneas de algumas empresas e governos que facilitam e incentivam a prática da terminalidade da vida fetal. E, por fim, Enfatizou a utilização segura e conhecida do uso de células-tronco adultas (CTAs). 

A realidade da vida do concepto – Dr. Francisco Cajazeiras abordou A Vida do Anencéfalo, primeiramente conceituando que anencefalia é um termo etimologicamente incorreto. O chamado anencéfalo tem uma parte do cérebro, chamado tronco encefálico. Também apresentou casos de crianças brasileiras e estrangeiras que foram diagnosticadas como anencéfalas, mas sobreviveram, contrariando posições médicas. Também relatou casos de erros de diagnósticos, onde fetos foram ditos anencéfalos, mas nasceram normais.

Na sequência, Dr. Francisco Cajazeiras explanou sobre Medicina Fetal. Para situar o público, o palestrante colocou a importância de entender a realidade da vida do concepto, aquele que ainda está por nascer, colocando a identidade biológica como fator importante para se formar uma especialidade médica: a medicina fetal. Falou sobre a importância de se estudar a saúde de mãe e bebê ainda no ventre materno. Enfatizou a postura profissional de obstetras e cirurgiões que apresentam mais respeito e consideração ao feto. Apresentou o avanço da medicina ao longo dos anos para o estudo da vitalidade fetal, aprimorando as condições de saúde, garantindo mais segurança para a gestação e permitindo saúde para mãe e bebê, através de diagnósticos de doenças fetais e das terapêuticas fetais. Citou

Apresentação do Coral Unimed

A palavra e seu poder de cura, com Dr. Eurico Medeiros da AME Bebedouro

A terapia de vidas passadas no tratamento da bulimia e da anorexia, com o Dr. Flávio Braun

Dra. Eliane Oliveira abriu as palestras com a posição médico-espírita sobre o aborto

Dr. Flávio Braun expõe sobre a vida
psíquica do feto

Dr. Francisco Cajazeiras,
presidente da AME-Ceará

Dr. Ney Carter, a emoção e as
doenças  cardiovasculares

Dr. Valterdes Soares apresentou os dilemas
éticos do fim da vida

Dra. Kária Marabuco, da AME-PI, apresentou
o direito de viver e morrer

também a importância que se deve dar à ética em medicina fetal.

Após pausa para o almoço, o grupo AME fez uma apresentação musical para recepcionar o público. O painel vespertino teve como tema Direito de Viver e Morrer e foi aberto pela Dra. Katia Marabuco, médica-cirurgiã e presidente da AME-Piauí, que falou sobre Aspectos Médicos e Espirituais do Coma e Estados Vegetativos. Dra. Katia iniciou conceituando os diferentes corpos que constituem o ser humano e citou o corpo biomagnético ou ovo áurico, dizendo que nos estados comatosos abrem-se certos centros psíquicos no avançado abatimento do corpo, conforme relata André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna.

Na experiência dos agonizantes, conduzida por Karlis Osis, foi observado no leito de morte, presenciado por médicos e enfermeiras, que 10% dos pacientes conservam a consciência até o final da sua vida.
 

Não podemos desistir da vida – A consciência é avaliada através da escala de Glasgow, criada por neurologistas escoceses. O estado vegetativo persistente é um quadro que pode acontecer posteriormente ao coma, quando há uma recuperação, porém sem interação com o ambiente. Falou também sobre a diferença entre letargia e catalepsia, com exemplos ocorridos durante a vida do médium Mirabelli.
 

Em seguida, dr. Francisco Cajazeiras abordou Testamento Vital: Discussão Médico-Espírita da Resolução CFM 1995/12. Iniciou falando sobre as resoluções tomadas pelo Conselho Federal de Medicina que chamaram a atenção do público. O que se denomina testamento vital são as determinações que o paciente toma relativamente às atitudes que podem ou não ser seguidas pela equipe de saúde, enfocando a participação do paciente nas condutas que são propostas.

No avanço da biotecnologia e poder médico, comentou sobre a medicina paternalista, bioética e autonomia do paciente, limites terapêuticos de procedimentos e os choques de interesses de familiar, equipe médica e o próprio paciente. Principalmente na terminalidade, os choques podem ser maiores, já que em alguns casos não se pode ter um parâmetro exato sobre as vontades reais. Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente sua vontade, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadas de vontade. É preciso discutir eticamente e amadurecer a capacidade de se dizer o que fazer com a vida. Do ponto de vida espírita, não podemos desistir da vida, pois assim seria suicídio e sabemos das implicações que ele traz para nossa evolução espiritual.


Eutanásia x ortotanásia x morte natural
, com dr. Valterdes Soares, apresentou casos de pacientes que sofreram acidentes, nos quais foi pedido à Justiça pela família permissão para desligamento dos aparelhos, o que foi autorizado. Outro jovem que estava no mesmo acidente teve sorte diferenciada, pois a família resolveu cuidar do enfermo, que recobrou os sentidos e a consciência, passando a interagir com seus parentes.

 

O equívoco que é a eutanásia – O palestrante diferenciou os conceitos de eutanásia ativa e passiva, ortotanásia e distanásia. Também finalizou lembrando a questão 953 d´O Livro dos Espíritos, que nos diz: “Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?” Resposta: "É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, malgrado as aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento?”


a) Concebe-se que, nas circunstâncias ordinárias, o suicídio seja condenável; mas, estamos figurando o caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada de alguns instantes. “É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.”


b) Quais, nesse caso, as consequências de tal ato? "Uma expiação proporcionada, como sempre, à gravidade da falta, de acordo com as circunstâncias
."

Dr. Valterdes falou também sobre a mistanásia, que é eutanásia social, ou ainda, a morte miserável fora e antes do seu tempo.

Logo após, Cuidados Paliativos e o Paciente Terminal, com dra. Katia Marabuco, mostrou a importância da inclusão, do respeito e preparação para o entendimento do que está ocorrendo e aliviar a sensação de abandono. E também falou sobre sentimentos que podem vir juntos ao desprendimento por parte do ser desencarnante. 

Finalizando, o dr. Flávio Braun voltou para apresentar a Vida Psíquica do Concepto. Inicialmente, mostrou a imagem de ultrassonografia em 3D e 4D, captando a imagem e diferentes expressões no rosto do feto, seguido de um vídeo que mostra a evolução fetal semana a semana, enfatizando a presença de vida desde a concepção. Citou vários estudos acadêmicos que apresentam a psicologia fetal, muitas vezes com comprovação após o nascimento do bebê.  

Como foi o VII Seminário Médico-Espírita
de Ribeirão Preto

O evento ocorreu no dia 30 de novembro na Faculdade Uniseb, em Ribeirão Preto (SP), organizado pela Associação Médico-Espírita local. Com cerca de 400 participantes, o tema enfocou a saúde espiritual e teve a abertura conduzida pelo otorrinolaringologista e presidente da AME-Ribeirão Preto, Dr. Tácito Sgorlon. Na sequência, o Coral Unimed fez a apresentação musical de abertura.

A caminho da saúde espiritual, com dr. Tácito Sgorlon, foi o tema da palestra inicial, que enfocou a trajetória humana desde o início da formação planetária, passando pelo aparecimento dos animais e da raça humana e dando um enfoque especial para a chegada de Jesus, com todo o seu amor, às paragens terrestre. Mostrou, através dos exemplos descritos no Evangelho, que o amor de Jesus pode curar e qual o verdadeiro caminho da cura espiritual. Apontou a presença da maldade humana como um grande retrocesso e causa da intolerância e desrespeito que ainda persistem nos dias atuais. Terminando sua apresentação, mostrou a importância dos estudos espíritas para a evolução do homem, através do esforço próprio, favorecendo novas e benéficas energias, o que repercute na saúde integral do homem e do planeta.
 

A segunda palestra do dia Terra: planeta de provas, expiações e em extinção, com Dr. Alexandre Anéfalos, médico gastroenterologista, cirurgião e presidente da AME-Piracicaba (SP). O palestrante expôs a realidade dos diferentes tipos de mundos que estão inseridos os humanos. Em seguida, perguntou: “Será que o planeta Terra tem saúde?” e fez uma referência ao Livro dos Espíritos, focando as perguntas 85 e 86, que dizem: Qual dos dois, o mundo espírita ou o mundo corpóreo, é o principal, na ordem das coisas? “O mundo espírita, que preexiste e sobrevive a tudo”. Relembrou as palavras de Jesus, que disse que há muitas moradas na casa do Pai, e mencionou a migração de almas para outras localidades da galáxia e o fenômeno da reencarnação. 

A visão espírita da saúdeNovo Paradigma da Doença Cardiovascular, com Dr. Ney Carter, cardiologista e vice-presidente da AME-Campinas, iniciou sua palestra falando sobre os perigos do sedentarismo, da má alimentação e das doenças metabólicas para a nossa saúde. E citou também a importância espiritual para o equilíbrio da saúde, o que está expresso nas seguintes palavras do Ministro Clarêncio, no livro Entre a Terra e o Céu: “Orgulho, vaidade, tirania, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da mente, gerando perturbações e doenças em seus instrumentos de expressão... Quando de consciência inclinada para o bem ou para o mal perpetramos esse ou aquele delito no mundo, realmente podemos ferir ou prejudicar a alguém, mas, antes de tudo, ferimos e prejudicamos a nós mesmos. Se eliminamos a existência do próximo, nossa vítima receberá dos outros tanta simpatia que, em breve, se restabelecerá, nas leis de equilíbrio que nos governam, vindo, muita vez, em nosso auxílio, muito antes que possamos recompor os fios dilacerados de nossa consciência. Quando ofendemos a essa ou àquela criatura, lesamos primeiramente a nossa própria alma, de vez que rebaixamos a nossa dignidade de espíritos eternos, retardando em nós sagradas oportunidades de crescimento”. O palestrante disse ainda que na visão espírita a saúde é entendida sob o prisma da imortalidade da alma, mas a mudança de paradigma ainda é lenta, embora venha ocorrendo e colocando a espiritualidade nos cuidados com o paciente. Citou também trabalhos acadêmicos que apontam que pessoas que cultivam sua religiosidade têm menos sintomas depressivos e que sintomas do estresse podem ser diminuídos se a pessoa tem algum engajamento religioso.

O período da tarde iniciou-se com uma palestra musicada da cantora Ana Ariel, de Campinas (SP), que levou ao público uma mensagem de fé e otimismo através de suas canções. A palavra como instrumento de cura, com Dr. Eurico Medeiros, ginecologista e presidente da AME-Bebedouro (SP), mostrou que entre o que sentimos e aquilo que almejamos há um caminho a ser seguido, que pode ser mais ou menos longo, dependendo apenas de nossa própria vontade. Como pacientes, devemos tentar descobrir o porquê de algumas enfermidades nos visitar e tirar proveito para melhorarmos a maneira de ser.

A vigorexia atinge homens e mulheres – Ele observou que algumas pessoas têm necessidade de passar por um momento mais difícil para angariar carinho de outros familiares e amigos. Pontuou que é muito bom sabermos com quem estamos conversando, para que supostos erros ou desentendimentos não afetem as pessoas e seus estados de saúde. Também apresentou a frase de Goethe: “Falar é uma arte e escutar, uma necessidade”. A energia que emitimos em nossas palavras podem ser como sementes que ficam em outras pessoas, pelo resto da vida. Então o que falamos faz parte da bagagem que outras pessoas levam para o resto de suas vidas.

A dor como remédio: a visão espírita, com Dr. Rodolfo Moraes Silva, médico intensivista e paliativista e presidente da AME-Franca (SP), ressaltou que a dor está sempre presente em nossa vida, desde o momento do nascimento, passando por dores comuns da infância e, com o passar do tempo, a dor causada por enfermidades diversas. É justamente a dor que faz com que se procure um recurso de saúde para aliviar dores e sentimentos. Hoje, a medicina tem métodos eficazes para conter a dor por meio de analgésicos e anestésicos, entre outros medicamentos. Lembrou, no entanto, que a dor pode ter outras dimensões além da física, como a psíquica, a espiritual e mesmo a social. Lembrou por fim os vários estudos acadêmicos cujos resultados informam que indivíduos mais espiritualizados têm menor incidência de dor. 

Terapia de Vida Passada no Tratamento da Bulimia e Anorexia foi o tema apresentado pelo Dr. Flávio Braun, psiquiatra e presidente da AME-Santos (SP), que iniciou a palestra conceituando os transtornos alimentares mais conhecidos hoje, que afetam principalmente as mulheres. Apresentou as principais causas psicológicas e físicas desses transtornos e também a origem espiritual do problema. Falou também sobre a vigorexia, que atinge homens e mulheres obcecados pela forma física. Terminou falando sobre as principais formas de tratamento, não apenas na esfera material, mas também a importância do cultivo de bons hábitos espirituais.

O seminário foi todo gravado e em breve estará disponível para aquisição por intermédio da internet. Eis o endereço: ameribeiraopreto@hotmail.com

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita