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Joias da poesia contemporânea
Ano 7 - N° 340 - 1º de Dezembro de 2013

 
 
 

Deus te vê

Maria Dolores

 

Deus te vê, alma querida,

Quando te pões na trilha escura,

Para ajudar aos filhos da amargura

Que tanta vez se vão

Como sombras errantes no caminho

— Chagas pensantes ao relento —,

Entre as nuvens do Pó e as pancadas do Vento,

Com saudades do Pão...

 

Deus te vê a mensagem de bondade

Com que suprimes ou reduzes

As provações, as lágrimas e as cruzes

Dos que vagam na rua sem ninguém,

E te agradece as posses que desprendes,

No auxílio ao companheiro em desamparo,

Seja um tesouro inesperado e raro,

Seja um simples vintém!...

 

Deus te vê quando estendes braço amigo

Aos que carregam lenhos de tristeza,

Doando-lhes o afeto, o abrigo, a mesa,

O remédio, a camisa, o cobertor...

E, por altos recursos sem que o saibas,

Manda que a Lei te aumente os dons divinos,

Em mais belos destinos,

Para a glória do amor.

 

Deus te vê na palavra com que ensinas

A senda clara e boa

Da verdade que alenta e que abençoa

Sem perturbar e sem ferir...

E determina aos homens que teu verbo

Seja apoiado, aceito

E ouvido com respeito,

Na construção excelsa do porvir.

 

Deus te vê quando acolhes sem revide

O golpe da pedrada que te insulta,

O braseiro da ofensa, a dor oculta

Em ferida mortal...

E te louva o perdão espontâneo e sincero

Com que ajudas o Céu no trabalho fecundo

De extinguir sem alarde, entre as sombras do mundo,

A presença do mal!...

 

Deus te vê, através da caridade!...

Mas não só isso... Em paz calada e santa,

Pede alguém que te siga e te garanta

Na jornada de luz!...

E, por isso, onde estás, rujam trevas em torno,

Sofras humilhação, injúria, cativeiro,

Tens contigo um sublime companheiro:

— Nosso Amado Jesus!

 

Do livro Antologia da Espiritualidade, de Maria Dolores, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita