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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 340 - 1º de Dezembro de 2013

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
klardec@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)

 
 

Alternativas no prato


Quanto à classificação alimentar, o homem é considerado onívoro, ou seja, come qualquer tipo de alimento. No entanto, vem crescendo bastante o número de pessoas que estão “pensando” antes de colocar comida no prato. As motivações variam desde posições filosóficas até as relações com o meio ambiente, passando pelo que parece ser a preocupação da maioria: os cuidados com a saúde do corpo.

Nos últimos anos a questão da dieta humana tem sido fartamente pautada nas mídias. Os estudos sobre nutrição coloriram e enriqueceram o cardápio nosso de cada dia, colocando à nossa disposição alternativas variadas de consumo.

Na questão específica dos nutrientes não há mais certezas absolutas hoje em dia. Os próprios médicos e nutricionistas já divergem, por exemplo, sobre a base da fonte de proteínas para a correta nutrição. Para uns, a carne é a principal delas e não pode ser substituída, enquanto outros já propõem orientações mais flexíveis.

A mobilização cada vez maior das pessoas na busca de esclarecimento, estimulada pelo enorme volume de informações disponíveis, não parece expressar apenas mais um modismo, como alguns movimentos no passado, mas o início de uma conscientização ditada por novos valores que afloram nas sociedades contemporâneas.

Reciclagem, reutilização, certificação, redução, mais que simples palavras, estão apontando comportamentos novos elaborados a partir do desejo de conservar um planeta que pede socorro e manter a vida em padrões aceitáveis. Esse movimento de ideias não estará também se refletindo na forma de o homem se alimentar? Se considerarmos os animais como nossos “irmãos”, como pensam, aliás, muitas correntes religiosas e filosóficas do mundo, a rejeição crescente ao hábito onívoro do homem não estará configurando uma luta contra o que poderíamos chamar de “antropofagia” humana?

Em termos globais, a natureza está impondo limites ao homem reagindo às suas investidas desorientadas. Os distúrbios no ecossistema são pura reação. É cada vez mais urgente buscar soluções práticas de conduta relacionadas à educação das sociedades, à suavização dos costumes, inibindo ações abusivas, desde as mais corriqueiras até as sistêmicas. Hoje se sabe que, além de carros e indústrias, a imensa cadeia produtiva da carne tem interferido na qualidade de vida no planeta.

O Espiritismo contribui nesta hora explicando que as turbulências generalizadas pelo globo coincidem, não por acaso, com o despertar do homem para uma mentalidade mais amadurecida que já considera a nova realidade além da matéria. É como se a humanidade pressentisse, pressionada por episódios externos (como sempre), que a vida na Terra já pode comportar valores mais consistentes e definitivos.

As preocupações exageradas com o corpo que se têm visto em nosso tempo, ressaltando a sensualidade e a obsessão estética, são um modismo sazonal. Não se sabe quanto ainda vai durar, mas vai passar. Já o interesse pela saúde do corpo pode significar que se estão nutrindo expectativas de maior responsabilidade e adentrando no domínio das preocupações mais relevantes.

É fácil constatar, assim, que o passo imediato do progresso humano será reagir contra a escravidão dos instintos e dos hábitos milenares. Com os ares de renovação que tendem a oxigenar o pensamento humano, prevalecerão os valores morais que darão ao Espírito o controle consciente sobre o corpo, que será importante apenas como instrumento de manifestação da vida na Terra.

Mas, enquanto caminhamos nessa direção, será útil pensarmos nas mudanças que já podemos implantar em nossa vida. São muitas, e a reeducação alimentar é uma delas. Não parece, mas essa atitude, generalizada com o tempo, terá repercussões muito positivas no sistema da vida planetária.

Com a reeducação alimentar estar-se-á trabalhando seguramente para a transformação do planeta, com ganhos substantivos para o homem, que terá uma vida mais simples, mais saudável, mais longeva, e para o Espírito, que refletirá maior equilíbrio e mais harmonia com aquilo que Deus espera de nós.

Mudar hábitos alimentares pode, sim, significar que se está em sintonia com os novos tempos, que comportam mudanças materiais e transformações comportamentais numa conjugação de ações, divinas e humanas.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita