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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 339 - 24 de Novembro de 2013

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 
 
 

Abnegação

Onde a obrigação termina, começa a abnegação
“Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.”
Jesus (Lucas, 17:10.)


O verdadeiro discípulo do Cristo não conhece a acomodação e tampouco a preguiça...  Tem sempre “ligeiros os pés” e disposição constante para as tarefas do Bem.  Não se contenta tão-somente em cumprir suas obrigações e deveres rotineiros, mas vai além, dá sempre um tanto mais de seu tempo e de seus talentos...

No livro de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, intitulado “Pensamento e Vida”, no capítulo 17, “o nobre Mentor define a palavra abnegação como aquela cota de serviço que se faz além da obrigação, visto que onde termina o dever, aí começa a abnegação”.

O Espírito de Verdade ensina: “(...) A abnegação e o devotamento são uma prece contínua e encerram um ensinamento profundo. A sabedoria humana reside nessas duas palavras. Tomai-as, pois, por divisa: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõem”.

Sobre o auxílio espontâneo, a doce Meimei conta que “(...) Um homem, desejando aprender como colaborar na construção do Reino de Deus, pediu ao Senhor o discernimento para compreender os Propósitos Divinos, e saiu para o campo...   

De início, encontrou-se com o Vento que cantava e o Vento lhe disse: Deus mandou que eu ajudasse as sementeiras e varresse os caminhos, mas eu gosto também de cantar, embalando os doentes e as criancinhas.

Em seguida, o homem surpreendeu uma Flor que embalsamava o ar com seu inebriante perfume, e a Flor lhe contou: Minha missão é preparar o fruto; entretanto, produzo também o aroma que perfuma até mesmo os lugares mais impuros.

Logo após, o homem estacou ao pé de grande Árvore, que protegia um poço d`água, cheio de rãs, e a Árvore lhe falou: Confiou-me o Senhor a tarefa de auxiliar o homem; contudo, creio que devo amparar igualmente as fontes, os pássaros e os animais.

O visitante fixou os feios batráquios e fez um gesto de repulsa, mas a Árvore continuou: Estas rãs são boas amigas. Hoje posso ajudá-las, mas depois serei ajudada por elas, na defesa de minhas raízes, contra os vermes destruidores.

O homem compreendeu o ensinamento e seguiu adiante, deparando com uma grande cerâmica.  Acariciou o Barro que estava sobre a mesa e o Barro lhe disse: Meu trabalho é o de garantir o solo firme, mas obedeço ao oleiro e procuro ajudar na residência do homem, dando forma a tijolos, telhas e vasos.

Então, regressando ao lar, o homem compreendeu que, para servir na edificação do Reino de Deus, é preciso ajudar os outros, sempre mais, e realizar, cada dia, algo mais do que seja justo fazer”.

Se conforme o ensino dos Espíritos Superiores receberemos, pelo cêntuplo, tudo que fizermos, quão afortunado não será aquele que, não se restringindo apenas ao âmbito do dever, o extrapola, percorrendo, a largos passos, o terreno fértil da abnegação!...


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita