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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 339 - 24 de Novembro de 2013

ANNE ISABELLE BERBERT
anneberbert@gmail.com

Londrina, PR (Brasil)

 
 
 

Olhando pela janela


Relembrando uma história popular, diz-se que havia um casal de meia-idade morando em um prédio na área central de sua cidade e, portanto, cercado de outros edifícios. Todas as manhãs, o casal se reunia à mesa para tomar o café da manhã. Certo dia, a senhora notou um lençol diferente estendido no varal do apartamento de mesmo andar do prédio da frente: tinham uma nova vizinha. Às manhãs, a senhora começou a observar atentamente a jovem moça que estendia o lençol diariamente, e este lhe parecia estar encardido. Todo dia, a senhora se perguntava qual seria o motivo da jovem estender um lençol cada dia mais sujo: “Ela não deve saber lavar as roupas da maneira correta, pobrezinha! Um dia eu irei ensiná-la a lavar as roupas como eu lavo!”, pensava e comentava com o marido.

Um dia, a senhora acordou animada, decidida a consertar o problema dos lençóis encardidos da vizinha, mas ao olhar pela janela, reparou que o lençol estendido estava alvíssimo! Surpresa, comentou com o marido: “Notou a brancura do lençol da nossa vizinha? O que pode ter causado tal mudança?” . Ao que o marido respondeu: “Deu-se que hoje levantei mais cedo, e limpei o vidro de nossa janela”.

Agora, reflitamos. A senhora tinha boas intenções, não acreditava estar julgando os motivos para a vizinha manter o lençol sujo, entretanto sentia compaixão dela, julgando-se em posição privilegiada de lhe indicar o caminho certo. Por fim, a sujeira estava na janela da senhora, e como dizem: os olhos são as janelas da alma. Com os olhos embargados pelo preconceito e orgulho, a senhora se imaginou como uma possível salvadora dos “maus hábitos” de sua vizinha. Nesse momento, lembremos o que o Mestre Jesus nos disse, acerca dos mesmos olhos que julgam, em Mateus 7: 3-5: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão”. Ainda que haja a intenção de ajudar o próximo, isto parte do orgulho de acreditar que se está em posição superior ao irmão que sofre. Em verdade, somos todos trabalhadores da Seara Divina, e contamos igualmente com a ajuda de nossos protetores espirituais e nosso Pai Celestial. Não significa que não devamos ajudar nossos irmãos! Significa que mesmo a ajuda que empreendes, deve partir da humildade, do reconhecimento da igualdade com o teu irmão sofredor, e da crença que a ajuda que podemos dar é aquela que Deus nos permite e nos usa como instrumentos de seu propósito amoroso.

Em Mateus 7: 1-2, Jesus nos adverte que seremos julgados na medida em que julgamos nossos semelhantes, e que se não queremos ser julgados, não devemos, pois, julgar também. Antes, não devemos julgar nossos pares pela consciência de nossos próprios defeitos e de nossa limitada ação, não seria justo que nos abstivéssemos de julgamentos apenas para que estes não recaíssem sobre nós. O que o Cristo quer nos lembrar com essas palavras é a regra de ouro: não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem. Um apelo à empatia humana e ao amor fraternal, contidos nos mais importantes mandamentos do Mestre Jesus: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. (Marcos 12: 30-31); Amai-vos uns aos outros como eu os amei. (João: 15, 12)


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita