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Um minuto com Chico Xavier

Ano 7 - N° 338 - 17 de Novembro de 2013

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

Na semana passada apresentamos a narrativa de Chico sobre um concurso escolar para o quarto ano de todas as escolas estaduais de Minas Gerais, quando um Espírito ditou para ele uma redação sobre a história do Brasil. Chico ganhou Menção Honrosa. Então começou o falatório com opiniões bem distintas sobre o que aconteceu, principalmente dentro da sala de aula, e o próprio Chico conta como foi o desfecho desse assunto. É importante lembrarmos que naquela época Chico tinha 12 anos de idade. Ele narrou essa história para Elias Barbosa, que editou seu livro em 1968; portanto Chico estava com quase sessenta anos.

Ouçamos Chico:

– Dona Rosária acreditava em minha sinceridade, mas a nossa turma no Grupo ficou dividida. Alguns colegas admitiam que eu falava a verdade, outros me consideraram mentiroso. Muito me desgostavam as acusações que passei a sofrer na vida escolar, até que um dia, em aula, um colega afirmou que se eu vira um homem do outro mundo ditando a prova, pela qual fora premiado, era natural que eu visse esse homem, outra vez, ali mesmo e naquela hora, ao lado de todos, para escrever sobre algum assunto que a própria classe viesse a apresentar. Nesse justo instante, tornei a ver o homem que os outros não viam e comuniquei à professora que ele me dizia estar pronto para escrever. Dona Rosária Laranjeira hesitou e aceitar o oferecimento, entretanto, os meus colegas pediram em voz alta para que eu atendesse. A professora, então, me permitiu ir ao quadro negro, a fim de escrever à vista de todos. “Qual é o tema para Chico”, perguntou um dos meninos. Uma nossa colega de nome Ocarlina Leroy lembrou: “Gostaria que o tema fosse areia, porque tenho carregado muita areia para auxiliar uma pequena construção de meu pai”. Todos os meninos presentes riram-se da lembrança e acharam que areia era uma coisa desprezível. Alguns fizeram piadas, mas o pedido de Ocarlina foi sustentado. Eu devia escrever uma composição usando giz no quadro negro, sobre areia. Lembro-me de que o espírito amigo, ali, ao meu lado, começou ditando: “Meus filhos, ninguém escarneça da criação. O grão de areia é quase nada, mas parece uma estrela pequenina refletindo o sol de Deus...” A composição foi escrita com muitas ideias que eu seria incapaz de conceber com meus doze anos de idade. Os meninos ficaram em silêncio, por alguns instantes, e quando voltaram a conversar, a nossa professora determinou o encerramento do assunto. Daí em diante, Dona Rosária proibiu qualquer comentário em classe sobre pessoas invisíveis. Nem eu podia dar notícias de coisas estranhas que eu visse e nem meus colegas deveriam me perguntar qualquer coisa fora de nossos estudos. Como é fácil de verificar, desde a infância estou no meio de quem acredita e de quem não acredita no Mundo Espiritual e as mensagens do Mundo Espiritual vão surgindo comigo, dando-me, cada vez mais, o conforto da fé na vida além da morte...

(“No Mundo de Chico Xavier”, de Elias Barbosa, editora Calvário.)



 


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