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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 338 - 17 de Novembro de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 
 

O valor do trabalho


Tudo trabalha na Natureza.

Os animais, que estão mais próximos de nós na escala da evolução e que têm acentuado instinto de conservação,  agem sempre em busca  das suas necessidades, da preservação das intempéries e da defesa contra os predadores.

Já nós,   Espíritos em evolução,   buscamos  o desenvolvimento do pensamento, através do qual agimos e vivemos, aliando nossa vontade, livre-arbítrio, consciência e perfectibilidade.

Enquanto alguns trabalham apenas para sobreviver e ficam somente nisso,  os que estão em estágio mais avançado na maneira de pensar e agir   trabalham não apenas para sobrevier, mas  também com o intuito de  evoluir.

O trabalho é uma lei natural, uma lei de Deus e, portanto, não é um castigo, mas uma ocupação útil, que dignifica e fortalece o homem, influenciando, assim, a elevação da Humanidade. É o melhor lenitivo para nossas tristezas, angústias e  aflições, ao mesmo tempo em que incentiva o burilamento do nosso processo de evolução, sob três aspectos: material, moral e espiritual.

O trabalho material significa assumir os deveres para com a nossa família, com a sociedade e conosco mesmos; o trabalho moral significa manter as nossas qualidades em permanente transcendência.

Sob o aspecto espiritual, o trabalho é um impositivo para o aperfeiçoamento da nossa inteligência, de modo a assegurar a nossa evolução, praticando a justiça, a fraternidade, a solidariedade, o entendimento e a compreensão para com o  próximo. É onde são maiores os nossos desafios e dificuldades e onde é fundamental o exercício da paciência, tolerância e indulgência.

Reflitamos, principalmente, no trabalho de natureza assistencial, de auxílio fraterno, de exemplo de abnegação e de amor prestados aos enfermos, aos idosos, às crianças abandonadas, e tantos outros desafortunados e infelizes, que  se sentem sozinhos e  abandonados.

O repouso serve para reparar as forças do corpo, mas aquele que tem necessidade de trabalhar e vai passear ou dormir para nada fazer, prestará contas  dessa inatividade voluntária, que é sempre fatal à felicidade futura.

Honremos o nosso trabalho, seja ele o que for, contanto que seja uma ocupação útil. E fiquemos com Olavo Bilac, que no poema O Trabalho definiu bem esta dádiva de Deus:

Tal como a chuva caída
Fecunda a terra, no estio,
Para fecundar a vida
O trabalho se inventou.

Feliz quem pode, orgulhoso,
Dizer: “Nunca fui vadio.
E se hoje sou venturoso,
Devo ao trabalho o que sou!”

É preciso, desde a infância,
Ir preparando o futuro;
Para chegar à abundância,
É preciso trabalhar.

 Não nasce a planta perfeita,
 Não nasce o fruto maduro;
 E  para ter a colheita,
 É preciso semear.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita