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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 337 - 10 de Novembro de 2013

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)

 
 

 

A vida após a morte do corpo

 

– Em que se transforma a alma no instante da morte?

“Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos, que ela havia deixado temporariamente.” (Questão 149 de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec.) 

Incontestavelmente, a vida definitiva é a espiritual. Nossa existência corporal, na Terra, não passa de uma etapa de aprendizado. A vida na matéria, com seus ensinamentos e experiências, muito contribui para o progresso e evolução do Espírito, que ascende sempre a dias melhores e posição mais segura, ainda que, diante de tantas lutas e desafios, não tenha encontrado tais conquistas. É, sem sombra de dúvida, projeto para o porvir, que chegará para todos nós.

O que hoje já é convicção absoluta é que a morte, como o fim de tudo, realmente não existe. Somos seres eternos, e São Francisco, em sua imensa sabedoria, há muito tempo já definiu “que é morrendo que se vive para a vida eterna”: a vida espiritual, é claro.

No plano espiritual, para onde vamos num determinado instante, continuamos sendo as mesmas pessoas. A única diferença que se verifica é a ausência da matéria física que constituía o nosso corpo, pois que ela, certamente, tinha a sua utilidade apenas aqui no nosso planeta. Por lá continuamos com os nossos sonhos de paz e felicidade, trabalhando e nos esforçando para consegui-los. Quando possível, reunimo-nos com os familiares que partiram primeiro para a pátria dos desencarnados, encontramos amigos, amizades de outras encarnações, enfim, temos uma família espiritual tão querida quanto a família física.

Com o esquecimento momentâneo da vida espiritual, enquanto vivemos na Terra não nos lembramos dos afetos que deixamos na espiritualidade, mas, em lá estando, recordamos daqueles que ficaram e é muito natural que sintamos saudades deles. Sempre que possível, e estando em condições, podemos visitá-los, seguir seus passos e mesmo ajudá-los em suas lutas e tarefas enquanto permanecem por aqui.

Dessa forma, com certeza absoluta podemos confiar que os nossos entes queridos, nossos pais, filhos, irmãos, cônjuges e amigos não morreram, apenas trocaram de endereço, apenas mudaram de residência, e, mais cedo ou mais tarde, novamente estaremos com eles. Tal assertiva, embora não afaste a saudade, nos dá mais tranquilidade e confiança nas sábias e oportunas leis de Deus que não permitem que o amor, o afeto e a afinidade entre as pessoas, com a desencarnação, possam acabar. Nada disso. Tudo prossegue, e a morte não mata ninguém, apenas promove uma breve separação.

Assim, a melhor maneira que temos para recordar os nossos amigos que moram no mundo espiritual é orar por eles, tendo a certeza de que estão vivos, que esperam por nós. Fazendo todo o bem possível em nome deles, eles recebem as nossas vibrações de carinho e ternura, e as ações benéficas que lhes endereçamos chegam aos seus corações como ramalhetes de flores que lhes encaminhamos. Ficam felizes, se alegram e se tranquilizam por nos verem firmes e confiantes na providência divina.

Não estamos impedidos de chorar por eles, mas que o façamos com resignação, dentro do contexto da saudade, mas sem revolta, inconformismo e desespero, porque isso os preocupa, uma vez que nos veem aflitos e acabam por se afligirem também.

Com o passar do tempo e a maturidade dos povos, vamos compreendendo melhor as leis divinas e entendendo que Deus nos criou para a perfeição e não para o sofrimento. O sofrimento é ainda fruto da nossa ignorância em não seguir fielmente o código divino, mas dia chegará que a humanidade, mais preparada e afeita aos ensinamentos do Cristo, logrará encontrar a paz que deseja e a felicidade que busca. Enquanto isso, continuemos trabalhando e servindo, amando e cooperando para a definitiva implantação do reino de Deus na Terra. Não será tarefa fácil, mas imprescindível e urgente.

Reencarnar e desencarnar ou nascer e morrer são apenas etapas de um grande aprendizado. Esse aprendizado nos conduzirá à conquista dos reais valores que tornam as criaturas definitivamente perfeitas. Confiemos em Jesus.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita