WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 337 - 10 de Novembro de 2013

ROSANA BRASIL
rmpbrasil@yahoo.ca
Toronto, Canadá

 
 




Saindo da escuridão



Platão, no livro A República, capítulo VII, convida o leitor a imaginar “um grupo de seres humanos que vivem em uma caverna subterrânea desde a infância. Esses indivíduos vivem nesta caverna desde a infância, e eles estão com seus pescoços e pernas acorrentados uns aos outros. Eles só conhecem a caverna e nada mais. A uma certa distância há uma fogueira, única fonte de calor e de luz. As sombras desses indivíduos são projetadas pelo fogo na parede da caverna; no entanto, eles desconhecem serem suas próprias sombras e, portanto, ficam temerosos das figuras em movimentos que aparecem na caverna”.

 

O autor acrescenta no mesmo capítulo que “supondo-se que esses indivíduos de repente possam se libertar das correntes e andar livremente pela caverna, será que eles acreditariam estarem livres? Será que eles acreditariam que as sombras na parede fossem apenas um reflexo de si mesmos? Será que tentariam fugir da luz da fogueira, ou se aproximariam do fogo sem pestanejar? E supondo-se, ainda, que descubram uma pequena passagem que os levassem para fora da caverna, na presença da intensidade e da claridade do sol, será que a visão iria escurecer com o excesso de luz do sol?”.

 

Enquanto Platão nos convida a refletir sobre a necessidade de nos libertarmos das correntes que nos prendem ao “normal e corriqueiro”, o escritor, Ralph Waldo Emerson, no seu texto intitulado “Autossuficiência”, nos ensina a "aceitarmos o lugar que a providência divina nos colocou", seja este lugar dentro ou fora da caverna, porém sem medo e com confiança. Mas qual seria a forma de sair da caverna sem medo e com confiança? Qual seria a forma de aceitar o lugar que a providência divina nos colocou?

 

Suponhamos que a forma pela qual avançamos das sombras para a luz seja através da gratidão. A gratidão torna as pessoas mais felizes e saudáveis, ajudando a reduzir o estresse durante períodos de dificuldades. A adoção de atitudes permanentes de gratidão pode ser um antídoto natural contra a depressão, principalmente durante períodos de dificuldades emocionais. 

 

Suponhamos que a forma pela qual saímos das trevas seja através da prática da solidariedade e da compreensão da realidade do outro.

 

Suponhamos ainda, que o caminho seja através da congruência de nossos atos e palavras. Ou seja, quando falamos uma coisa e fazemos outra estamos sendo inconsistentes, incongruentes e comunicamos incerteza.

 

O filósofo francês Baudelaire dizia que, quando somos curiosos, atentos, gratos, solidários, congruentes e menos egoístas, vivemos a vida com intensidade ao invés de viver à margem da vida, reclamando da escuridão da caverna. De acordo com o catedrático francês Alan Kardec, “saímos da escuridão quando somos menos egoístas, menos orgulhosos, quando somos capazes de praticar a bondade e a generosidade indiscriminadamente a todos”. Destarte, não importa o caminho que escolhemos para sair da escuridão, o importante é que façamos a nossa escolha e sejamos congruentes com ela. Sendo assim, “volte o seu rosto para um céu maior que este mundo, e aprenda a ser verdadeiro nas suas palavras e ações”.   

 


 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita