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Elucidações de Emmanuel

Ano 7 - N° 337 - 10 de Novembro de 2013

 
 

 

Progresso e segurança


Vez em vez, somos interpelados por amigos domiciliados na Terra que perguntam se será realmente válido o crescimento da Civilização. E acentuam que as engrenagens do progresso material passam no mundo a lembrar mandíbulas de gigante triturando existências e deixando vasto sulco de lágrimas.

Considerando, porém, o progresso por lei da vida, é mais razoável ponderar quanto ao imperativo de nossa habilitação espiritual para recebê-lo. 

Nenhuma forma de vida permanece estática nos domínios da Universo. Tudo vibra e tudo se transforma com vistas ao aperfeiçoamento incessante. A lei da evolução é irreversível. Entretanto, é justo observar que não surgem vantagens sem preço.

O Criador determina facilidades para a vida e elevação das criaturas, mas não exime essas mesmas criaturas do dever de usufruí-las com responsabilidade para o bem próprio.

O automóvel é concessão divina, através da criatividade humana, para abreviar providências, encurtando distâncias. Impossível, no entanto, que a dádiva não esteja controlada pelos regulamentos do trânsito, em cujo desrespeito o espírito dos beneficiários é corrigido nos resultados da própria imprevidência.

A força elétrica elimina numerosos problemas, relacionados com rendimento de trabalho, preservação, eficiência, saúde e bem-estar, mas não pode ser culpada pelos acidentes em que se envolve, quando não seja protegida e manejada com respeito de quantos se lhe fazem favorecidos.

Os aparelhos domésticos economizam o esforço dos braços; entretanto, reclamam esforço mais amplo do cérebro nos domínios da atenção evitando-se calamidades dentro de casa.

Computadores ganham tempo mas exigem estudos complexos, para não perturbar as operações da inteligência prejudicando a comunidade. 

O conflito entre progresso e segurança não decorre da máquina e sim do homem que a mobiliza, toda vez que se mostre sem a necessária conscientização para o trabalho.

Não acuses o Céu porque o Céu te beneficie na Terra.

Recebe os recursos da Civilização com o apreço que se deve à Providência Divina que os promove em auxílio à Humanidade.

Nos eventos difíceis, reverenciemos os princípios de causa e efeito que nos regem os destinos, mas não nos esqueçamos da lei de renovação, em bases de amor aos semelhantes, capaz de superá-los.

E quando o desastre porventura apareça, examina criteriosamente o mecanismo das circunstâncias que o produziram, e muito raramente não encontrarás a imprevidência ou o desequilíbrio do próprio homem por trás dele.
 

Do cap. 28 do livro Diálogo dos Vivos, obra de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita