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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 336 - 3 de Novembro de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
O leitor Izidro Simões (Boa Vista, Roraima), em carta publicada anteriormente nesta revista, enviou-nos as considerações abaixo, além de duas outras – sobre o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho  e a natureza religiosa do Espiritismo – que serão aqui examinadas oportunamente:

1) Absurdo, mas nada estranhável! Tem gente que diz e até escreveu livro sobre mediunidade nos animais, através dos quais seus parentes teriam transmitido mensagens! Não se encontra em NENHUM LIVRO ESPÍRITA e nem na Revista Espírita, editada por Allan Kardec, sobre a existência de aves e animais de qualquer espécie no plano espiritual. Aí, vêm os que não estudaram a doutrina e dizem que André Luiz fala de aves gigantes e cães ferozes, com os quais os socorristas entram no Umbral; não sabem o que sejam as criações ideoplásticas.

2) Lanço a pergunta: animais reencarnam? SIM ou NÃO? Onde está a fonte FIDEDIGNA da resposta?

3) Em A PERSONALIDADE HUMANA - parte 48 - fala-se de DESTINO humano. Ora! Se destino existe, então não tem como existir LIVRE ARBÍTRIO; existindo livre-arbítrio, não há como existir DESTINO, que é uma continuidade INEXORÁVEL de ocorrências, sem possibilidade de nenhuma modificação. Seria o MAKTUB (estava escrito) dos árabes. A Doutrina nos ensina que durante uma existência podem ocorrer mudanças significativas para o encarnado, em razão mesmo de suas atitudes, o que suavizaria e/ou modificaria as consequências de existências anteriores, como podem AGRAVAR. Então, falar de DESTINO na Doutrina Espírita é não só um erro crasso, quanto desinformação.

*

Eis, com relação aos três assuntos, as nossas considerações:

1) Aves e animais no plano espiritual – O assunto já foi examinado várias vezes em nossa revista. Contrariamente ao que pensa o leitor, existem, sim, algumas espécies animais no plano espiritual. Embora muitos reencarnem quase de imediato, alguns permanecem – com seu corpo espiritual – no plano extrafísico, onde desenvolvem tarefas adequadas à experiência que adquiriram. Irvênia Prada trata do assunto no artigo "Os animais têm alma e são também seres em evolução", que os interessados podem ler clicando neste link: http://www.oconsolador.com.br/9/especial.html

Um dos casos por ela relatados foi extraído do livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert, em que se lê o seguinte depoimento de Chico: "Em 1939, o meu irmão José deixou-me um desses amigos fiéis (um cão). Chamava-se Lorde e fez-se meu companheiro... Em 1945, depois de longa enfermidade, veio a falecer. Mas, no último instante, vi o Espírito de meu irmão aproximar-se e arrebatá-lo ao corpo inerte e, durante alguns meses, quando o José, em Espírito, vinha ter comigo, era sempre acompanhado por ele... A vida é uma luz que se alarga para todos..."

Na edição 266 desta revista, nesta mesma seção, tratamos do assunto e mencionamos o caso da cadelinha Mika, então desencarnada, que se manifestou na casa de seus antigos donos, como é relatado por Allan Kardec na edição de maio de 1865 da Revista Espírita. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano6/266/oespiritismoresponde.html

Sugerimos também, sobre o mesmo tema, que o leitor veja a resposta dada por Divaldo Franco em uma entrevista publicada na edição 51 desta revista. “Pessoalmente, já tive diversas experiências com animais, especialmente cães desencarnados, que permanecem na erraticidade desde há algum tempo”, declarou o conhecido e estimado médium. O link que remete ao seu texto é http://www.oconsolador.com.br/51/entrevista.html

Ainda sobre o assunto, publicamos o artigo intitulado “Os animais no mundo espiritual”, autoria de Eurípedes Kühl, o qual se encontra disponível na internet, bastando para lê-lo clicar em http://www.oconsolador.com.br/ano6/297/euripedes_kuhl.html

2) Animais reencarnam? – Essa dúvida é surpreendente quando apresentada por alguém que já leu inúmeras obras de Kardec e alguns números da Revista Espírita. A resposta é clara: Sim; é por meio da reencarnação que a alma dos animais progride. O assunto é tratado nas questões 598 a 600 d´O Livro dos Espíritos.

Na questão 600 é dito que a alma do animal, depois da morte, é classificada pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizada quase imediatamente.

A tese no tocante à chamada evolução anímica está bem assentada em três autores espíritas que todos respeitamos.

No cap. VI de seu livro A Gênese, Kardec transcreve uma informação transmitida mediunicamente pelo Espírito de Galileu segundo a qual o Espírito não chega a receber a iluminação divina sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização.  Apenas a contar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades. (A Gênese, cap. VI, itens 14, 15 e 19.)

No livro A Evolução Anímica, pp. 70 e 71, Gabriel Delanne nos ensina: “Se tivermos bem de vista os fatos retrocitados, a respeito dos selvagens, compreenderemos melhor a marcha ascendente do princípio pensante, a partir das mais rudimentares formas da animalidade, até atingir o máximo do seu desenvolvimento no homem. Os povos primitivos são vestígios que demonstram as fases do processo transformista, mas tais seres que nos parecem tão degradados são, ainda assim, superiores ao nosso ancestral da época quaternária, o que nos permite compreender que não existe diferença essencial entre a alma animal e a nossa.”

André Luiz confirma em seu livro Evolução em Dois Mundos, Primeira Parte, cap. VII, pp. 56 e 57, o ensinamento em exame.

3) Destino humano – A questão do destino, conforme o seu significado vulgar, é tratada de modo especial nas questões 259, 851, 866 e 872 d´O Livro dos Espíritos.

Resumidamente, ensina o Espiritismo que nem todas as provas da vida são previstas ou propostas pelo Espírito que se prepara para reencarnar e elabora, com esse objetivo, sua programação reencarnatória.

A chamada fatalidade existe, portanto, tão somente em face da escolha que o Espírito faz de enfrentar, ao encarnar, essa ou aquela prova. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado.

Na aludida programação são previstos apenas os fatos principais, os que influem no destino e o gênero das provas. As particularidades correm por conta da posição em que se acha e são, muitas vezes, consequências de suas próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabe a que arrastamentos se exporá. Ignora, porém, quais os atos que virá a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio. Sabe também que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar lutas de determinada espécie e não ignora, desse modo, de que natureza serão as vicissitudes que se lhe depararão.

Os acontecimentos secundários de uma existência corpórea originam-se quase sempre das circunstâncias e da força mesma das coisas. Se tomamos uma estrada cheia de sulcos profundos, sabemos que teremos de andar cautelosamente, porque há muitas probabilidades de cairmos. Ignoramos, porém, em que ponto cairemos e bem pode suceder que não caiamos, se formos bastante prudentes. 

No seu livro Depois da Morte, Léon Denis alude ao tema, confirmando o pensamento exposto na principal obra da doutrina espírita. Segundo Denis, a fatalidade aparente que semeia de males o caminho da vida não é mais que a consequência lógica do nosso passado, o cumprimento do destino por nós mesmos aceito antes de renascer. “O destino é consequência de nossos atos e de nossas livres resoluções, tomadas na vida espiritual”, afirma o respeitado escritor.

Quando usada, pois, com as ressalvas a que nos reportamos, a palavra destino não apresenta nada de antidoutrinário e pode ser perfeitamente utilizada, como, aliás, é comum vermos em nossos diferentes autores.

 


 
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