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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 336 - 3 de Novembro de 2013

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 
 




A fraca e estéril fé da educação
e a forte e fértil fé
da instrução


Instrução e educação são duas palavras dadas como sinônimas pelos dicionários, mas não é bem assim. Toda educação é instrução, mas nem toda instrução é educação. Instrução é dar conhecimento de matemática, de português, química, religião etc. A educação está mais ligada à moral, ao bom comportamento, a atitudes de respeito, ao bom senso e também à própria religião etc. Para Huberto Rohden, o Ministério da Educação deveria chamar-se Ministério da Instrução.

A fé da educação é aquela de berço, que pode ser ensinada também pelos professores, principalmente pelos exemplos. Se a escola for católica, os alunos são geralmente católicos. Se for espírita, eles são geralmente espíritas, o que vale também para as outras religiões.

Mas a religião oriunda da educação nem sempre será igual àquela oriunda da instrução buscada e estudada pelo indivíduo. Essa religião que ele descobre, pelo seu estudo e pesquisas, torna-se a sua religião preferida e estável, pois é baseada no seu estudo, na lógica e no bom senso, deixando para trás a sua religião de berço adquirida pela educação e não pelo seu próprio estudo. Uma parte dessas pessoas costuma tornar-se sem religião, mantendo apenas algumas tradições daquela de berço. É o que acontece muito no mundo de pós-modernidade, com os católicos, principalmente, com os intelectuais, pois eles têm dificuldades em aceitar alguns dogmas. O problema da Igreja é, pois, de fé.

Pela Bíblia, “a fé é a certeza das coisas que são esperadas, a convicção de fatos que se não veem” (Hebreus 11: 1).  Fé, pois, no futuro, ou seja, na vida do Espírito imortal que não morre quando o corpo morre, mas apenas deixa o corpo. Não é, portanto, a fé em qualquer doutrina “bolada” pelos teólogos que são a causa do declínio, confusão e divisão do Cristianismo.

O apóstolo Paulo ensina que convém reduzir a cativeiro todo o entendimento, para que obedeça a Cristo, mostrando que a fé é um ato da inteligência, do entendimento, e não da vontade (2 Coríntios, 10:5). Mas Jesus diz que o ato de fé tem mérito, pois quem crê será salvo (Marcos 16: 16). Para Jesus, pois, a fé é um ato livre da vontade. Ficamos com Jesus. E como o sentido de “crer”, de acordo com a sua etimologia greco-latina equivale a “ter fé” e “ter fidelidade” (“pistis” do grego e fides do latim), a tradução mais racional deveria ser: “Quem tem fidelidade a Jesus será salvo”, pois, acreditar em Jesus, até os maus demônios acreditam, só não Lhe sendo fiéis. 

Como ficou esclarecido, a fé da instrução, do estudo, ou raciocinada – que é a fé espírita – sobrepuja a fé da educação de berço, que, às vezes, é cega e inútil, pois não torna melhor o indivíduo. Parte dos adeptos do Cristianismo está tendo uma fé cega e estéril, ou seja, a da educação e não a fé raciocinada da instrução, fértil e útil, pois nos leva a ser melhores, realmente, mais cristãos!


 

 

 


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