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Joias da poesia contemporânea
Ano 7 - N° 336 - 3 de Novembro de 2013

 
 
 

O homem e a dor 

Augusto dos Anjos

 

O homem de concepções indefinidas,

Que tateia nas trevas da ignorância,

Nada registra além da substância

Da carne estranha que sufoca vidas.

 

Faminto nos celeiros da abundância,

É o herdeiro da lágrima, em feridas,

Sepultado em micróbios homicidas,

Outro Job, pela chaga e mendicância.

 

É esse homem que, cego à luz divina,

Arma os canhões para a carnificina,

Sonâmbulo sem luz, sem paz, sem norte;

 

Mas a dor que lhe assiste as derrocadas,

Modifica-lhe as míseras estradas,

Nas expressões irônicas da morte. 

 

Soneto publicado no livro Coletânea do Além, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, de autoria de Espíritos diversos.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita