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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 336 - 3 de Novembro de 2013

HUGO ALVARENGA NOVAES
h19@r7.com
Santa Rita do Sapucaí, MG (Brasil)

 
 




Verdadeiros cristãos


Quem realmente são os "verdadeiros cristãos"?

Muitos religiosos se autodenominam "cristãos" e, dizendo isso, “mesmo que seja sem querer”, afirmam que aqueles que seguem outros credos não o são.

Entretanto, no item 10, cap. 15 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, vemos que “o Espírita igualmente é cristão; em suma, todo aquele que pratica a caridade é discípulo de Jesus, independentemente da crença a que pertença”. Também notamos na pergunta 352 de "O Consolador", de autoria de "Chico Xavier" e "Emmanuel", quando esse último, ao ser indagado "se deveríamos reconhecer no Espiritismo o Cristianismo redivivo", responde que "além de ser o Consolador Prometido por Jesus, a Terceira Revelação também é o objeto da referida indagação". 

Particularmente acho que muitos usam o nome do "Querido Messias" para servir de "garoto propaganda" de uma Doutrina toda embasada no Velho Testamento que ocorreu há aproximadamente 4000 anos, foi escrita para os hebreus, nos mostrando um Deus vingativo e sanguinário, o "Senhor dos Exércitos" e não propriamente nas palavras do "Divino Jardineiro", o qual nos apresenta um Pai Amoroso, Compassivo, Soberanamente Justo e Bom. 

Assim, pergunto novamente: “Quem realmente são os verdadeiros Cristãos?". São os que mataram milhares de pessoas na chamada “Santa Inquisição”, têm um enorme império mundial; suas igrejas são cobertas de ouro, prata, pedras preciosas e obras de arte; tudo isso em nome de Deus? Ou são aqueles cujos líderes fazem uma verdadeira lavagem cerebral nos fiéis, aproveitando-se da fragilidade emocional, tanto por causa do momento crítico que vivemos nas esferas social, política e econômica, quanto pela humildade e ingenuidade de seus seguidores? 

Em ambas, observamos que alguns sacerdotes se aproveitam da falta de um espírito inquiridor de seus membros para os amedrontar com versículos retirados da Primeira Revelação, os quais são interpretados e comparados esdruxulamente a povos que viviam em nações distantes, tinham outras culturas e hábitos, além de terem pertencido a uma época longínqua, muitas vezes, totalmente fora da realidade atual. Tudo isso para, impiedosamente, através de enormes absurdos teológicos, e amparados pela credulidade de suas “ovelhas”, os extorquirem até às últimas reservas monetárias, fundamentando-se no “pagamento financeiro do dízimo”, o qual não tem nenhum respaldo bíblico[1], ou nas chamadas “Campanhas”, que são promessas descabidas de lógica. 

O ruim é que, para esses, os presbíteros são considerados, no mínimo, como pessoas cultas e que sabem o que falam, mormente naquilo que concerne às palavras teosóficas. Portanto, qualquer insensatez que seja dita, os frequentadores dessas assembleias neles acreditam piamente, sem nenhuma verificação se aquilo que ouviram está certo ou errado. É a famosa “fé cega”. 

A Bíblia é enfática ao condenar todo aquele que nutre uma simpatia demasiada pelos bens materiais. 

Meditando sobre esse tema, recordo-me da indignação do Excelso Pegureiro pelos que proclamam em alto e bom tom: "Senhor! Senhor!"[2] 

Depois de tudo isso, a pergunta que não quer calar é: "será que esses ditos Cristãos são realmente Cristãos"? 

 

Observação:  

Vejam na Bíblia[3] e em “O Evangelho segundo o Espiritismo”[4].

 

Notas de adendo:

[1] Sobre o dízimo, leiam o esclarecedor texto do escritor e pesquisador “Paulo da Silva Neto Sobrinho”, intitulado “Dízimo, deve-se ou não pagar?” - http://www.paulosnetos.net/index.php/finish/7-assuntos-biblicos/302-dizimo-deve-se-ou-nao-pagar

[2] Mt, 7,21.

[3] Mt, 6,24; 7,15-27; 25,31-46; 16,27; Lc, 16,16 e Jo, 13,34-35.

[4] ESE, cap. 15, itens 4, 5 e 10.


 

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita