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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 336 - 3 de Novembro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 7)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Quais são as causas que influem na vida de uma pessoa?

São de duas classes as causas que influem na vida das pessoas: as próximas, ligadas a esta reencarnação, na qual nos movimentamos, e as remotas, que procedem das ações pretéritas. Estas últimas estabeleceram já os impositivos de reparação a que o indivíduo não pode fugir, amenizando-os ou vencendo-os através de atuais ações do amor, que promovem quem as vitaliza e aquele a quem são dedicadas. As primeiras, porém, as da presente existência, vão gerando novos compromissos que, se negativos, podem ser atenuados de imediato por meio de atitudes opostas, e, se positivos, ampliados na sua aplicação. O tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, a sexolatria, a glutoneria, entre outros fatores dissolventes e destrutivos, são de livre opção atual, não incursos no processo educativo de ninguém. Aquele que se vincula a qualquer deles, padecer-lhe-á, inexoravelmente, o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência. (Temas da Vida e da Morte - Comportamento e vida, pp. 46 e 47.) 

B. Podemos afirmar que nosso comportamento é responsável pela vida que temos ou que teremos?  

Sim. São muitos os agentes dos infortúnios que o homem aceita no seu comportamento, afetando-lhe a vida. Entretanto, através de outras atitudes e conduta, ele poderia preservá-la, prolongá-la, dar-lhe beleza, propiciando-lhe harmonia e felicidade. O comportamento do Espírito, no corpo ou fora dele, é responsável por sua vida, contribuindo de maneira eficaz na sua programática e interferindo na conduta do grupo em que se movimenta e onde atua, bem como dos descendentes que se lhe vinculam. As ações corretas prolongam a existência do corpo e promovem o equilíbrio da mente, enquanto as atribuladas e agressivas produzem o inverso. (Obra citada - Comportamento e vida, pp. 47 a 49.)

C. Pais e filhos podem ser comparsas dos mesmos delitos?  

Evidentemente. Pais e filhos crucificados nas traves invisíveis das enfermidades físicas, psíquicas ou morais são geralmente comparsas dos mesmos delitos, novamente reunidos para a renovação dos propósitos, através do ressarcimento dos débitos que ficaram após a morte anterior e que não foram saldados. As leis da vida reúnem os incursos nos mesmos códigos da Justiça e os trazem aos sítios onde delinquiram, de modo que, reunidos outra vez, recomponham a paisagem moral danificada, soerguendo os que ficaram vitimados por sua tirania ou insensibilidade. Assim é que as inteligências que se compraziam na luxúria e na tirania retornam nas patologias da idiotia, assim como os suicidas que esfacelaram o crânio, esmigalhando o cérebro, volvem nas expressões da excepcionalidade, do mongolismo, da hidrocefalia, vinculados àqueles que, de alguma forma, se fizeram comparsas da delinquência a que se entregaram. (Obra citada - Destino e responsabilidade, pp. 52 a 54.)

Texto para leitura 

25. As causas que influem na vida são de duas classes - Depreende-se, portanto, que o comportamento do homem a todo instante contribui de maneira rigorosa para a programação da sua vida. São de duas classes as causas que influem na sua existência, dentro do determinismo da evolução humana: as próximas, ligadas a esta reencarnação, na qual a pessoa se movimenta, e as remotas, que procedem das ações pretéritas. Estas últimas estabeleceram já os impositivos de reparação a que o indivíduo não pode fugir, amenizando-os ou vencendo-os através de atuais ações do amor, que promovem quem as vitaliza e aquele a quem são dedicadas. As primeiras, no entanto, as da presente existência, vão gerando novos compromissos que, se negativos, podem ser atenuados de imediato por meio de atitudes opostas, e, se positivos, ampliados na sua aplicação. O tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, a sexolatria, a glutoneria, entre outros fatores dissolventes e destrutivos, são de livre opção atual, não incursos no processo educativo de ninguém. Aquele que se vincula a qualquer deles, padecer-lhe-á, inexoravelmente, o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência. O tabagismo responde por cânceres de várias procedências, na língua, na boca, na laringe, e por inúmeras afecções e enfermidades respiratórias, destacando-se o terrível enfisema pulmonar. Todo aquele que se lhe submete à dependência viciosa, está incurso, espontaneamente, nessa fatalidade destruidora, que não estava no seu programa e foi colocada por imprevidência ou presunção. O alcoolismo é gerador de distúrbios orgânicos e psíquicos de inomináveis consequências, gerando desgraças que de forma nenhuma deveriam suceder. É ele o desencadeador da loucura, da depressão ou da agressividade, na área psíquica, sendo o responsável por distúrbios gástricos, renais e, principalmente, pela irreversível cirrose hepática. Através da aguardente ou do whisky, a alcoolofilia dizima multidões que se lhe entregam espontaneamente. (Comportamento e vida, pp. 46 e 47.) 

26. São muitos os agentes do infortúnio que o homem aceita - A toxicomania desarticula as sutis engrenagens da mente e desagrega as moléculas do metabolismo orgânico, lesando vários órgãos e alucinando todos quantos se comprazem nas ilusões mórbidas que dizem viver. Iniciada a dependência, desdobram-se à frente longos anos, numa e noutra reencarnação, para que sejam reparados todos os danos que poderiam ter sido evitados quase sem esforço. A sexolatria gera distonias emocionais, por conduzir o indivíduo ao reduto das sensações primitivas, retendo-o nas áreas do gozo insaciável, que o leva à exaustão, a terríveis frustrações na terceira idade, se a alcança, e a depressões sem conta pelo descalabro que desorganiza o corpo e perturba a mente. Além desses, são criados campos de dificuldade afetiva, de responsabilidade emocional com os parceiros utilizados, estabelecendo-se compromissos desditosos para o futuro. A glutoneria, além de deformar a organização física, é agente de males que sobrecarregam o corpo produzindo contínuas disfunções gastrointestinais, dispepsias, acidez, ulcerações, alienando o homem que vive para comer, quando deveria comer para viver. São, como se vê, muitos os agentes dos infortúnios que o homem aceita no seu comportamento, afetando-lhe a vida.  Entretanto,  através de outras atitudes e conduta,  ele poderia preservá-la, prolongá-la, dar-lhe beleza, propiciando-lhe harmonia e felicidade. Além de atingir aquele que elege esta ou aquela maneira de agir, os resultados alcançam os descendentes que, através das heranças transmissíveis, conforme as suas necessidades evolutivas, as experimentarão. O comportamento do Espírito, no corpo ou fora dele, é responsável pela vida, contribuindo de maneira eficaz na sua programática e interferindo na conduta do grupo em que se movimenta e onde atua, como dos descendentes que de alguma forma se lhe vinculam. As ações corretas prolongam a existência do corpo e promovem o equilíbrio da mente, enquanto as atribuladas e agressivas produzem o inverso. Nunca será, portanto, demasiado repetir que o homem edificará a sua existência  da maneira como pense e aja, vivendo-a de conformidade com o comportamento escolhido. (Comportamento e vida, pp. 47 a 49.) 

27. Os sofrimentos são desafios colocados em nosso caminho - O primeiro e mais imediato efeito da fé assentada sobre as bases da razão é a consciência da responsabilidade. Quando se tem uma visão estreita da vida, limitada aos curtos horizontes da existência terrena, as aspirações se tornam de breve período e pequena extensão, tendo em vista o término que se anuncia ante o advento da morte. Ao contrário disso, considerando-se o corpo como uma veste de rápida duração e construído para uma finalidade transitória, embora fundamental ao progresso da alma, as ambições se dilatam e transferem-se para o futuro, através de um fenômeno natural, sem acomodação ao conformismo, as metas que não podem ser, de imediato, alcançadas. Os estímulos para a luta fazem-se mais poderosos e os sofrimentos revelam-se como desafios que são colocados ao longo do caminho do progresso, com a finalidade de promover o indivíduo e facultar-lhe a aquisição de valores que, sem esses testes e imposições, permaneceriam adormecidos. Semeador diligente e responsável, o homem ciente dos seus deveres não tem pressa, tampouco retarda a marcha, porque sabe que existe época para preparar o solo, adubá-lo, semeá-lo e, por fim, colher os frutos produzidos. Ele não tem, desse modo, a presunçosa preocupação de colher em solo não semeado, assim como não pretende resultados antes do tempo adequado. Cada ação se dá no seu momento próprio e o que antes se lhe afigurava enigma ou injustiça, cede lugar a uma ordem natural, com o conhecimento da qual tudo se aclara e revela. A criança frágil e macerada, enferma e mutilada no corpo ou na mente, não foi criada, como nenhum ser, no momento do seu nascimento, nem ali se encontra para punir os pais ou ancestrais mais recuados. Pelo contrário, carpe ela mesma os seus desatinos, transferidos de uma para outra existência corporal, qual ocorre com o aluno rebelde e incapaz, que a benefício dele mesmo como da sociedade, ao invés de ser promovido, o que seria uma injustiça, é conservado na mesma classe para revisar os assuntos não assimilados e aprender o que lhe permite a ascensão a outro nível. Cumprido o áspero período de perturbação e reparação dos erros, aquele ser prisioneiro na dor se liberta e volve à sua individualidade, prosseguindo em novas etapas de progresso sem o sinete da aflição ou o limite expiatório. (Destino e responsabilidade, pp. 51 e 52.) 

28. Pais e filhos  muita vez são comparsas dos mesmos delitos - No intervalo entre uma e outra reencarnação, reintegrado nos seus valores intelecto-morais, o ex-prisioneiro da dor mantém correspondência mediúnica com os afetos que permanecem no corpo, animando-os e impulsionando-os ao progresso, mediante o que volverão mais tarde a reunir-se, felizes, em grupos familiares ou fraternais. Recuperando a lucidez após a morte do corpo físico, compreende a necessidade da provação anterior a que foi submetido, bem como as razões que ligaram seus pais ao quadro de dor, podendo explicar-lhes tais sucessos e armá-los de valor para procedimentos futuros. A ignorância, a falta de discernimento, as limitações são corporais, mas logo superadas com a libertação do cárcere orgânico no qual esteve por breve ou largo período para a redenção educativa. Pais e filhos crucificados nas traves invisíveis das enfermidades físicas, psíquicas ou morais são comparsas dos mesmos delitos, novamente reunidos para a renovação dos propósitos, através do ressarcimento dos débitos que ficaram após a morte anterior e que não foram saldados. As leis da vida reúnem os incursos nos mesmos códigos da Justiça e os trazem aos sítios onde delinquiram, de modo que, reunidos outra vez, recomponham  a paisagem moral danificada, soerguendo os que ficaram vitimados por sua tirania ou insensibilidade. Seria um absurdo se a Divina Sabedoria os deixasse em qualquer lugar de dor eterna, após tanto sofrimento... Se o criminoso não se depurasse através da reencarnação, permaneceriam nele as marcas dos seus desvarios, resultado de sua imperfeição espiritual, que as experiências sucessivas no corpo logram aprimorar, libertando-o da inferioridade. Desse modo, as inteligências que se compraziam na luxúria e na tirania, retornam nas patologias da idiotia, assim como os suicidas que esfacelaram o crânio, esmigalhando o cérebro, volvem nas expressões da excepcionalidade, do mongolismo, da hidrocefalia, vinculados àqueles que, de alguma forma, se fizeram comparsas da delinquência a que se entregaram. Os quadros complexos das enfermidades que dilaceram os homens restauram-lhes a dignidade perdida e despertam-nos para a valorização dos recursos da vida, que são malbaratados quase sempre com leviandade e prepotência, revolta e presunção, que o egoísmo comanda, soberano. (Destino e responsabilidade, pp. 52 a 54.) (Continua no próximo número.)

 


 


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