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Esperanto em destaque
Ano 7 - N° 336 - 3 de Novembro de 2013
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Londrina, PR (Brasil)
 

 

Esperanto e o universo dos cegos 

Pouca gente sabe, mas o Esperanto possui uma longa história dentro do universo dos cegos e dos deficientes visuais, graças ao alfabeto universal para cegos, o Braile. Em um interessante vídeo, Pedro Zurita fala sobre essa especial relação, fornecendo detalhes históricos que unem os dois universos já há mais de 100 anos.

Assista:  http://www.youtube.com/watch?v=-az2RCrf1XU&app=desktop 

Tango de la Amo 

Para já ir aquecendo para o encontro internacional de esperanto em Buenos Aires, recomendamos que assistam ao vídeo de Tango de la Amo.

O encontro ocorrerá entre 26 de julho e 2 de agosto do ano que vem. Fiquemos por enquanto com música em esperanto e imagens dessa dança que encanta o mundo. http://www.youtube.com/watch?v=nJkj9w3mPCA 

Fazenda Boa Esperança 

Leia essa história de abnegação e amor que retiramos do site da conhecida fazenda Bona Espero, no interior de Goiás.

Os fundadores

Por trás de cada ideia brilhante há algumas mentes que a inventaram.

Fundar uma instituição esperantista agrícola para trabalhar ativamente para um mundo melhor e uma humanidade mais feliz, nem é tão absurdo nem tão singular, se considerarmos que a atual Bona Espero (Boa Esperança) no Brasil é a terceira tentativa de concretização de um espaço com estes propósitos bem definidos.

Já no longínquo ano de 1910, Paul Berthelot, o famoso suíço que fundou em 1905 a revista ESPERANTO da UEA, decidiu deixar a Europa, para emigrar no mesmo ano para o Brasil, para o estado de Goiás, e fundar uma comunidade agrícola esperantista. Infelizmente não existem informações adicionais, apenas que seu corpo está enterrado no norte do Estado, agora chamado de estado do Tocantins, na cidade de Conceição do Araguaia.

Na coleção de 1939 da revista da UEA, totalmente ao acaso, nós lemos que um grupo de 25 esperantistas europeus de seis países se preparavam para emigrar para o Brasil, para a cidade de Catalão no estado de Goiás, onde um esperantista belga, Paul Deckers, havia doado ao grupo um vasto terreno para fundar uma comunidade esperantista agrícola com o nome BONA ESPERO. Infelizmente este plano também não se concretizou devido ao iminente início da Segunda Grande Guerra Mundial na Europa, e provavelmente o grupo não pode mais viajar ao Brasil. Em Catalão, a 220 km ao sul de Brasília, a nova capital federal, o terreno foi posteriormente doado à cidade e nele hoje se encontra o estádio municipal.

Mas o que deve ser, será!

No ano 1957 um grupo de esperantistas no estado de Pernambuco, na cidade de Recife, concretizaram um plano para fundar uma comunidade esperantista agrícola no centro do país, portanto no Estado de Goiás, no mesmo ano em que iniciou-se a construção de Brasília. Do grupo, seis pessoas decidiram vender suas casas, terrenos, apartamentos para criar um fundo financeiro e viajaram para Anápolis. Durante alguns meses eles visitaram 14 cidades, utilizando um jipe em estradas difíceis, muitas vezes nem existentes, para encontrar a terra prometida com clima saudável, abundância de água limpa, uma área vasta, pouco habitada e evidentemente à venda. Depois de aventuras e dificuldades finalmente eles chegaram ao planalto mais alto do Brasil Central conhecido como Chapada dos Veadeiros. Transportando no seu jipe, naquele tempo o único veiculo motorizado no vilarejo, uma mulher doente, eles passaram por um vale ainda intocável e de beleza natural única com vários riachos e imediatamente sentiram: eis a nossa terra prometida!

Quando eles falaram sobre seus planos ao proprietário, um descendente de polonês e proprietário de uma grande extensão de terras na região, ele ficou encantado por serem adeptos de outro polonês (Zamenhof), com grandes ideais humanistas, e doou à eles um pequeno pedaço de seu vasto território, 500 hectares, para que o grupo pudesse lá viver e começar a concretizar os seus planos. Alto Paraíso se tornara município emancipado apenas 4 anos antes, em 1953, e lá não havia eletricidade, asfalto ou vidro nas janelas. Nem mesmo um mercado onde fosse possível realizar compras. O telefone mais próximo era em Brasília, a 220 km, mas somente depois de inaugurado. Admiráveis foram estes seis esperantistas com seus obstinados planos!

Agora (25/07/2012) já se passaram 55 anos de trabalho e serviço à comunidade e nós somos felizes pois pudemos colaborar para realizar uma ideia tão nobre de solidariedade humana. Ontem recebemos um telefonema do Recife de uma das fundadoras, Sra. Neuza Esteves Araújo, 94 anos e ela estava entusiasmada como há 55 anos atrás. Também a Sra. Inês Nunes Machado, residente agora em João Pessoa, tem contato com a Instituição, mas depois de anos de trabalho, ela agora têm todo o direito de descansar com seus 83 anos.

A cabeça e o motor de toda a empreitada foi Arthur Vellozo Vasconcelos, cujas cinzas descansam em nosso monumento à Zamenhof, na fazenda. A participante mais jovem do grupo, Elisabeta Poincarré, que financiou a maior parte da expedição, infelizmente foi a primeira a se afastar devido a uma grave doença e faleceu em 1962. Renato Lemos Diniz e Carmélia Gomes da Silva já faleceram também.

Durante dez anos, a segunda geração (Giuseppe e Ursula Grattapaglia) aprendeu e trabalhou voluntariamente e entusiasmadamente junto com a primeira geração, mas após 38 anos já é o momento para formar a terceira geração de líderes para continuar a tarefa em todos os três Departamentos: Agricultura, Ação Social e a Cultura Esperantista nacional e internacional. Afinal a boa convivência de tão diferentes campos de ação de forma harmônica e próspera, depende da capacidade dos voluntários que lá residem.

Aguardamos a chegada de esperantistas prontos a dedicarem-se à BONA ESPERO...

Visite o site da instituição: http://bona-espero.org/?q=pt/historia

Assista aos vídeos sobre a Bona Espero: http://bona-espero.org/?q=pt/v%C3%ADdeos 

Portal de Rádio e TV em e sobre Esperanto 

Conheça um portal de convergências onde é possível encontrar links e informações sobre o que de mais atual se tem produzido no universo do Esperanto no que diz respeito a programas de rádio, TV e imprensa de maneira geral.

http://novajhoj.weebly.com/index.html 

André Luiz: ... a quem atribuir o sucesso?  

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:

“Plej esenca en via trafo ne estas tio, kion vi distribuas, sed la maniero per kiu vi decidas servi.”

“O mais essencial em seu êxito não é tanto aquilo que você distribui, e sim a maneira pela qual você decide servir.”

Eis a mais nova:

“Neniam ajn atribuu nur al vi la sukceson de tiu aŭ tiu alia tasko, komprenanta ke en ĉiu laboro oni devas konsideri la klopodon de la skipo.”

Até a próxima!
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita