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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 335 - 27 de Outubro de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um amigo radicado na cidade de Londrina-PR pede-nos esclarecimentos acerca de dois assuntos:

1.) Na questão 738 “b” d´O Livro dos Espíritos, em que o assunto são os flagelos que acometem os homens, os imortais disseram, referindo-se às vítimas de semelhantes ocorrências:

“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vitimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”

Pergunta então nosso amigo: “Considerando que – independentemente de quem desencarnou no flagelo – tais pessoas deveriam morrer daquela forma e naquela hora, por que haverá para elas compensação pelos sofrimentos que lhes forem causados?”

Entendemos que o fundamento da compensação mencionada está relacionado à parte final do texto transcrito: “... se souberem suportá-los sem murmurar”.

Dizemos isto porque nos parece fora de dúvida que as vicissitudes por que passamos, seja por motivo de prova, seja por motivo de expiação, só produzem resultado a nosso favor se as aceitarmos resignadamente.

Duas lições a respeito do tema resignação e sua importância em nossa vida colhemos no cap. V do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, itens 12 e 18.

No primeiro, o texto é do próprio codificador da doutrina espírita:

Entre essas faltas, cumpre se coloque na primeira fiada a carência de submissão à vontade de Deus. Logo, se murmurarmos nas aflições, se não as aceitarmos com resignação e como algo que devemos ter merecido, se acusarmos a Deus de ser injusto, nova dívida contraímos, que nos faz perder o fruto que devíamos colher do sofrimento”. (Obra citada, cap. V, item 12.)

Na segunda lição, o texto é assinado pelo Espírito de Lacordaire:

Quando o Cristo disse: ‘Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence’, não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações”. (Obra citada, cap. V, item 18.)

2. A segunda pergunta formulada por nosso amigo é: “Onde podemos encontrar, na literatura espírita, referências acerca dos temas moratória e antecipação da hora da morte, excluídos, evidentemente, a eutanásia e o suicídio?”

Aprendemos na doutrina espírita que os casos de moratória e os de antecipação da hora da morte – excluídos a eutanásia e os suicídios voluntário e involuntário – são raros. Como regra, a duração de uma existência corpórea está relacionada com a programação reencarnatória da pessoa e a lei de causa e efeito.

Em entrevista publicada pelo jornal O Imortal  na edição de fevereiro de 2009, o professor José Raul Teixeira declarou o seguinte:

Aprendemos com os nobres Benfeitores Espirituais que, como as nossas existências planetárias estão sob os cuidados de entidades sublimadas, que respondem junto a nós em nome de Jesus Cristo, a protelação (a moratória) ou a aceleração (a antecipação) do processo de nossa desencarnação estão, do mesmo modo, sob essas divinas responsabilidades.

Temos sabido de incontáveis circunstâncias que podem levar os Guias Espirituais a interceder a favor da permanência física de alguém no mundo, assim como de outras que os fazem atuar em prol da antecipação do período da reencarnação, desde que haja interesses superiores em jogo, significando uma contribuição para o progresso de quem deverá permanecer ou de quem deverá partir.

Indivíduos que, na época prevista para seu desenlace, estejam realizando processos espirituais renovadores junto a familiares de relacionamentos complexos; que estejam conseguindo se libertar de difíceis conflitos ou dependências tormentosas, o que lhes permitirá grandes arrancadas espirituais, ou que se encontrem executando atividades em benefício de alguma obra de formosa expressão, o que lhes propiciará feliz contributo ascensional, esses costumam receber o beneplácito de abençoadas moratórias.

Muitos que estejam se enredando em situações comprometedoras, planeta afora, fascinados com as liberdades que ninguém consegue frear; muitos que chegaram à Terra com bagagem espiritual respeitável, mas que se estão deixando levar por certos níveis de orgulho e vaidade comprometedores de seu valor espiritual; os que vieram para operacionalizar determinadas missões, para o que foram investidos anos e anos de preparativos no Mundo Invisível, e que estão atirando fora as oportunidades, costumam ser “chamados de volta” ao Grande Lar, a fim de que reavaliem suas condutas terrenas, para que não comprometam seus valores conquistados e para que refaçam os planejamentos quanto ao futuro, de tal modo que, então, não se perturbem nos mesmos caminhos e situações que os puseram em perigo. 

Tanto as moratórias quanto as antecipações não costumam ser do conhecimento direto do beneficiado. As leis do nosso Criador funcionam silenciosamente e atendem os Seus filhos, em suas variadíssimas necessidades, sem qualquer alarde. Assim, é improvável que os encarnados, de maneira consciente, consigam esses resultados, tornando-se capazes de interferir na programação do Benfeitores da Vida Maior, desenvolvida sobre nós  sob o comando de Jesus.

No tocante aos casos de antecipação da morte, nossa revista publicou artigo de autoria do confrade Alessandro Viana Vieira de Paula, intitulado “As mortes antecipadas”, em que ele esmiúça com propriedade o importante tema. Eis o link que permite acessar o artigo – http://www.oconsolador.com.br/ano5/234/alessandro_viana.html

Quanto aos livros que focalizam o assunto, podemos citar dois de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografados por Divaldo Franco: Temas da Vida e da Morte, Reencarnação - Dádiva de Deus, pp. 14 e 15, e Entre os Dois Mundos, cap. 7 a 10.

As referências no que diz respeito à moratória são mais numerosas. Eis alguns casos referidos na literatura mediúnica:

 

  • Caso de Albina (Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz, cap. 17)
  • Caso de Argos (Painéis da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, cap. 5)
  • Caso de Marita (Sexo e Destino, de André Luiz, 2ª parte, cap. I)
  • Caso de Amâncio Terra (E a Vida Continua, de André Luiz, cap. 22).



 


 
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 Revista Semanal de Divulgação Espírita