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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 335 - 27 de Outubro de 2013

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)

 
 



Objetivo único da vida


“Pode o homem, pela sua vontade e por seus atos, evitar acontecimentos que deveriam realizar-se e vice-versa?

Pode, desde que esse aparente desvio possa caber na vida que escolheu. Além disso, para fazer o bem que lhe cumpre – único objetivo da vida – é permitido ao homem impedir o mal, sobretudo aquele que possa contribuir para a produção de um mal maior.” 1

Da resposta, destacamos o pensamento, que, sabiamente, nos oferecem os Espíritos: “Além disso, para fazer o bem que lhe cumpre – único objetivo da vida – é permitido ao homem impedir o mal (...)”.

Ao analisar a vida humana e o comportamento de todos nós, fica evidente quão distante estamos de compreender e viver este belo preceito: o de fazer o bem, como objetivo máximo de nossas vidas.

Compreendê-lo e vivê-lo, incorporando-o à nossa personalidade, de tal forma que se torne uma segunda natureza, para automatizar em nós a bondade. Para que a prática do bem se dê naturalmente, como ocorre com as funções vitais de nosso organismo, que não exigem comando da vontade, tais como o respirar, a circulação do sangue, a digestão; e tantas outras!

Todo aprendizado exige disciplina da vontade e o exercício consciente, determinado, daquilo que se quer aprender – em todos os momentos e lugares; com pessoas de variados níveis sociais.

“Se aspiras a viver na condição de Espírito encarnado, no rumo da morte convertida em vitória nos planos superiores da vida, esposa o serviço do bem como sendo a tua própria razão de ser.

As intercessões que partem da Altura, na lei do merecimento haurido no trabalho em favor dos outros, alteram continuamente o itinerário das existências; há miríades de mortes retardadas, inumeráveis provações substituídas, austeras expiações minoradas e milhões de golpes frustrados.” 2 – Grifamos.

Na questão 625, também de O Livro dos Espíritos, eles nos indicam que, para nos servir de guia e modelo, Jesus é “(...) o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem (...)”.

Eis que o Mestre viveu a ensinar e a exemplificar bondade. De seus lábios fluía a compaixão; de seu olhar, a ternura alcançava o íntimo de cada um, levando-os à saúde, ao bem, ao equilíbrio e à paz; de suas mãos generosas emanavam fluidos magnéticos, a restabelecer o equilíbrio, a limpar a lepra; a devolver a visão aos cegos e a renovar a todos.

Sua mente, consciente das Leis cósmicas, sendo um com o Pai, repassou-nos – aos homens –, lições eternas que, vivenciadas, curam a alma enferma, integrando-a nas Leis da Vida.

Impressionam-nos as dores que atingem o corpo passageiro, do qual zelamos como se fosse ele o ser eterno, imperecível. Confundimo-nos com a veste física e nos iludimos nessa prisão passageira que é a carne.

Ainda hoje – passados dois mil anos de Sua vinda entre nós –, nos comportamos assim. Mesmo aqueles que nos dizemos religiosos!

Não atribuímos importância às gravíssimas enfermidades da alma, tais como o egoísmo, a vaidade, a ambição, a maldade, a ignorância, geradoras de todas as dores humanas. Somos cegos para elas, individual e coletivamente.

Cumpre-nos efetuar a reforma íntima, traduzindo em atos saudáveis o efeito das lições do Evangelho.

Um canto de unha inflamado nos tira o sossego e nos leva a concentrar energias para curar esse “grave” mal. Ocupamo-nos do acessório e relegamos o essencial ao esquecimento.

Daí sofrermos, repetindo velhos erros que nos devolvem antigas e reiteradas enfermidades aos sucessivos corpos.

Buscamos a cura dos efeitos, ignorantes de que as causas dessas enfermidades estão localizadas na alma.

Recorremos a Jesus sempre como Médico de corpos, quando Ele é o Médico Integral, o Divino Terapeuta, que veio para curar almas enfermas.

Enquanto não Lhe seguirmos as prescrições, renovando-nos por dentro, as mazelas serão nossas companhias permanentes, a nos indicar, pelos efeitos, que trazemos em nós as causas desses desequilíbrios.

Jesus, com ensinamentos e exemplos, buscou convencer-nos de que o objetivo único da vida é o da prática do bem. Esta é Sua receita de Amor para a cura definitiva de almas até hoje doentias.

Quando as aviaremos, eis que jamais falham?

Os preceitos do Evangelho têm caráter científico. Se os observarmos, veremos que esta é Verdade incontestável!

Quando, enfim, teremos como objetivo único de nossa vida a prática do bem, como nos indica a preciosa lição contida em O Livro dos Espíritos

 

Referências: 

1.     KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. – 1ª edição Comemorativa do Sesquicentenário – Rio de Janeiro: FEB, 2006, Q. 860.

2.     VIEIRA, Waldo. Seareiros de Volta. Por diversos Espíritos. 3. ed. FEB, 1976. A lei da morte, p. 184/5.


 



 


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