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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 334 - 20 de Outubro de 2013

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 



Destrutoterapia

“O ódio é o filho predileto da selvageria que permanece em a natureza humana. Irracional, ele trabalha pela destruição de seu oponente, real ou imaginário, não cessando, mesmo após a derrota daquele.” – Joanna de Ângelis.

 
Tenho certeza absoluta de que você não entendeu o título desse artigo. Eu também não entenderia. “Destrutoterapia” é uma proposta de a pessoa extravasar a ira que está sentindo em um determinado momento, através de destruir alguma coisa e pagando por isso. Melhor reproduzirmos o trecho de uma reportagem contida na revista Seleções Reader´s Digest de junho de 2013, contida nas páginas 86 a 93. A ira, como explica a reportagem citada, foi catalogada como um dos Sete Pecados Capitais pelo papa Gregório em 590 d.C. 

“Todo dia, Donna Alexander observava uma série de clientes entrar na sua Sala da Raiva, quebrar tudo, de televisores a manequins, e sair contente, sorrindo. E eles pagam até 75 dólares pelo privilégio.

Vi muitas brigas quando era menina, explica ela. Assim, pensei que, se houvesse um lugar para extravasar a raiva, o mundo seria melhor.

A destrutoterapia, como costuma ser chamada, é uma forma de gerenciar a raiva considerada controvertida pelos profissionais de saúde mental, mas a população em geral parece gostar. Na Espanha, empresários organizaram eventos ao ar livre em que os moradores locais pagam entrada e usam marretas para destruir carros, eletrodomésticos e computadores. Em Berlim, dois artistas projetaram a Máquina Liberadora da Raiva que, com a inserção de moedas, estilhaça automaticamente pratos por 1 dólar ou copos de cristal por 20 dólares. 

Estudos mostram que a supressão crônica da raiva pode provocar pressão alta, doença cardíaca, depressão e transtornos do sono. Quando essa raiva sai, solta-se o vapor emocional da panela de pressão da vida. Para quem é casado, um pouquinho de ira pode até salvar a vida. Um estudo da Universidade de Michigan verificou que casais que regularmente tiram os problemas do peito vivem mais do que aqueles que os internalizam.

A ira construtiva também pode ter impacto positivo na carreira. A pesquisa mostra que ela pode alimentar a ambição, influenciar negociações, inspirar sensação de controle e dar status mais alto, enquanto os que engolem a frustração têm o triplo da probabilidade de admitir que se desapontaram e que não têm mais chance de progredir.” 

Obviamente que essas soluções apontadas na reportagem são opostas às da Doutrina que professamos. Locais pagos para extravasar o sentimento da ira apenas reforçam esse desequilíbrio do Espírito que deve ser combatido, dominado e eliminado e jamais alimentado. O extravasamento da ira é responsável por muitos crimes no trânsito, no relacionamento entre os casais, no relacionamento casual entre as pessoas. Podemos considerar que a ira é caminho certo para o ódio e esse, como ensina Joanna no início do artigo, é sinal da selvageria que ainda carregamos dentro de nós, impedindo a nossa felicidade e a daqueles que conosco se relacionam.

Um contraponto à proposta da “destrutoterapia” é a página de Emmanuel intitulada Se todos perdoassem.

“Imaginemos, por um minuto, que maravilhoso seria a Terra, se todos perdoassem!...

Se todos perdoassem, a ventura celeste começaria de casa, onde todo companheiro de equipe doméstica perceberia que a experiência na reencarnação é diferente para cada um e, por isso mesmo, teria suficiente disposição para agir em apoio dos associados da edificação em família, a fim de que venham a encontrar o tipo de felicidade pessoal e correta a que se dirigem.

Se todos perdoassem, a guerra seria automaticamente abolida do Planeta, de vez que o ódio seria erradicado das nações, com a solidariedade traçando aos mais fortes a obrigação do socorro aos mais fracos, não mais se verificando a corrida de armamento e sim a emulação incessante à fraternidade entre os povos.

Se todos perdoassem, a saúde humana atingiria prodígios de equilíbrio e longevidade, porquanto a compreensão recíproca extinguiria o ressentimento e o ciúme, que deixariam, por fim, de assegurar, entre as criaturas, terreno propício à obsessão e à loucura, à enfermidade e à morte.

Se todos perdoarmos, reformaremos a vida na Terra, apagando de todos os idiomas a palavra ‘ressentimento’, para convivermos, uns com os outros, acreditando realmente que somos irmãos diante de Deus.” 

É uma proposta bastante diferente essa de Emmanuel, não é verdade?

À “destrutoterapia”, propomos o amorterapia de Joanna de Ângelis. Ei-lo:

“Amorterapia – eis a proposta de Jesus.

A ignorância deve ser combatida e o ignorante educado.

O crime necessita ser eliminado, mas o criminoso merece ser reeducado.

As calamidades de quaisquer expressões precisam ser extirpadas, no entanto, os seus prepostos, na condição de doentes, aguardam amparo e cura.

O amor não acusa, corrige; não atemoriza, ajuda; não pune, educa; não execra, edifica; não destrói, salva.

O amorterapia é a solução que te está ao alcance. Não apenas te proporcionará a recuperação da saúde, se te encontras enfermo, como te fortalecerá para que evites adoecer”. 

Ao invés de procurarmos um local pago para a “destrutoterapia” de Donna Alexander, que tal abrirmos um local para o amorterapia dentro de nós?

A entrada é gratuita...



 


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