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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 334 - 20 de Outubro de 2013

EVERALDO FERRARO
everaldoferraro@gmail.com
Niterói, RJ (Brasil)

 
 



Tempestades em família


Um antigo ditado diz que quando um não quer dois não brigam. Se é fácil entender o significado desse conselho, seu exercício na prática já não se mostra do mesmo modo. Temos observado explosões de cólera desfechadas por um ou ambos os cônjuges, a partir de situações verdadeiramente irrelevantes. Comprovamos, igualmente, a presença de entes invisíveis atiçando o fogo a manifestar-se em labaredas formidáveis, de difícil extinção. Indagamos, então: onde a felicidade conjugal?

Deparamos, noutro dia, com um aconselhamento tão simples quanto embasado em experiência de quem originou: “Se você for solteiro e deseja casar para ser feliz, não case, permaneça solteiro; se você for solteiro e pensa em casar para fazer alguém feliz, então case e você será feliz”.

Fácil deduzir, a partir dessa premissa, a importância da renúncia na obtenção da felicidade por parte de qualquer um, quando coloca o outro no centro de suas cogitações e não poupa esforços em proporcionar-lhe pequenas e constantes satisfações. Nesse clima, difícil a intromissão de seres indesejáveis.

Para o espírita, vale considerar outra questão: é na família que travamos as maiores batalhas: lá encontramos amigos e inimigos do passado, que ressurgem com simpatias e antipatias, proporcionando-nos paz ou desassossego, ensejando estes últimos a ativação de nosso potencial de amor e compreensão, tolerância e perdão, estreitando laços que serão outras tantas asas a nos elevar no espaço imensurável da própria alma.

Sabemos da dificuldade de alguém se revestir da blindagem necessária contra quem tem o hábito mórbido de remoer coisas desagradáveis do passado ou tocar com estilete algum ponto que machuca. O resultado é quase sempre a devolução virulenta à provocação. Costuma-se dizer que não se apaga fogo com gasolina. Quem fere, quem provoca, quem inicia uma discussão deve ser levado à conta de necessitado de paciência e tolerância. O silêncio, em tais casos, é antídoto comprovadamente eficaz.

Presenciou, certa vez, um médium vidente, duas sombras que se punham junto a cada cônjuge, estimulando a contenda. Lembrava jogo de pingue-pongue, onde as ofensas deslizavam céleres de parte a parte, para alegria de um cortejo de outras sombras, que exultavam pelo desfecho que esperavam.

O “orai e vigiai” ainda é a recomendação atualizada de nosso Mestre Jesus. A prece emite ondas de paz a espraiar-se no lar, partindo de quem mantém sintonia com as forças do Bem.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita