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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 332 - 6 de Outubro de 2013

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)

 
 



Assassinato da família paulistana e os ensinos espíritas


Alguns acontecimentos abalam toda a sociedade  e chocam a opinião pública tamanha a frieza e crueldade dos seus protagonistas. E a mídia, claro, faz seu papel de informar, algumas vezes de forma correta, outras de maneira bem sensacionalista, o que colabora sobremaneira para que se criem bandeiras, times, com algumas pessoas torcendo fanaticamente contra e outras a favor dos protagonistas da notícia em voga.

Culpado! – dizem alguns.

Monstro! – asseveram outros.

Foi esse ou aquele! – afirmam precipitados.

No entanto, a verdade não raro está oculta, encoberta por uma bem tramada história. E vamos nós no embalo a emitir julgamentos com pálidos conhecimentos do que de fato ocorreu.

A Doutrina Espírita, porém, tem o papel e dever  de dar o contraexemplo em face das notícias sensacionalistas e acordar as pessoas para a realidade.

No caso da família da zona norte de São Paulo, que teve todos os seus membros assassinados de forma brutal no dia 5 de agosto de 2013 e suspeitas de que foi um jovem de 13 anos o autor de tamanha barbárie contra a própria família, o que diz o Espiritismo a respeito de fatos como este?

Bem, tendo Jesus como modelo e guia, o Espiritismo ensina que, embora não seja proibido ter opinião, é preciso, ao externá-la, usar a caridade e não julgar. Exatamente! Não julgar, porquanto não conhecemos a verdade, não sabemos mesmo se foi o garoto o autor do crime, e diante de nossa ignorância não podemos emitir palavras apenas por emitir, sem compromisso com a caridade, ou pensamentos que só irão afetar os envolvidos em tão trágico acontecimento.

Somos seres que pensam, e nosso pensamento tem enorme poder, atinge o outro, colabora ou ajuda a desestabilizar almas que já estão em conflito.

Allan Kardec comenta em A Gênese: “Que um homem tenha, por exemplo, a ideia de matar um outro, por impassível que seja seu corpo material, seu corpo fluídico é posto em ação pelo PENSAMENTO do qual reproduz todas as nuanças; ele executa fluidicamente o gesto, o ato que tem o desejo de realizar; seu PENSAMENTO cria a imagem da vítima, e a cena inteira se pinta, como num quadro, tal qual ela está em seu espírito”.

Observe que temos grande responsabilidade sobre o que pensamos, as atitudes têm início sempre em nossa mente. Daí por que devemos ter a prudência para não lançarmos dardos mentais aos Espíritos envolvidos em acontecimento tão doloroso.

Infelizmente nossos pensamentos são um tanto quanto indisciplinados e nada caridosos, e, em face de atitudes infelizes dos outros, lá estamos nós a lançar nossos julgamentos, não raro impiedosos.

Qual a postura de um cristão?

A de tranquilidade, evitando qualquer exasperação e, se possível, orar para os envolvidos, a fim de que a prece feita de coração possa alcançá-los e suavizar um pouco suas dores.

Se procurarmos praticar a empatia, ou seja, nos colocarmos no lugar do outro, verificaremos que fatos assim podem acontecer em nossa família, com nossos afetos. Como, então, gostaríamos que os outros agissem? Urrando palavras de ódio, afirmações sem certeza da verdade? Ou preferiríamos que guardassem silêncio ante nossa dor e nos respeitassem, orando para que o tempo auxilie-nos a superar tão intrincado drama?

Obviamente que quereríamos a caridade, a postura serena e cristã.

Recado dado. Não sabemos o dia de amanhã, não sabemos o que nos espera e o que o futuro nos reserva.

O notável Shakespeare tem pensamento interessante: “Deixe vir o que me aguarda”.

O que será que nos aguarda no futuro? Definitivamente, não sabemos. Sabemos apenas que necessitaremos da caridade alheia, de preces e muito amor para superarmos os nossos próprios desafios.

Pensemos nisto.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita