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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 332 - 6 de Outubro de 2013

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 



Síria: atacar ou não atacar?
 


A busca do contato entre encarnados e desencarnados na história da Humanidade sempre existiu como bem o sabem os espíritas. E esse contato não aconteceu apenas entre as pessoas humildes. Não. Os grandes líderes de Nações importantes se envolveram com esse contato tanto para o bem, como para o mal.

No livro de Hermínio C. Miranda, O Que É o Fenômeno Mediúnico, temos várias e interessantes citações desses fatos. Vamos tentar resumi-los.

O célebre presidente norte-americano Abraham Lincoln mantinha contato com os desencarnados, como narra o livro de Nettie Colburn Maynard – Was Abraham Lincoln a espiritualist? – que descreve a mediunidade exercitada dentro da famosa Casa Branca e em outros locais, e que tiveram consequências decisivas em fatos importantíssimos na guerra entre os Estados do Sul e do Norte naquele país, na chamada Guerra da Secessão. Obviamente que o filme sobre Lincoln não abordou esse aspecto. Pouco importa. Creiam ou não, os Espíritos exercem a sua influência sobre os encarnados, não dependendo, para isso, do aval da nossa crença.

No livro mencionado, é relatado que as forças militares que defendiam os ideais de unidade e liberdade do presidente Lincoln estavam esgotadas. Muitas mortes, clima hostil, afastamento dos familiares, alimentação precária levavam os soldados a desobedecer às ordens recebidas. Ameaçavam retirar-se daquele quadro extremamente infeliz dos campos de batalha. Tendo colocado esses fatos, os Espíritos que se comunicavam através da médium Nettie Colburn, fizeram uma proposta ao presidente norte-americano. Se ele quisesse, como queria, que os militares prosseguissem no cumprimento do dever, que ele próprio em pessoa se fizesse presente na frente de batalha. Que Lincoln tomasse conhecimento pessoalmente das dificuldades que enfrentavam, que os ouvisse e apoiasse para que os soldados sentissem o presidente ao seu lado e não como um comandante distante e indiferente à sorte deles. Lincoln aceitou a sugestão dos Espíritos e a guerra tomou outro rumo. Uma infusão de ânimo naqueles homens desgastados física e psicologicamente fez com que os ideais do presidente saíssem vitoriosos dos campos de batalha. O mesmo livro nos relata que foi em atenção a uma mensagem da espiritualidade que o presidente americano promulgou a emancipação da população negra daquele país. Também é deveras conhecido o episódio onde Lincoln vê o seu próprio velório através de um sonho premonitório.

O presidente Franklin Roosevelt foi alertado através de uma comunicação mediúnica sobre a precariedade da sua saúde física por um Espírito que revelou o seu nome como sendo Marguerite Le Hand, secretária particular de Franklin e que desencarnara dois anos antes. Roosevelt morreu no mês anunciado pelo Espírito, ou seja, no dia 12 de abril. Ele comunicou-se pouco tempo depois de desencarnado revelando que esteve consciente no seu próprio funeral, mas que apenas foi notado pelo seu cão Scottie, que rolava na grama de maneira incompreensível para todos os encarnados presentes no enterro. Esse mesmo presidente americano, após seu desencarne, manteve contato através de uma médium com o eminente estadista canadense, Machenzie King, conforme relatado no livro de Geraldine Cummings, Mind in life death, orientando o amigo a não se ausentar da vida pública porque tinha muito ainda o que realizar nessa posição.

A tragédia de Dallas que vitimou o presidente Kennedy foi prevista pela senhora Jane Dixon por via mediúnica, em que ela via uma nuvem negra pousada sobre a Casa Branca.

O assassinato do Imperador Júlio César foi previsto profeticamente (mediunicamente) por um adivinho, diz Will Durant no seu livro Caesar and Christ. Obviamente não foi levado a sério. Tendo o Imperador encontrado com o adivinho na rua, teria dito a ele que as previsões não haviam se consumado, prevendo sua morte para idos de março daquele ano remoto. O adivinho, tranquilamente, respondeu ao Imperador que o mês ainda não havia se encerrado e que ele, o Imperador, deveria tomar muito cuidado. E antes que março se fosse, Júlio César foi assassinado como previsto.

Ensina ainda o eminente Hermínio C. Miranda no livro citado no início desse artigo – O Que É o Fenômeno Mediúnico – que o autor Trevor Ravenscroft, no livro The spear of destiny, que Hitler era assessorado por uma legião de Espíritos de pouca evolução, encarnados e desencarnados, em todos os desatinos que cometeu ao longo de sua vida. Ocorria o intercâmbio mediúnico entre os encarnados e desencarnados com o planejamento das tragédias que se sucederam durante a segunda guerra mundial. O próprio ditador nazista seria portador de determinadas faculdades mediúnicas que possibilitavam o trânsito das ideias negativas do plano espiritual para o lado material da existência.

Ora, se essa influência, tanto para o bem como para o mal, sempre se fez presente ao longo da história da Humanidade, por que acreditar que ela não mais ocorreria nos dias atuais, se continuamos a existir como Espíritos encarnados e desencarnados, sintonizando-nos da maneira como resolve o nosso livre-arbítrio?

No episódio que envolve atualmente os Estados Unidos e a Síria, que os bons Espíritos, uma vez mais, consigam sugerir ao presidente norte-americano a opção pela paz, porque, evidentemente, o lado da sombra tenta fazer o seu papel, instigando à guerra.

As bombas ou o diálogo pacífico responderão qual o lado vencedor em mais esse episódio em que o destino do mundo está em jogo.
 

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita