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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 332 - 6 de Outubro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 3)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. O sono é, realmente, indispensável ao refazimento orgânico?

Sim. O sono é necessário para o refazimento orgânico, o restabelecimento de energias do corpo e o reequilíbrio das funções que o acionam. Contudo, logo que o corpo adormece, afrouxam-se os liames que atam o Espírito à matéria, e ele se desprende, parcialmente, rumando para os lugares e pessoas aos quais se vincula. (Temas da Vida e da Morte - Vida, Sono e Sonho, pp. 25 e 26.)

B. Desprendido do corpo físico, para onde se dirige o Espírito durante o sono corpóreo?

Muitos Espíritos, durante o sono, dirigem-se aos ambientes de felicidade e progresso, onde se cultiva o bem, o bom e o belo. Mas há aqueles que, habituados aos pensamentos ultrajantes ou obscenos, em que se comprazem, são levados aos redutos do crime ou de perversão, onde se lhes ampliam as percepções negativas. Crimes vergonhosos e programas vis são concertados nesses ambientes espirituais, que pululam nas cercanias da Terra, onde se urdem obsessões e vinditas em clima de perversidade sob o comando de mentes implacáveis. (Obra citada - Vida, Sono e Sonho, pp. 26 e 27.)

C. Preparar-se para dormir é importante?

Sim. Um programa bem organizado para antes de dormir constituirá emulação para que o Espírito, no ato do desprendimento, possa dirigir-se a regiões felizes e contactar Entidades nobres, conquistando os tesouros da paz, da aprendizagem, da ação relevante, enquanto o corpo repousa. (Obra citada - Vida, Sono e Sonho, pp. 27 e 28.)

Texto para leitura

9. Os conflitos da criança por culpa dos pais imaturos - Desde que não esteja ainda concluída a reencarnação, o Espírito ouvirá e entenderá as sugestões positivas que lhe são apresentadas, o amor que lhe é oferecido e toda a gama de afeição que lhe é destinada. Muitas vezes um conflito sexual se origina, na criança, em face da decepção da mãe que esperava um varão e recebeu uma menina, ou vice-versa, e, vítima de imaturidade, declara seu desagrado, explodindo em pranto injustificado, assim chocando o recém-chegado, que lhe recebe o rechaço, vindo a exteriorizá-lo, mais tarde, em forma de conflito. Sempre é tempo, no entanto, de reconsiderar-se a atitude, reconciliando-se com o ser menosprezado, graças ao grau de amor e à força do bem que se coloque no relacionamento afetivo lúcido, quando ele estiver dormindo, portanto, em situação receptiva. O inconsciente receberá as novas informações, que serão arquivadas e ressumarão, posteriormente, de forma agradável e cordial, estruturando a personalidade infantojuvenil e proporcionando-lhe mais amplas aquisições que logrará com o tempo, conduzido por aqueles a cujo lado recomeça a caminhada redentora. Mesmo na adolescência, quando não se soube agir antes, deve-se tentar recuperar o filho, reconquistá-lo, conversando com ele, em estado de sono, perseverando-se em um relacionamento tranquilo e gentil, também durante a fase em que esteja desperto, agindo com amor ao invés de reagir com ira ou zombaria, quando ele apresente seus conflitos, suas dificuldades. O importante no caso não será o ato de falar, pura e simplesmente, mas a empatia, o contributo da emoção afetuosa com os quais a palavra se carregue, para alcançar a finalidade a que se destina. Por fim, é preciso que a carga de certeza do êxito se faça presente, conforme enunciou Jesus: “Tudo é possível àquele que crê”, para que os resultados felizes coroem a empresa do amor. (Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 22 e 23.)

10. O sono é uma espécie de treino para a morte - Já se disse, com muita propriedade, que o sono é uma forma de morte. Nesse sentido, diariamente, o homem, ao deitar-se, realiza, ainda que inconscientemente, um treino para esse fenômeno biológico terminal. De modo semelhante ao que ocorre na morte, em que o Espírito só se liberta com facilidade do corpo mediante conquistas anteriores de desapego e renúncia, reflexões e desinteresse pelas paixões mais vigorosas, no sono há uma ocorrência equivalente, pois que o ser espiritual possui maior ou menor movimentação conforme as suas fixações e conquistas. O Espírito sempre está em ação, até onde podemos concebê-la. A inatividade não se encontra presente nas Leis da Vida. Mesmo nos momentos de repouso, o Espírito se movimenta atraído por aquilo que mais lhe diz respeito. O sono é, portanto, uma necessidade para o refazimento orgânico, o restabelecimento de energias do corpo, o reequilíbrio das funções que o acionam. Logo que o corpo adormece, e, às vezes, mesmo antes do sono total, afrouxam-se os liames que atam o Espírito à matéria, e ele se desprende, parcialmente, rumando para os lugares e pessoas aos quais se vincula. Graças a essa movimentação, quando retorna ao domicílio carnal, traz as impressões e lembranças que imprime no cérebro, constituindo-lhe o complexo capítulo dos sonhos. Detendo-nos apenas nos fenômenos oníricos de ordem espiritual, estes preservam uma correlação entre o estado de evolução do ser e os acontecimentos de que participa. Num recinto de pessoas vadias, os que ali se encontram comprazem-se nos mesmos gostos. O mesmo se dá num local reservado à cultura ou às artes, à fé ou ao trabalho. Há leis de afinidades que respondem pelas aglutinações sócio-morais-intelectuais, reunindo os seres conforme os padrões e valores nos quais se demoram. Parcialmente liberto pelo sono, o Espírito segue a direção dos ambientes que lhe são agradáveis durante a lucidez física, ou onde gostaria de estar, caso lhe permitissem as possibilidades normais. Em tal circunstância, pode viajar com os seres amados, que reencontra além da cortina carnal, participando dos seus estudos e realizações, aprendendo lições que lhe ficarão em gérmen, penetrando, inclusive, nos registros do passado e do futuro. (Vida, Sono e Sonho, pp. 25 e 26.)

11. Os contatos durante o sono nem sempre são agradáveis - É desse fato que decorre a aquisição de informes que o Espírito desconhecia, sejam do passado, sejam relacionados com o futuro, dando margem às retrocognições e precognições, do agrado dos modernos pesquisadores das ciências paranormais. Ele defronta também, ao mesmo tempo, pessoas conhecidas nos redutos aonde vá, estabelecendo admiráveis fenômenos de comunicação entre vivos na esfera física. Nem sempre, porém, as viagens em corpo espiritual, durante o sono, levam aos ambientes de felicidade e progresso, onde se cultiva o bem, o bom e o belo. Mais facilmente, em razão do hábito dos pensamentos ultrajantes, obscenos e brutais, os Espíritos que se comprazem nisso arrebatam o encarnado e levam-no aos redutos do crime e da perversão, onde se lhes ampliam as percepções negativas. O indivíduo inspira-se, ali, naquelas regiões de vandalismo e promiscuidade psíquica, e depois traz para o comportamento diário as aberrações que busca. Crimes vergonhosos e programas vis são concertados nesses ambientes espirituais, que pululam nas cercanias da Terra, onde se urdem obsessões e vinditas em clima de perversidade sob o comando de mentes implacáveis, que ditam as normas de ação, para que se cumpram os planos nefastos. Quando o Espírito mantém resistências, que o resguardam da vulgaridade e da aberração, retorna desses antros de réprobos e padece pesadelos horripilantes. Contudo, se já chafurda nos mesmos ignóbeis comércios de insensatez e loucura, volve ao corpo aturdido, embora fixado no que lhe cumpre executar, como autômato que foi, vítima de hipnose profunda. Acentue-se, porém, que esta não lhe é imposta, pois que foi buscada espontaneamente. (Vida, Sono e Sonho, pp. 26 e 27.)

12. Preparar-se para dormir é muito importante - O inverso disso também ocorre amiúde, quando o homem aspira aos ideais de enobrecimento da Humanidade, tornando-se instrumento dos promotores da evolução no mundo. As suas horas de sono são aproveitadas para engrandecimento dos ideais, amadurecimento das aspirações, enriquecimento dos planos do bem. E pelo fato de ter mais aguçadas as faculdades da alma, encontra ímpares satisfações nesses colóquios e visitas, graças aos quais se encoraja e felicita, podendo levar os labores adiante com alta dose de valor, que aos demais surpreende. Tal como ocorre no fenômeno da morte, no qual a consciência passa por um torpor, perturbação que é variável, de acordo com as conquistas de cada um, a lucidez durante o sono, nas experiências oníricas, está a depender da densidade vibratória das emoções com que se pauta a vida, no cotidiano. Assim, um programa bem organizado para antes de dormir constituirá emulação para o Espírito, no ato do desprendimento, transferir-se a regiões felizes e contactar Entidades nobres, conquistando os tesouros da paz, da aprendizagem, da ação relevante, enquanto o corpo repousa. É de bom alvitre, pois, que o homem se disponha a cooperar com os Benfeitores da Humanidade nas suas obras fomentadoras do progresso, participando dos seus empenhos com tal ardor que, em retornando ao corpo, permaneça telementalizado por eles, dando curso ao empreendimento na esfera carnal. Diante de realizações enobrecedoras na Terra, pode o Espírito prosseguir, ao desprender-se pelo sono, sob a tutela dos seus Guias Espirituais, corrigindo enganos e adquirindo mais amplos recursos e entendimento para promover esse trabalho, que não deve ser interrompido. (Vida, Sono e Sonho, pp. 27 e 28.) (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita