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Esperanto em destaque
Ano 7 - N° 332 - 6 de Outubro de 2013
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Londrina, PR (Brasil)
 

 

Reações psicológicas ao Esperanto 

Nesta semana ficamos felizes de encontrar um texto traduzido do esperanto pelo caro samideano Edvaldo Sachett da Silva. Trata-se de parte da obra de Claude Piron, a qual, na verdade, já possui tradução para o português em livro impresso, mas que não podia ser encontrada na internet.

Além de uma aula sobre a aversão que muitos têm ao idioma internacional neutro, é uma verdadeira aula de Psicologia.

Convidamos o leitor a conhecer o texto a partir do link a seguir, como também a ler um pouco do que já se publicou nesta sessão em outras oportunidades, inspirado nesse grande autor que já habita a espiritualidade. 

http://esperanto-uniplac.blogspot.com.br/2010/01/reacoes-psicologicas-ao-esperanto.html 

Nas fronteiras entre o Esperanto e o mundo  

É estranho como o Esperanto faz surtir as mais diferentes reações nas pessoas que dele ouvem falar. Contudo, entre tantas, duas delas chamam destacada atenção - certamente pela força do antagonismo que têm entre si. 

Na mesma semana experimentamos ambas, trazidas inesperadamente pelos ventos da surpresa. Tratemo-las em ordem crescente e, por que não, transcendente. 

A primeira foi uma rejeição imediata de terceiros em conversação que de fato não lhes pertencia. Rejeitou-se não só o idioma como a ideia que ele propõe, - e o estranho a constatar é que geralmente assim o é entre professores de línguas. Porém, aqui não nos interessam os pormenores da ação e seus desdobramentos no campo íntimo das tergiversações do ser, mas, sobretudo, o fenômeno em si, a rejeição de inopino, o desdém espontâneo, sem cálculo e com certa dose de ferocidade, assim como o experimentam vez ou outra os vendedores e os idealistas – e sem dúvida os esperantistas costumam ter algo dos dois. Em casos como esses, é uma reação que costuma se manifestar como uma careta mal-disfarçada, um comentário irônico que quer pôr termo à conversa, desferido de cima para baixo, com esgar em imagem e som. O célebre esperantista e psicólogo Claude Piron desse fenômeno já tratou em seu Reações Psicológicas ao Esperanto. 

Tal ato não é agradável de presenciar, contudo é uma lição a se aprender, de modo a não agirmos da mesma maneira com nossos semelhantes em assuntos de outra ordem. “Apresente os argumentos, estampe-lhes nas faces umas verdades” – indignam-se uns, entretanto, em vista das circunstâncias, que proveito disso se tiraria, senão raivas momentaneamente expressas como em um duelo e mais tarde revividas como em ferimento aberto. Será que o Esperanto tem honra a ser lavada ou já se elevou acima da gritaria e dos gemidos das contendas ruidosas? 

Preferimos acreditar no convencimento que se opera, ou pelo arrastamento da força do exemplo e das proporções que este possa ganhar, ou pelos argumentos acolhidos pela generosidade daquele que sinceramente os procura. Afinal, o Esperanto conta com 126 anos de progresso e processo, sem pressa, mas firme e constante, fazendo tremular no vento das adversidades, desde 1887, seu ideal primeiro, almejado para o mundo e vivido entre os que, pacífica e conscientemente, já lhe aderiram à forma e à causa. Verdade seja escrita: que ninguém é obrigado a pensar e viver de igual maneira, fosse desse modo, o Esperanto nem existiria... 

No entanto, transcendamos para a segunda experiência que ilustra uma outra reação, mais aberta, livre das amarras do ceticismo intransigente e da falta de crença tanto na humanidade, como no futuro e na iniciativa de idealistas, que a exemplo de Zamenhof e de tantos outros, contribuíram para alterar a paisagem de incontáveis corações e mentes. Tratamos aqui da empolgação espontânea daqueles que se apaixonam pelo ideal da comunicação neutra e fraterna, vencendo as dificuldades iniciais que envolvem o aprendizado de qualquer idioma, dispostos a constatar que, sim, um mundo novo, mais humano e democrático é possível. 

Em sintonia com essa perspectiva, como que a fazer lembrar que a humanidade é plural em pontos de vista e fragmentada em idiossincrasias, recebemos, no mesmo dia da primeira experiência, um e-mail da leitora Marilene Saenz, residente em Westport – CT, EUA, solicitando-nos material para o aprendizado do idioma. Junto à solicitação, liam-se palavras de manifesto carinho ao idioma internacional. Um suspiro aliviado... Que bom! -, pois, contrariamente ao que costuma parecer tantas vezes, a opinião de um não traduz o sentimento de todos. 

Entre ambos os pareceres, elegemos não simplesmente o que nos reforça as convicções, mas o que vem de mãos dadas a bailar com a esperança, aquela mesma que tingiu de verde uma estrela e se pregou bem firme no nome de um idioma, o qual desde sempre olhou para humanidade naquilo que ela poderia demonstrar de melhor: o gesto gentil da boa vontade e do respeito entre os povos.  

À Marilene e aos demais leitores interessados em aprender esperanto:  

Curso de esperanto para baixar no computador (com áudio): 

http://www.kurso.com.br/elshuto.php?pt  

Outros cursos de esperanto on-line: 

http://pt.lernu.net/kursoj/index.php 

Programa Mia Amiko: 

http://esperanto.brazilo.org/wp2/aprenda/mia-amiko/ 

Congresso, Pipoca e Esperanto 

No 91º Congresso Universal de Esperanto, realizado em 2006, em Florença, na Itália, foi lançado o filme Gerda Malaperis (Guerda desapareceu), do diretor brasileiro Joe Bazilio. A obra cinematográfica teve por inspiração livro homônimo de 1983, do renomado esperantista Claude Piron (1931 – 2008). 

Mas, se você não esteve no congresso, não imagine que as possibilidades de assistir ao filme já estejam perdidas, pois ele está a um clique de você. Antes de clicar, entretanto, sugerimos que prepare uma pipoca.  

http://www.youtube.com/watch?v=9GGdi_nFQA0&feature=related 

Livros de Claude Piron  

Assim se escreveu sucintamente sobre Claude Piron na Wikipédia:  

“Claude Piron foi linguista, psicólogo e tradutor para as Nações Unidas (de chinês, de inglês, de russo e o espanhol para o francês) de 1956 a 1961. Após sair da ONU, trabalhou para a OMS (organização mundial de saúde) em toda parte do mundo, assim como sendo um prolífico autor de trabalhos em Esperanto. Piron falava a língua de Zamenhof desde a infância e tinha usado o Esperanto em muitos países, incluindo Japão, China, Uzbequistão, Cazaquistão, e alguns países da África, da América Latina, e em quase todos os países europeus.”  

Sua obra, contudo, diz-nos muito mais:  

Livros em HTML: http://rano.org/piron/ 

Livros em outro formato: http://www.skoob.com.br/autor/5839-claude-piron 

André Luiz: ... converter o trabalho em alegria.  

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.  

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:  

Ĉu vi volas vivi pace kaj esti feliĉa? Tiam nuligu definitive la ideon pri posedo: Posedo kaj ĵaluzo estas alligo, malsekureco, agresemo. Tio ne estas amo.” 

“Você quer viver em paz e ser feliz? Então, anule definitivamente a ideia sobre posse: Posse e ciúme  são amarras, insegurança, agressividade. Isso não é amor.” 

Eis a mais nova:

“Kiam laboranto faras el laboro ĝojon, la laboro transformiĝas en la ĝojon de la laboranto.” 

Até a próxima!
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita