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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 331 - 29 de Setembro de 2013

JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal

 
 



O homem, o cientista,
o espírita

 

Hernani Guimarães Andrade foi o maior cientista espírita conhecido. Nasceu a 31 de Maio de 1913 e desencarnou (faleceu) em 25 de Abril de 2003. Este ano fez 100 anos do seu nascimento. Sendo o maior cientista espírita, para muitos é um ilustre desconhecido, pois apesar de muito solicitado era discreto. Deixou vasta bibliografia e obra, a ser confirmada pela “ciência oficial” acerca da existência do Espírito. Venha conhecê-lo. 

Hernani Guimarães Andrade, com antepassados portugueses, nasceu em Araguari, no Estado de Minas Gerais (Brasil), tendo vivido grande parte da sua vida em São Paulo, onde faleceu, na cidade de Bauru.

Pai de 4 filhos, desempenhou a função de engenheiro em empresas do Estado Brasileiro até aos 70 anos de idade.

Paralelamente fundou o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), que serviu de base para muitas pesquisas de índole científica, o que lhe granjeou a respeitabilidade científica no Brasil e pelo mundo afora.

Deixou vasta bibliografia onde, nunca escondendo a sua condição de espírita, dava a cara em congressos, simpósios, cartas, monografias, apresentando sempre as teses espíritas fundamentadas nas bases científicas do saber atual.

Encontramos isso nas pesquisas de reencarnação, de casos de crianças que se lembram de vidas passadas, nos casos de “poltergheist”, entre tantas outras obras sobre parapsicologia, transcomunicação instrumental (TCI – comunicação com os Espíritos através de aparelhos electrônicos), Kirliangrafia (fotografia de um campo energético que envolve os seres vivos), e durante cerca de 40 anos pesquisou o campo biomagnético que envolve os seres vivos, criando a teoria do Modelo Organizador Biológico (MOB), criando aparelhos laboratoriais (Tensionador Espacial Magnético – TEM). Trabalhando com bactérias, conseguiu provar que a existência do MOB favorecia a “reencarnação” das bactérias, o que, a confirmar-se no futuro, será, sem dúvida, uma descoberta que ficará nos anais da história, demonstrando assim a veracidade das assertivas espíritas.

Era colaborador assíduo do jornal “Folha Espírita”, de S. Paulo, Brasil, foi membro da “American Society for Psychical Research” (ASPR) e da “Society for Psychical Research” – Londres (SPR); efetuou conferências na Argentina, Monte Carlo e Tóquio, além de inúmeros locais em solo brasileiro, e mantinha contato com várias organizações e particulares de todo o mundo.

Dois dos mais conceituados pesquisadores mundiais em reencarnação (não espíritas) – o Dr. Hemendra Nath Banerjee (Índia) e o Dr. Ian Stevenson (EUA) – deslocaram-se ao Brasil (entre outros pesquisadores) a fim de conhecerem, acompanharem e intercambiarem com as atividades do engº Hernani G. Andrade. Foi igualmente consultor técnico-científico para muitos trabalhos universitários. 

“O dedo serve para apontar a Lua. O ignorante olha para o dedo. O sábio olha para a Lua.”

Noutros livros, utilizou o pseudônimo alemão Karl W. Goldstein, o americano Lawrence Blacksmith e o francês Sergivan Du Marrick, e gostava muito de citar uma frase de um mestre Zen, que diz: “O dedo serve para apontar a Lua. O ignorante olha para o dedo. O sábio olha para a Lua”.

Após o falecimento da sua esposa D. Cyomara, casou-se com a Drª Suzuko Hashizume que, além de esposa, foi a sua colaboradora nas suas pesquisas científicas.

Tornou-se espírita aos 16 anos de idade, atraído pela racionalidade e pela coerência da doutrina espírita, e estudou exaustivamente as obras clássicas do Espiritismo (Gabriel Delanne, Léon Denis, Ernesto Bozzano, Camille Flammarion, William Crookes, Alexandre Aksakoff, Charles Richet, Crawford, Cesare Lombroso, Albert de Rochas e tantos outros), examinando as experiências e teorias dos metapsiquistas e dos parapsicólogos na busca da realidade e da essencialidade do Espírito.

Aos livros “A Teoria Corpuscular do Espírito”, “Novos Rumos à Experimentação Espirítica” e “Psi Quântico”, podemos juntar muitos outros sobre reencarnação, imortalidade do Espírito, ensaios científicos, num acervo de conhecimentos que decerto serão a antecâmara da descoberta do Espírito, por parte da “ciência dita oficial”.

Quem teve o privilégio de com ele privar pessoalmente ou por carta, realça a sua modéstia, integridade moral, austeridade intelectual, prudência, sabedoria e, principalmente, a sua incomparável generosidade.

Hernani Guimarães Andrade não era apenas um cientista respeitado internacionalmente, mas também um espírita assumido, sem receios da crítica farisaica, e um homem bom, vivenciando assim os 3 ângulos da doutrina espírita: ciência, filosofia e moral.

Como todas as grandes almas, sempre trabalhou na retaguarda dos holofotes, nunca se pondo em “bicos de pés”, sendo por isso, ainda, o cientista espírita – ilustre desconhecido – para muitas pessoas…
 


 


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