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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 7 - N° 330 - 22 de Setembro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Temas da Vida e da Morte

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 1)

Iniciamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares
 

A. Qual é, nas palavras de Allan Kardec, a bandeira do Espiritismo?

Eis as palavras escritas pelo Codificador da doutrina espírita: “A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a Humanidade”. (Temas da Vida e da Morte, Considerações Espíritas, pp. 10 a 12.)

B. Como se dá a planificação para a reencarnação?

No tocante à reencarnação, a planificação é quase infinita e obedece a critérios que decorrem das conquistas morais ou dos prejuízos ocasionais de cada candidato. Na generalidade, existem estabelecidos automatismos que funcionam sem maiores preocupações por parte dos técnicos em renascimento, e pelos quais a grande maioria dos Espíritos retorna à carne, assinalados pelas próprias injunções evolutivas. Ao lado desse automatismo das leis da reencarnação, há programas e labores especializados para atendimento de finalidades específicas. Os candidatos em nível médio de evolução, antes de serem encaminhados às experiências terrenas, requerem a oportunidade, empenhando nisso os melhores propósitos e apresentando os recursos que esperam utilizar, a fim de granjearem a bênção do recomeço, na bendita escola humana. Examinados por hábeis e dedicados programadores, que recorrem a técnicas especiais de avaliação das possibilidades apresentadas, são eles submetidos a demorados treinamentos, de acordo com o serviço a empreender,  com  vistas ao bem-estar da Humanidade, após o que são selecionados os melhores, o que reduz a margem de insucesso. (Obra citada, Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 13 e 14.)

C. Os filhos programados para um determinado casal convivem com os futuros pais na Erraticidade?

Quando o planejamento é feito com antecedência, os membros do futuro clã convivem, primeiro, na Erraticidade, de onde partem já com a família adredemente estabelecida. Em outros casos, se os futuros genitores já estão reencarnados, é feita, de acordo com a ficha pessoal do candidato, pesquisa sobre aqueles que lhe podem oferecer guarida, dentro dos mapas cármicos, providenciando-se necessários encontros ou reencontros na esfera dos sonhos. (Obra citada, Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 14 e 15.)  

Texto para leitura 

1. O estudo do Espiritismo é uma necessidade premente - No prefácio da obra, Manoel P. de Miranda diz-nos que o estudo sistematizado do Espiritismo constitui hoje, e assim o será no futuro, “uma necessidade que não deve ser postergada sob qual for o motivo que, aparentemente, se apresente como justificado”. “Ciência experimental e de observação – assevera Miranda –, utiliza-se o Espiritismo de metodologia especial para penetrar no mecanismo dos fenômenos mediúnicos e da reencarnação, fenômenos naturais e universais, desse modo equacionando um sem número de questões que aturdem e envolvem incontáveis criaturas.” A doutrina dos Espíritos, filosofia otimista, que resulta do estudo dos fatos, estrutura-se em postulados nobres e nos enseja larga cópia de conhecimentos, que podem ser aplicados no comportamento do homem, alterando para melhor a sua existência e preparando-o para os cometimentos futuros. “Fundamentado moralmente na ética sublime do Cristo – afirma o autor –, é a religião do amor e da caridade, que se converte em superior conduta pessoal, reaproximando a criatura do Seu Criador, nesse inexorável fatalismo para o qual ruma, que é a felicidade. Simples, nas suas colocações e esclarecimentos, exige meditação e análise, a fim de que o aprendiz adquira segurança de fé e lógica decorrente da razão, de modo a compreender as problemáticas da vida, desafiadoras, complexas, vencendo-as com equilíbrio, discernimento e paz.” Manoel P. de Miranda refere-se à necessidade que tem o Espírito de armar-se de experiências iluminativas, através da reencarnação, para poder, quando delinquir, retornar expiando e reparando, avançando sempre rumo à perfeição. Identificando e mostrando-lhe as elevadas finalidades da vida, o Espiritismo conscientiza-o da necessidade do esforço pessoal constante, para superar as más inclinações que ele traz e trabalhar as aspirações nobres que devem transformar-se em realidades. (Considerações Espíritas, pp. 9 e 10.) 

2. Espiritismo cristão é a bandeira kardequiana - “O Espiritismo – assevera Miranda – preenche todas as lacunas do conhecimento, apresentando oportunas propostas de renovação e de esclarecimento libertador. Sempre remontando às causas, oferece a meridiana luz que aclara os enigmas do pensamento e preenche os espaços deixados pelas ciências, que estudam os efeitos, tudo num processo natural de penetração nas realidades da vida.” Eis o objetivo deste livro, que representa valiosa contribuição – considerada pelo autor modesta – ao estudo de várias questões da atualidade. Manoel P. de Miranda selecionou alguns temas e os analisou à luz da Doutrina Espírita que, mantendo-se sempre atual, constitui um filão aurífero inesgotável, que nos oferece cada vez mais recursos de libertação e felicidade. Na parte final de seu prefácio, o autor relembra-nos magistral ensinamento colhido na obra kardequiana: “Se o Espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação da Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir melhorando as massas, o que se verificará geralmente, pouco a pouco, em consequência do aperfeiçoamento dos indivíduos. Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade? De que serve ao avarento ser espírita, se continua avarento; ao orgulhoso, se se conserva cheio de si; ao invejoso, se permanece dominado pela inveja? Assim, poderiam todos os homens acreditar nas manifestações dos Espíritos e a Humanidade ficar estacionária. Tais, porém, não são os desígnios de Deus” (O Livro dos Médiuns, item 350, 52a edição da FEB). E na sequência o autor adiciona as sábias palavras com que Kardec fechou o item 350 do referido livro: “A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a Humanidade”. (Considerações Espíritas, pp. 10 a 12.) 

3. O planejamento da reencarnação - A planificação para a reencarnação é quase infinita e obedece a critérios que decorrem das conquistas morais ou dos prejuízos ocasionais de cada candidato. Na generalidade, existem estabelecidos automatismos que funcionam sem maiores preocupações por parte dos técnicos em renascimento, e pelos quais a grande maioria dos Espíritos retorna à carne, assinalados pelas próprias injunções evolutivas. Ao lado desse automatismo das leis da reencarnação, há programas e labores especializados para atendimento de finalidades específicas. Os candidatos em nível médio de evolução, antes de serem encaminhados às experiências terrenas, requerem a oportunidade, empenhando nisso os melhores propósitos e apresentando os recursos que esperam utilizar, a fim de granjearem a bênção do recomeço, na bendita escola humana. Examinados por hábeis e dedicados programadores, que recorrem a técnicas especiais de avaliação das possibilidades apresentadas, são eles submetidos a demorados treinamentos, de acordo com o serviço a empreender,  com  vistas ao bem-estar da Humanidade,  após o que são selecionados os melhores, o que reduz a margem de insucesso. Os que não são aceitos, voltam a cursos de especialização para outras atividades, especialmente de equilíbrio, com que se armam de forças para vencer as más inclinações defluentes das existências anteriores que se malograram, bem como para  a aquisição de valiosas habilidades que lhes repontarão, futuramente, no corpo como tendências e aptidões. (Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 13 e 14.) 

4. Determinismo e livre-arbítrio - De acordo com a ficha pessoal do candidato, é feita, concomitantemente, pesquisa sobre aqueles que lhe podem oferecer guarida, dentro dos mapas cármicos, providenciando-se necessários encontros ou reencontros na esfera dos sonhos, se os futuros genitores já estão reencarnados, ou diretamente, quando for um plano elaborado com antecedência, no qual os membros do futuro clã convivem, primeiro, na Erraticidade, de onde partem já com a família adredemente estabelecida. Executada a etapa de avaliação das possibilidades e a aproximação com a necessária anuência dos futuros pais, são meticulosamente estudados os mapas genéticos de modo a facultarem, no corpo, a ocorrência das manifestações físicas como psíquicas, de saúde e doença, normalidade ou idiotia, lucidez e inteligência, memória e harmonia emocional, duração do cometimento corporal e predisposições para prolongamento ou antecipação da viagem de retorno, ensejando, desse modo, probabilidades dentro do comportamento de cada aluno à aprendizagem terrena. “Fenômenos de determinismo – afirma o autor – são estabelecidos com  margem a alternâncias decorrentes do uso do livre-arbítrio, de modo a permitir uma ampla faixa de movimentação com certa independência emocional em torno do destino, embora sob controles que funcionam automaticamente, em consonância com as leis do equilíbrio geral.” Travam-se debates entre o futuro reencarnante e seus fiadores espirituais, expondo-se as dificuldades a enfrentar e os problemas a vencer, nascendo daí a euforia e a esperança em relação ao futuro. É assim que, em clima de prece, entre promessas de luta e coragem, sob o apoio de abnegados Instrutores, o Espírito mergulha no oceano compacto da psicosfera terrena e se vincula à célula fecundada, dando início a novo compromisso. Os que o amam, na Espiritualidade, ficam expectantes e interessados pelos acontecimentos, preocupados pelos sucessos que ocorrerão, e buscarão interceder nas horas graves, auxiliando nos momentos mais difíceis, encorajando sempre... (Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 14 e 15.) (Continua no próximo número.)

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita