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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 329 - 15 de Setembro de 2013

LEDA MARIA FLABOREA
ledaflaborea@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 



Aproveita!
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro
da Divina Grandeza

“(...) Se alguém diz ‘eu amo a Deus’, e não ama seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, que não viu?”. (I João, 4:20.)

 
Hoje veio-nos à mente a sublimidade e o amor de Deus por todos os Seus filhos e ficamos pensando que entre o berço e o túmulo, entre o nascer e o morrer, tantas vezes quantas forem necessárias, nessas inúmeras vindas e idas, na conquista da evolução espiritual, tudo isso acontece para nos tornarmos pessoas cada vez melhores. Somos, portanto, abençoados com recursos que nos facilitam o caminhar no tempo, viajantes que somos na eternidade da Vida... E não podemos desperdiçar esses benefícios, ao contrário, necessitamos colocá-los a nosso serviço e a serviço de todos aqueles que nos acompanham na caminhada evolutiva.

O Pai, em Sua infinita misericórdia, concede-nos o tempo, o conhecimento e as oportunidades para que tenhamos mais segurança nesse processo. Todavia, não fornece tão-somente os instrumentos; mostra-nos, também, o caminho através do ensinamento de Jesus, de que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, de fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem. Eis aí a expressão mais completa da caridade, porque ela resume todos os deveres para com o próximo. E não se pode ter, neste caso, guia mais seguro do que, tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo.

Quando Jesus convida a todos nós à prática da caridade, não deixa nenhuma dúvida ou indecisão a respeito do que pretendia. Ensinava o amor aos discípulos, e esse ensinamento ainda ressoa em nossos ouvidos, porque, diante de uma situação que exige tomada de posição, sabemos o que fazer, ainda que não tenhamos consciência disso. As eternas palavras do Mestre Jesus estão gravadas em nosso coração. Então, não basta dizer onde está o Cristo, onde estão Suas palavras; é indispensável mostrá-lo na Sua própria exemplificação. Quantos de nós, na busca do Mestre, percorremos templos e altares, mudando de crenças, imaginando que percorrendo outro caminho, O encontraremos; entretanto, um pouco mais adiante, percebemos que mudamos apenas o trajeto e não a perturbação que toma conta do nosso ser, como também não encontramos alívio na angústia da procura.

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Divina Grandeza, diz Emmanuel. É importante, por isso, aproveitarmos as lutas e as dificuldades do caminho para nos expandirmos, dilatando nosso círculo de relações e de ações. Prossegue o estimado benfeitor espiritual, lembrando que as oportunidades para construção do bem procedem de Deus; mas o aproveitamento está em nós.

Temos urgência em aprender para podermos esclarecer aqueles que ainda estão mergulhados na ignorância da luz; necessitamos entesourar bens morais, tesouros perenes para melhor ajudar aqueles que nos procuram o coração amoroso; é imprescindível crescermos em entendimento para proteger a quem necessita e, sobretudo, educarmos os nossos sentimentos para sermos servidores mais conscientes e mais úteis na Seara do Senhor.

As bênçãos recebidas precisam e devem ser compartilhadas, espalhadas para iluminar o caminho dos que estão ao nosso redor e dos que nos seguem os passos. Somos responsáveis pelos que nos acompanham, e será através dos nossos exemplos que cumpriremos as tarefas às quais fomos chamados a executar.

Todos os pedidos que fazemos ao Alto são válidos, mas é na prática do “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” que nos elevaremos e teremos condição de nos tornar pessoas melhores, mais fraternas e mais felizes.

O discípulo sincero sabe que dizer é fácil, mas que é difícil revelar os propósitos de Jesus. Sabe que é preciso fazer antes de ensinar ou de falar. E para ensinar ou garantir a nossa crença no divino Amigo, é fundamental alcançarmos a essência dos Seus ensinamentos, examinando o seu conteúdo e, a partir daí, colocá-los em prática no esforço diário na busca da elevação espiritual.

E que essência é essa? É sermos compreensivos – já que temos algum conhecimento desses ensinamentos – com aqueles que ainda os ignoram; vigilantes e pacientes, serenos e bondosos com os enfermiços de todos os quilates, estejam eles entre nossos familiares, amigos, companheiros de trabalho ou, simplesmente, aqueles que nos cruzam o caminho. Em síntese, o exercício da caridade para com todos, buscando o amor fraterno, espontâneo, ardente e puro.

Entretanto, muitos de nós demoramos no problema sem encontrar a solução.

O que fazer, então? Onde está o Cristo? Emmanuel recorda-nos que é necessário buscá-lo no santuário interior. É necessário que, individualmente, ouçamos o aviso do apóstolo João e nos enchamos de ardente caridade, uns com os outros.

Muitas vezes, não entendemos ainda a caridade, a não ser aquela que distribui ou reparte algum pão aos desfavorecidos da sorte, através de recursos monetários, ou ainda que aguarda as grandes catástrofes para fazer o bem. Quantos de nós, em verdade, só nos movimentamos quando estimulados pelas campanhas publicitárias através da mídia? Evidentemente, não podemos discutir as intenções louváveis daqueles que ainda assim agem, mas é preciso que entendamos que a dádiva da caridade precisa ser tão extensa quanto sua sublimidade.

O apóstolo Paulo de Tarso indica-nos que a “a caridade, expressando amor cristão, deve abranger todas as manifestações de nossa vida”. Dessa maneira, estender a mão e distribuir reconforto é apenas o início da execução dessa tarefa interior.

Todas as potências do Espírito devem estar presentes nesse processo, porque existe caridade, também, no falar com doçura e espírito fraterno; no ouvir com atenção aquele que nos fala, para que ele sinta que suas palavras são importantes para nós; há caridade no impedir com tranquilidade e equilíbrio que alguma mente desavisada escolha caminhos tortuosos, às vezes de difícil retorno; no favorecer toda iniciativa de trabalho evolutivo, não importa quem seja – amigo ou desafeto; há caridade no esquecer a ofensa recebida para não perturbar e desarmonizar nossa saúde física e mental; e no recordar, sempre, que não estamos sozinhos no trabalho com Jesus.

Meus irmãos, procuremos o Mestre dentro de nós, realizando o serviço a que fomos chamados a executar, por mais humilde nos pareça, pois não importa, em verdade, qual atividade cada um de nós exerce nessa existência redentora. Em qualquer uma, poderemos fazer o que o Cristo nos ensinou. E mesmo que não nos entendam a caminhada, Deus nos acompanha o devotamento o tempo todo.

Necessário se faz que tenhamos gravado em nossos corações o chamamento do Meigo Rabi da Galileia, para que, ao pronunciarmos Seu nome, não nos esqueçamos de atender a Sua recomendação de nos amarmos uns aos outros como Ele nos ama.

 

Bibliografia:

EMMANUEL (Espírito); Pão Nosso – [psicografado por] F. C. Xavier – 17ª ed. – FEB – Rio de Janeiro/RJ – lições 31 e 99.

Caminho Verdade e Vida; [psicografado por] F. C. Xavier – 17ª ed. - FEB – Rio de Janeiro/RJ – lição 19.

Fonte Viva; [psicografado por] F. C. Xavier – 31ª ed. - FEB – Rio de Janeiro/RJ – 2005, lição 122.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita