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Brasil
Ano 7 - N° 329 - 15 de Setembro de 2013
MARTHA RIOS GUIMARÃES 
marthinharg@yahoo.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 

 

Centro Espírita Gabriel Ferreira,
65 anos

Fundado em 1948, o Gabi mantém como sua principal
característica a fidelidade à obra kardequiana
 
 

O Centro Espírita Gabriel Ferreira – que recebeu este nome para homenagear um dos mentores da Casa e de sua fundadora – foi oficialmente criado em 10 de agosto de 1948, fruto da mediunidade de Aparecida Faria, que atraía muitas pessoas à sua residência. A instituição localiza-se na Rua Kaneda, 474, na Vila Maria, em São Paulo (SP). O Centro é também chamado, pelas pessoas que nele trabalham, por um apelido carinhoso: Gabi. 

À época de fundação, as reuniões do Centro se resumiam a exposições sobre o Evangelho, seguidas de Passe, bem como Tratamento Espiritual, até hoje existente, às quartas-feiras. A reunião é privativa e possui a mais antiga equipe da sociedade. 

Desde o início foi percebida a importância do trabalho junto a crianças e jovens, tendo o próprio mentor da Casa solicitado a criação do setor. Ao longo da existência da instituição, o trabalho foi iniciado e encerrado por várias vezes, até que em 1992 foi retomado e cresceu até atingir o patamar atual, em que a equipe DIM ministra cursos para Educadores de todo o Estado e também em outros Estados e até países, estes ministrados à distância, através da Internet. 

Década de 1950  

No ano de 1954 nasceram na Casa os primeiros cursos da Doutrina Espírita e, ainda, nos anos 50, foi criada a reunião de segunda-feira pela manhã, destinada principalmente a mulheres que não podiam ir ao Centro à noite. A reunião mantém-se até os dias atuais. 

Em 1959 surgiu última reunião da década de 50: a de Vibrações,  ocorrida todo dia 15 de cada mês e que visa auxiliar os que enfrentam problemas de saúde física. 

As atividades de Assistência e Promoção Social, bem como os Eventos, sempre estiveram presentes, gerando repercussão no meio espírita e proporcionando oportunidades de trabalho aos integrantes da Casa Espírita. 

Décadas de 1960 a 1980 

Em 1963 foi adquirido o terreno onde funciona a sede social. O primeiro espaço foi um salão no piso inferior e, em 1979, foi construído o salão principal, que passou por reforma em 2002, ficando com o aspecto que hoje conhecemos.

Os cursos, que se iniciaram de forma tímida, ganharam reforço em 1981 e, desde então, as turmas se reúnem todas as terças e quartas-feiras para aprofundar os conhecimentos em torno das obras básicas e demais clássicos doutrinários.

Entre os anos de 1981 e 1983 funcionou no Centro um Berçário que atendia as mães da região que não tinham onde deixar seus filhos enquanto trabalhavam. Já um dos mais tradicionais trabalhos do Gabi, o Bazar Beneficente, iniciou-se em 1984. 

Década de 1990 

A partir de 1991 a reunião de sexta-feira passou a ter o formato atual, com expositores convidados e, no ano seguinte, a Biblioteca Circulante foi organizada nos moldes que hoje conhecemos, tendo quase mil títulos (dos mais variados gêneros literários) disponíveis aos seus associados.

Entre 1993 e 2009 foi distribuída sopa a moradores de rua e entre 1993 e 1997 a Casa  ofereceu cursos de datilografia. No ano de 1996 a reunião

Grupo de artesanato

Alguns itens produzidos pelo grupo

Parte dos integrantes dos grupos de estudo

Curso para educadores espíritas infantojuvenis

Intervalo do Cine Gabi

Encontro de trabalhadores da casa

Cia. de Dança Gabi

Comemoração do aniversariantes do mes

Parte do grupo de crianças e jovens

de segunda-feira (20 horas) se consolidou como importante fonte de informação e, em 1999, criou-se a reunião de sábado, destinada aos que não podem comparecer ao centro nos dias de semana.

Anos 2000 

Um outro grupo mediúnico surgiu em 2000, às quintas-feiras, e no ano de 2006 foi criada a Cia. de Dança Gabi. Nesse mesmo ano a mais jovem reunião pública, a de quarta-feira, surgiu na Casa. Foi também em 2006 que se inaugurou a Galeria Espírita Vasículo Gomes, assim batizada para homenagear outro mentor  do Centro. 

Em 2010 surgiram as sessões do Cine Gabi, onde o público pode escolher o filme que prefere assistir. Após a exibição, o público é convidado a debater o conteúdo da fita à luz da Doutrina Espírita. Ou seja, a iniciativa alia lazer e estudo da mensagem espírita. 

No ano de 2011 o CE Gabriel Ferreira tornou-se mais conhecido no meio espírita com o lançamento da obra «Comece pelo Comecinho», de Martha Rios Guimarães, que relata a forma de trabalho do setor de Infância e Mocidade utilizada na Casa. 

No ano de 2013 o grupo de artesanato iniciou seu belo trabalho, cujas peças são, posteriormente, vendidas em bazar gerando verbas para as atividades do CE Gabriel Ferreira. 

O Gabi visto de fora 

Todos sabemos o carinho que nós, que fazemos parte do Gabi, sentimos pela nossa Casa Espírita. Por causa disso, perguntamos a algumas pessoas do movimento espírita o que pensam sobre o C. E. Gabriel Ferreira.

Eis, a respeito, alguns depoimentos: 

“Do alto de seus 65 anos de existência o CE Gabriel Ferreira é uma das instituições que ajudaram a consolidar o Movimento Espírita de Unificação paulista. Como palestrante, tenho a oportunidade de conhecer várias instituições espíritas.  Ao  conhecer  o  Gabi senti-me acolhido, fazendo parte daquela família. Isso só é possível acontecer quando o grupo é unido e sincronizado, de forma que transcenda suas fronteiras e acolha quem chega. O CEGF é um Centro exemplar por atender bem todos os públicos que ali chegam e, também, formar líderes para a Causa Espírita. Parabéns a todos que integram a Casa. Que continuem sendo um farol irradiando a Doutrina Espírita a todos.” – Jeferson Betarello, escritor e pesquisador espírita, integrante da USE Distrital Pirituba e da USE Regional São Paulo. 

“O Gabi é democrático na medida certa, uma vez que em seu espaço usufruímos de liberdade para expor nossa opinião. Um centro se faz  com pessoas. E o Gabi possui uma equipe de trabalhadores digna, entusiasmada e, sobretudo, amiga. Parabéns amigos!” – Sidney Batista, primeiro Secretário da USE Estadual São Paulo e Presidente da USE Distrital Pinheiros. 

“Todos que colaboram com o Gabi devem saber que são construtores de sua história. Muitos chegaram, alguns foram embora, outros ficaram. Porém, quem passou pelo CE Gabriel Ferreira nunca o  esquecerá porque essa Casa não é só paredes. Ela tem vida, como todos nós. Sou muito grato por ter conhecido o Gabi porque ele me ajudou a ser melhor. Parabéns a todos!” - Wladisney Lopes, do Departamento do Livro da USE Estadual São Paulo. 

“Fiquei muito impressionado com vários aspectos do Gabi, principalmente com a Galeria Espírita (que nunca vi em Casa Espírita alguma) e com o carinho com que tratam as crianças e jovens. Desejo aos amigos do Gabi serenidade e força para continuarem semeando Jesus.” - Wellington Balbo, escritor, articulista e palestrante, da USE Bauru

Vê-se por meio deste breve resumo que ao longo do tempo a instituição mudou, se adaptou, viu pessoas irem embora, outras chegarem, mantendo sempre firme seu propósito principal: estudar e divulgar a Doutrina Espírita segundo a base deixada por Allan Kardec, principal estrela da instituição.

 

Nota da autora:  

As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Viviane Albuquerque. 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita