WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 329 - 15 de Setembro de 2013

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
klardec@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)

 
 



A receita de Santo Agostinho


Segundo Santo Agostinho, em “O Livro dos Espíritos”, livro terceiro, capítulo XII, “para se melhorar nesta vida e resistir ao arrastamento do mal”, a receita é o “conhecimento de si mesmo”. Propõe ele um exercício rigoroso e honesto de autoavaliação moral que nos mostra o avesso de nós mesmos. Esta parece ser a chave da ciência do bem viver.

Através deste critério podemos aferir o quanto ainda estamos submetidos ao império das influências da matéria; o quanto o egoísmo e suas derivações predominam em nossa alma; e que mudanças em nós não podem mais ser adiadas. A indicação do exercício individual visa, contudo, à toda a humanidade. Melhorando-se as partes, transforma-se o todo, esse é o princípio.      

A experiência na matéria é necessária para o desenvolvimento do Espírito no trabalho de construção da própria personalidade; para isso renasce muitas vezes, conhecendo o bem e o mal. A matéria o tem enlaçado desde sempre no processo natural e compreensível da evolução. Sai do caminho, percorre atalhos, retorna a ele... Mas há um momento na sua trajetória em que, “percebendo as coisas” como são verdadeiramente, delibera chegar.

A partir daí, o Espírito terá que limpar o entulho íntimo: humanizar-se, se soltar das garras materiais que, como ventosas, o tem mantido preso ao plano das sensações.  Progressivamente vai adentrando no pensar, sentir e fazer mais espiritualizados. Esse continuum de desenvolvimento do ser integral (espírito, mente, corpo) agrega objetivamente valores novos que o fazem agora ver o mundo (a vida) sob o prisma ético-moral da solidariedade e fraternidade universais.

As reencarnações cuidam, num processo mais ou menos longo e sofrido, da depuração do Espírito, aprimorando suas potencialidades. Mas, o que Santo Agostinho quer com seu exercício é acelerar o encontro de cada um dos seus irmãos terrenos consigo mesmos, para que criem vida nova e renovem logo a face do mundo.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita