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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 329 - 15 de Setembro de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 



Papa Francisco e os reais valores da vida


Nascido Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco é o 266º papa da Igreja Católica e o atual chefe do Vaticano, sucedendo ao papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de fevereiro de 2013.

Acostumados a ter papas europeus, os católicos do mundo inteiro agora reverenciam um papa sul-americano, com grande carisma e notável popularidade, seguidor das pegadas luminosas de Francisco de Assis, e que já está sendo chamado de o papa dos pobres.

Em visita ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco cativou a todos com a sua simplicidade, própria das Almas Boas. Nada de luxo nem de primazia, nada de ostentação ou privilégios.

Aqui, suas palavras encontraram eco em todos os corações onde se aninham a fé, a esperança, a caridade, a fraternidade e o amor ao próximo. Ele quis estar sempre perto do povo, sentindo o calor e o abraço de cada um. “Não sinto medo”, disse, justificando que assim como a mãe quer estar sempre perto do filho para beijá-lo, abraçá-lo, a Igreja, que também é mãe, não pode estar longe de seus filhos. “Mãe por correspondência, por decreto, onde já se viu?”. Assim, também explicou que não podia estar em contato com o povo que tanto queria reverenciá-lo, dentro de uma caixa de vidro, como foi o caso do papamóvel, que mandou que tirassem os vidros das laterais.

Interessante o seu pensamento sobre a solidariedade, que “parece um palavrão”, mas não é. Já muito antes de Jesus, Aristóteles (384 a 382 antes de Cristo) dizia que “O homem é um animal social”. Séculos mais tarde, Jesus mostrou a força da união quando escolheu doze Apóstolos para ajudá-lo na divulgação de seus ensinamentos. E, no século 19, Allan Kardec, no capítulo sobre a Lei de Sociedade de O Livro dos Espíritos, disse que “Nenhum homem dispõe de faculdades completas e é pela união social que eles se completam uns aos outros, para assegurar seu próprio bem-estar e progredir. Eis por que, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados”.

Neste ponto, é interessante relembrarmos por que o papa Francisco preferiu permanecer residindo na Casa Santa Marta, uma espécie de casa de hóspedes para bispos, padres e leigos. “Não gosto de viver só. Gosto de estar perto das pessoas e de levar uma vida normal.”

O papa Francisco deixou-nos lições necessárias, ante os valores que vivemos hoje na Terra, frutos de uma época de transição. Como se lê no último capítulo de A Gênese, de Allan Kardec, “para que os homens sejam felizes sobre a Terra é necessário que ela seja povoada apenas por Espíritos encarnados e desencarnados que apenas queiram o bem. E o bem maior, como vemos nos exemplos deixados por Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Francisco Cândido Xavier, é a prática da caridade.

Sim. O papa Francisco falou sobre a necessidade de união de todas as religiões cristãs, em que deve sobressair a prática da caridade. Chamou a atenção para o apego exagerado ao dinheiro, o ouro ao qual referiu-se Bezerra de Menezes, na mensagem Problemas do Mundo, do livro O Espírito da Verdade (FEB), psicografia de Francisco Cândido Xavier: “O mundo está repleto de ouro. Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres. Mas o ouro não resolve o problema da miséria”. (...) “Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura; e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio edificante é o Evangelho de Jesus, no coração humano.”

Neste sentido, o papa Francisco também falou sobre o jovem e sobre a criança desamparada, que Carmem Cinira lembrou nestes primeiros versos de Infância e Caridade, poema psicografado por Jorge Rizzini, incluído na obra Antologia do Mais Além:

Ó vós, que já trazeis no coração

A santa Luz do Cristianismo puro,

Vede a infância perdida!

Pelo caminho duro da Vida,

Em meio à perdição

Estão jogadas pelas ruas

Milhares de crianças seminuas

Pedindo pão!
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita