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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 328 - 8 de Setembro de 2013

LAURET GODOY 
godlau@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 



Dona Amália Domingo Soler
 


Há mulheres que merecem respeito, aplauso e gratidão, por terem precedido, sempre, àqueles que marcaram e marcam a história da humanidade com exemplos de fé, caridade e amor. Essas tornaram-se mães, pelo abençoado mecanismo da procriação física. Outras geram filhos no coração, alimentando-os com leite do puro amor, acobertando-os com o agasalho da compreensão, incentivando-os com palavras de esperança. Dentre estas últimas, emerge Dona Amália Domingo Soler, que acalentou sofredores como se estivesse embalando os próprios filhos.

É para Dona Amália Domingo Soler, paradigma de Mulher Espírita, a nossa homenagem.

Ela nasceu em Sevilha, Espanha, no dia 10 de novembro de 1835. Aos 10 anos, já órfã de pai, escrevia poesias e atuava como costureira. O excesso de trabalho provocou a perda da visão, que aos poucos foi sendo recuperada. Aos 25 anos de idade, com o desencarne da mãe, viu-se completamente só, caminhando por um verdadeiro vale de lágrimas. Mudou-se para Madri e, de lá para Barcelona, onde faleceu em 29 de abril de 1909.

Frágil, pobre, sofrida, Amália buscou amparo na religião. Percorreu vários caminhos e, se as necessidades do corpo foram satisfeitas, a alma permaneceu faminta da verdade. O Espiritismo engatinhava timidamente, mas quando Amália o encontrou, a ele entregou-se incondicionalmente. Obteve da doutrina codificada por Allan Kardec o abençoado pão que vinha buscando com tanta ansiedade.

Em 1872, com o artigo A Fé Espírita, publicado na primeira página do jornal El Critério, estreou no jornalismo de uma Espanha eminentemente católica. Provocou polêmicas e enfrentou-as galhardamente. Porém, a grande façanha dessa maravilhosa criatura ocorreu no mês de março de 1879, há 134 anos, quando ela fundou o periódico La Luz Del Porvenir. Tratava-se de um semanário espírita exclusivamente feminino, que durante vinte anos fez a luz do porvir chegar a distantes lugares, para aliviar angustiantes almas de encarcerados, enfermos e sofredores.

Jornalista, poetisa e escritora de rara sensibilidade, Dona Amália encadeia as palavras de forma simples, elegante e otimista. Suas histórias e colocações são, ora diretas e chocantes como a realidade trágica da vida, ora espontâneas e alegres como um riacho no meio do bosque.

Essa mulher valente, ousada, fraterna, brilhante, sofrida, que na juventude chegou a pensar em suicídio, usou a arma da certeza, a lança eficaz da inteligência e o escudo forte da fé para defender o Espiritismo. E o fez com o vigor de todas as palavras que a imortalizaram por meio das Memórias do Padre Germano, Palavras do Alvorecer, Minha Vida e outras publicações.

De 1872 a nossos dias, Dona Amália Domingo Soler prova que O Espiritismo vem recordar aos homens a única lei eterna: o Amor. Lei que ela cumpriu em todos os artigos e incisos.

No encerramento desta pequena homenagem empregaremos para a Dama-Forte do Espiritismo no século 19 as mesmas expressões que ela usou, para concluir o belo poema que compôs para Allan Kardec:

"Bendita Dona Amália Domingo Soler.
Bendita sejas..."

Bendita sejas, para todo o sempre.
 

Lauret Godoy é autora dos livros Maravilhosos Encontros com Eurípedes Barsanulfo e Irmão Lourenço e Legionários do Além, Editora Meca. 
 


 


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